Véspera da parada gay, dia de contar historinha engraçada que aconteceu comigo. Todo ano eu repito aqui no Boca.
Lá vai:
Parada Gay, alguns anos atrás. Desde a primeira, fui a algumas edições. Som legal, muita alegria e, além de tudo, não custa nada prestigiar. Lembro-me quando queriam bater o récorde mundial de público. Além do som, havia a meta a ser cumprida. Fui até mais para fazer número e ajudar no récorde, que acabou mesmo sendo batido.
Pois bem, em uma das vezes, de dentro do carro, perto da Rua Cubatão, onde, segundo meus cálculos, deveria estar a marcha naquele momento, pergunto para um grupo de gays que vinha caminhando se o pessoal ainda permanecia pelas redondezas. Eles me informam que a marcha já devia ter chegado ao ponto final, na República, onde seriam encerrados os festejos.
Pensando em voz alta, lastimo. Um deles consola:
– Não desiste, não. Corre lá, quem sabe cê ainda não arranja um namoradinho!!!
Divertindo-me muito, nos dias seguintes, contei para todo mundo o episódio.