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Nome Certo é Tudo

Suponho não ser pecado falar/escrever besteira às vésperas do  Natal.

Assim, lá vai1:

Cris de Souza Postou na facebook:

“A vida é um conto de fodas!”

Lembrei-me de piadinha ótima, com conotação agradável para a  palavra suspeita (talvez a conotação da Cris também seja boa).

Assim, Lá vai2:

O Português comprou um motel e colocou o nome de Nossa Senhora de Fátima.

Não precisa dizer, um fracasso.

Mudou o nome e vivia repleto, filas quilométricas.

  Novo Nome: MOTEL FADOS E FODAS.

Insulfilme – Realidade e Ficção

Permitir que  carros com vidros nigérrimos   circulem pelo país é absurdo que minha cabeça não é capaz de  entender.

Fiz conto a respeito.  Já devo ter escrito aqui várias vezes a sobre o tema.   Vou postar o conto a seguir.  A leitura do conto é mais agradável, assim sugiro que leia primeiro um dos textos abordando aspectos sérios da coisa, digo, infernais insulfilmes.

Bem, antes de passar aos textos propriamente ditos, minha atitude no trânsito nos dias de hoje.

Sempre fui gentil, sobretudo no trânsito.  A pessoa olhava para mim, indicava que queria/precisava entrar na minha frente por qualquer razão que fosse,  eu sorria, acenava que sim com a cabeça ou fazia um de dedão de positivo.  Pois bem, hoje se um motorista com vidros negros no carro encontra algum obstáculo e está precisando mudar de mão e entrar na minha frente, eu não deixo.  Meu raciocínio é simples, lógico e respeitoso: se ele não quer ser visto, faço questão de atender seu desejo e ignorá-lo.

Link para o texto sério –  clique aqui

Lá vai o conto:

Vidros Negros

Laura estava mais do que Feliz com os vidros nigérrimos que acabara de colocar  no seu Golf.  Tão bons, mas tão bons, que, em plena luz do meio dia,  sol a pino, ela mal conseguia  distinguir a cor das pessoas na rua.

Para comemorar a novidade,  Dry Martini com Tanqueray e Noilly Prat, no Tops, sofisticado  bar/restaurante  perto da Rua Augusta.

– D. Laura, mas a senhora caprichou mesmo nesses “vidros filmados”, hein???   Nem vi que era a senhora, disse o Porteiro,  quando ela abriu a porta.

– Segurança, Tião, Segurança…

– Vai com calma nos drinques, viu  D. Laura???!!!

– Tião, cê sabe que nunca bebo mais do que dois drys martinis.  A partir do terceiro, não sou mais eu, é outra pessoa, falou repetindo a frase de algum ator famoso, cujo nome nunca conseguia lembra-se, principalmente depois dos drys martinis…

Medonho e Pimentinha, que moravam no Treme-Treme da Rua Paim, não acreditaram.

Eles beiravam à marginalidade,  vendendo um ou outro objeto de procedência incerta.  Sim, vou dar a eles de lambuja que não saber de onde vinham, notebooks,  Iphones, Ipads, Aifodes,  e todo tipo de gajets que revendiam, sempre por menos da metade do preço das lojas, não seja contravenção.  Crimes, crimes mesmo, assaltos a mão armada, essas coisas,  não eram com eles.

– Aquela delícia vai sair de lá  de dentro bêbada igual a um peru, disse Medonho,  esfregando as  mãos e lambendo os beiços.

– E nós estamos às vésperas do Natal,  Medonho!!!

Caíram na Gargalhada.

– Pimenta, o Espírito de Natal ainda não  baixou em você???

– Lógico,  Medonho.   O próximo lap top que a gente “comprar” vou dar para minha madrinha levar para o orfanato onde ela é voluntária.

– Que generosidade mais mesquinha, Pimenta.  A minha vai ser bem mais generosa, você vai ver!!!

Todo mundo que  trabalhava na região   servindo  os bacanas era chapas deles;   os eletrodomésticos que tinham em suas casas haviam ganho da dupla.

Não enfrentaram  qualquer  dificuldade para  entrar no estacionamento, onde estava  o carro de Laura, umas duas horas depois que  ela havia entregue ao  Manobrista.  Quando ouviram o porteiro gritar o número do cone sobre o Golf, rapidamente, se acomodaram entre os bancos.  Ninguém percebeu coisa alguma.

