Corintiano, achei uma beleza a definição de Juca Kfouri – também corintiano – na Folha de Hoje em uma seção que recebeu o Título SER OU NÃO SER.
Diz ele: “SER corintiano não se explica, se sente. É estado d´alma, para quem crê em alma”.
No mesmo espaço, rachei o bico de rir com José Roberto Torero: “E NÃO SER é ter dois times a cada rodada – o seu e o que joga contra o Corinthians.”
Na linha do Juca, colo pedaço do texto que publiquei aqui há exatamente um ano, no 99º aniversário:
Há mais de trinta anos, fui de São Paulo ao Maracanã para assistir às quartas de final do Corinthians contra o Fluminense, salvo engano. Programa de fanático de carteirinha: o ônibus nos deixou na porta do Estádio quarenta minutos antes do Jogo e voltou para S. Paulo, meia hora depois de o jogo terminado. Cerca de 15 horas de viagem para assistir a 90 minutos de futebol.
Pois bem, adivinhe quem estava na torcida bravamente enfrentando todo esse sofrimento!!!
Sempre que me recordo desse fato, me emociono. Escrevendo a respeito, então, nem se fale.
Pensou??? Pense mais um pouco…
Resposta: Um cego!!!
Outra definição curiosa a respeito de torcer para um time de futebol foi dada por um amigo, também corintiano. Diz ele: o sujeito muda de tudo na vida: muda de mulher, muda de profissão, muda de religião; de partido ou crença política, isso nem se fale. A única coisa a qual o sujeito é eternamente fiel é ao seu time de futebol.
E curioso, como comentei na época, é que em todas essas outras circunstâncias há imensa formalidade, verdadeiros “rituais de iniciação/ de passagem”. Já o time de futebol, por qualquer razão que seja, o sujeito se encanta, passa a torcer por ele e não abandona nunca.
Mais uma vez, parabéns para nós, Corintianos de todo o Planeta Terra!!!