Piadas cumprem a missão de descontrair, amenizar fatos. Piadas, por natureza, devem ser engraçadas. Assim, é legal contar/escrever uma situação e depois a piada. Agora, no Brasil, os fatos, muitas vezes, são tão hilários que suplantam qualquer piada.
Lá vão, primeiro a piada; depois o fato, muito mais divertido.
Sujeito morre e vai para o inferno. O diabo lhe dá opções de infernos. Leva para o inferno inglês, um silêncio, todo mundo cabisbaixo; o diabo explica que ali, o “hóspede” teria que comer um balde de merda por mês. No inferno sueco, o mesmo clima, mas era um balde de merda a cada dois meses.
Aí, chega ao inferno brasileiro. O diabo explica que ali era um balde de merda por dia.
E todo mundo no maior carnaval, rindo, feliz, dançando.
Intrigado, o sujeito pergunta para um morador do inferno brasileiro:
– Um balde de merda por dia, e vocês nessa felicidade!!! Como é isso???
O morador:
– Meu amigo, eu estou aqui há dois anos e nunca comi um grama de merda. Um dia falta merda, outro dia falta balde, outro dia falta carrasco, outro dia é ponto facultativo….
Agora leia esse parágrafo na Folha de S. Paulo de hoje a respeito dos condenados ao regime semiaberto do mensalão:
“Os condenados ao regime semiaberto deveriam cumprir a pena em colonias penais, onde trabalhariam. Como as colônias são raras, eles deveriam migrar para aos albergues, onde só passariam a noite. Mas, como há poucos albergues, eles em geral recebem liberdade condicional.”
Assim vamos perder aquela tradição de que brasileiro faz piada a respeito de tudo. Precisa fazer Piada???