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Latas Gigantes de Sardinha

Nova série de  reportagem, no Jornal da Band,  a respeito da Híper lotação nos trens e nos vagões do metrô de S. Paulo na hora do Rush.

Mais uma vez, é oportuna a leitura de meu microconto a respeito do assunto.  Lembrando que escrevi há alguns anos.  Hoje, a situação está bem mais grave.

Ressalto que uso com muiiiita  frequência o metrô, mas procuro fugir do horário de pico.

Lá vai o Microconto:

Em cada metro quadrado dos vagões do metrô de S. Paulo,
Todos os dias,  oito pessoas ensardinham-se em latas gigantes (118dígitos).

Fazer literatura, pseudo-literatura ou micro(e pseudo) literatura é fácil.  Duro é encarar a coisa duas vezes por dia de segunda a sexta!!!

Triste, muito triste!!!

Óbvio Olulante Transformado em Bicho de Setecentas Cabeças!!!

Quando Gilberto Kassab era prefeito, por questões de segurança, ele tentou de todo jeito conseguir que os jogos de futebol das quartas-feiras começassem mais cedo.  Não faz mesmo o menor sentido a partida terminar por volta da meia-noite e meia.  Não foi possível  porque a Globo fez pé firme que só começaria a transmitir a partida após a novela.

Na ocasião, escrevi que às quartas-feiras, por conta de não começar o  Futebol em horário estapafúrdio, não devia ter novela.

No Itaquerão  (pra rimar), já tá dando confusão com o horário do Metrô!!!   No Estádio do Corinthians,  há  muito mais motivos para que os jogos começassem mais cedo ainda.

É óbvio que, desde que se cogitou em construir  Itaquerão,  já deveria ter sido feito acordo com os metroviários para que, em dias de jogos,  o metrô funcionaria até que todos os torcedores/passageiros tivessem chegado aos seus destinos, não só os da  leste-oeste, mas sim os usuários de todas as linhas e integração com ônibus.

Bordão do Boca, que anda meio esquecido:  o Homem já chegou à Lua e aqui no Brasil não se consegue prever coisa tão iminente/evidente como essa!!!

Carro=Cigarro??? Ainda não, mas… Quero vencer minha dependência

Alguém conhecido da área  de urbanismo/planejamento disse que logo mais o carro vai ser visto como o novo cigarro: um inimigo a ser derrotado.

“Muitíssimo excelente”  essa comparação.  Tanto um quanto outro não limitam seus malefícios aos usuários; espalham insalubridade.  Jamais fumei.  Não sou chato.  Se alguém quer fumar em casa, que fique à vontade, desde que antes ou depois do almoço/jantar.  No meu carro, não.  Quiser fumar, eu paro, fuma-se fora, e seguimos  o trajeto.

Não fumando, sempre preservei minha saúde e a do próximo.  Meu sonho é conseguir fazer o mesmo, com a maior abrangência possível, em relação ao carro.  Quero morar   em algum ponto da cidade em que eu possa exercer 100% das minhas atividades rotineiras diurnas a pé.  À noite, 90% delas também sem carro.

Aí, iria rezando para o metrô se expandir de tal forma que só ligaria o motor do carro para preservá-lo  e  poder contar com ele em alguma emergência.

Fui de Trem a Jantar Sofisticado Por Causa do Bafômetro

Sábado, voltei àquele  jantar perfeito ao qual havia ido antes do Natal.  Dessa vez, estava tal qual tempo de verbo – MAIS QUE PERFEITO, já que, além do cardápio muito equilibrado, havia vinhos para combinar com cada prato  servido, inclusive a sobremesa.

Como disse  na minuciosa descrição que fiz, além de delicioso – ainda mais agora com vinhos -, o preço é super camarada.

Preço camarada + Lei do Bafômetro poderia(m) me atirar em  armadilha.

O taxi de ida e volta – e olha que a distância nem é tão longa assim – certamente teria custado muiiiito mais caro do que todo o jantar.

Para não cair na armadilha/paradoxo, não tive dúvida: peguei  metrô até a estação Barra Funda.  Adivinhe como  venci a segunda parte da jornada!!!

– Adivinhe, pense um pouco mais….

– Pensou???

Peguei trem e desembarquei a cerca de 300 metros  do prédio da anfitriã.  Se o trem estivesse muito lotado,  pegaria mesmo um taxi.  Mas estava vazio, foi rápido e super confortável.

Econômico e muito prudente para cumprir a lei.  Mas, convenhamos, o exagero dessa lei nos submete a situações surreais.

Repito a pergunta.

Quem oferece mais risco, eu depois de beber quatro taças de vinho, ou a Avó do meu amigo que aos  80 anos atropelou um ciclista à noite e nem se deu conta do fato???  Se quiser ler detalhes do episódio da avó do meu amigo,  clique.

Se quiser ler sobre o  esses jantares,  que deverão ser mensais,  clique aqui

Estava conformado em morrer com a grana do taxi da volta,  mas duas convidadas (uma delas era a motorista e não bebeu) me deixaram em casa.

Menos mal, menos paradoxal e menos surreal!!!

Tartaruga e Avião A Jato – Céu e Inferno

Ontem, por volta do meio dia, saí, de carro,  da Pedroso de Morais com Teodoro, em Pinheiros.  Às 13, 30 hs,  chegava à Rua  Conselheiro Brotero com Alameda Barros, Santa Cecília( distância percorrida: cerca de três, quatro quilômetros)*.  Precisava estar às 15 em Travessa da Lins de Vasconcelos.  Da Estação Marechal Deodoro à Esação Vila Mariana do Metrô, fazendo baldeação na Sé, demorei 20 minutos (distância percorrida, aproximados 15 quilômetros)*  Caminhei  trecho razoável de um quilômetro e pouco e cheguei com atraso civilizado.

*As duas distâncias mencionadas são simples chutes.