O novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal – tem verba de R$ 8,4 bilhões de Reais para comprar diversos produtos, desde carteiras escolares até aparelhos de tomografias, passando por Blindados, Retroescavadeiras e Tratores.
O interessante é que os produtos nacionais terão sempre prioridade, desde que custem até 25% a mais do que o similar importado. Dar tal preferência para o produto nacional me lembra dois exemplos na micro-economia; um da minha cunhada, Helena Sampaio Dória, e outro do querido e saudoso amigo Celso Rodrigues.
Celso, homem rico e competente, engenheiro, com Brevê para Pilotar jatos, que até morrer, com idade avançada, administrava fazenda de gado no Acre. Ele explicava com total lógica.
– Recuso-me a comprar carro importado. Não vejo sentido algum em dar emprego para metalúrgico europeu, oriental ou americano ao invés de dar para um brasileiro.
Meu irmão e minha cunhada Helena sempre tiveram uma pequena e ultra-híper produtiva fazenda em Santo Antônio da Platina, norte do Paraná.
Todas as compras para a casa eram e são feitas em Santo Antônio. Naturalmente, as coisas custavam mais do que em S. Paulo. Minha cunhada, com lógica perfeita e Senso de Justiça, explicava mais ou menos o que dizia o Celso:
– A fazenda produz lucro. É lógico que as compras devem ser feitas na própria cidade que nos permite ter uma fazenda rentável.
Outras questões políticas e mesmo econômicas do PAC não vou considerar, mas dar prioridade para produtos nacionais, ainda que mais caro, é absolutamente lógico e justo, como bem nos ensina minha cunhada e me ensinou o querido Celso.