– Dona Laura, Dona Laura, tô vendo que a senhora  tava mesmo seca por Dry Martini!!!

Os dois riram da gracinha  de Tião.

– Vai com Deus, Dona Carla!!!

– Pode deixar, Deus protege as crianças e os bêbados, no caso bêbadas.  Tchau Tião!!!
Quatrocentos metros depois do restaurante, Carla sente  uma ponta de faca em sua barriga:

– Perdeu, Playboy, Perdeu!!!  Digo,  Playgirl!!!

E gargalharam de mais uma gracinha infame.

– Toca para a Raposo,  lá a gente escolhe um motel.

– Calma Pimenta, calma .  Agora é a hora da minha generosidade de Natal.  Liga pro Tiozinho Teotônio do 51 do nosso prédio, fala para  tomar dois Viagras porque ele vai participar da Festinha com a gente.

No caminho  do restaurante ao Treme Treme da Rua Paim, da Rua Paim até o Motel  Too Much Love, na Raposo, cruzaram com dezenas de policiais.  Ninguém viu ninguém que estava dentro do Carro.

Pimenta, que, como o próprio nome de Medonho denuncia, tinha aparência mais legal,  sentou-se no Banco da Frente. Passou para Laura uma carteira de identidade falsa  que ela entregou na Portaria.  Antes que Carla entrasse com o carro na área dos apartamentos,  falou para a Funcionária:

– Por gentileza, pede um bom Champagne Branco, Um Rosé e quatro taças para nós.

Os três  divertiram-se muito até altas horas.

Ao Abrir a Segunda Garrafa, Teotônio, animado como nunca, saúda:

– Um brinde a vocês  e ao Inventor do Viagra.

– Pimenta, eu não lhe disse que minha generosidade seria muito mais generosa do que a sua???, falou,  orgulhoso,  o senhor Medonho.

No dia seguinte, a primeira providência de Laura foi levar o Golf à Loja de Auto-Peças:

– Arranca logo essa porra de insulfilme do caralho!!!, gritou ao abrir a porta.

Casal de Advogados – Eles se Merecem

Recebi Piada ótima por email de Júnior Bataglini, leitor  assíduo do Boca.    Posso reproduzir,  já que na minha família são/eram  vários advogados, inclusive meu pai.

Lá vai:

Pior do que um advogado é uma ADVOGADA!

Uma advogada vai entrando em um motel com seu amante, quando  vê , de repente, que seu marido vem saindo com outra.
Aí ela grita:

– Aháááááá!
– Maaaaaldiiiiiiiito!
– CafaJeeeeeste!
– Cachooooorrooooo!
– Bem que me avisaram!
– Te pegueiiii, seu sem vergonha!
– E não adianta mentir não. Eu trouxe uma testemunha.Seu cabra safado!

Começa em Motel; Termina em Desaforos Baixo Nível!!!

Diverti-me muito com a cena que presenciei há cerca de duas horas em supermercado da Turiassu (ou Turiaçu – já que em  cada placa da rua há uma grafia).  E, não sei porque, lembrei-me de outro episódio, igualemente divertido.  Diferença, no primeiro caso, os protagonistas são pessoas maduras,  mais de sessenta; no, segundo, como se verá, muito jovens  que,  parece, sabiam muito mais das coisas do que os coroas.

Lá vai a cena de agora há pouco.

A mulher, que se afastara um pouco do marido,  em outra gôndola, volta, mesmo me vendo, não tem o menor pudor de comentar/perguntar para o marido:

– Que cara de bosta é essa???!!!

O caso abaixo, precisa de rápida explicação.  Denise era o nome (fictício) de uma namorada; nós brigávamos demais, mas não havia hipótese de terminarmos o namoro definitivamente.  Lá vai:

Eu e Denise, durante intervalo das sessões de sapatos voando*, na portaria de um motel. A recepcionista, que acabara de dar as chaves para o casal do carro da frente, comenta conosco:
– Puxa, a menina fez dezoito anos ontem e já está comemorando!
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*Ah, meu Deus, vou ser obrigado a outra explicação, que vai quebrar o ritmo das histórias.  Dr. Breno, meu queridíssimo e saudoso analista, dizia:

– Quando eu estiver bem velhinho, vou querer visitá-los   e nem vou poder entrar, tal será a guerra de sapatos. Retomo essa caso do dr. Breno com mais detalhes, prometo.