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Apresentadora do Master Chef Substituída por Campainha de Celular. Era o que Faltava. Não Falta Mais!

Jamais fui daqueles que, para escrever sobre televisão,  começa com ” estava passando em frente à tv e vi tal coisa”.  Sempre disse que adorava o teleteatro da Globo:  A Grande Família; Toma lá, dá Cá; A Diarista, Sob Nova Direção, entre outros.  Quando assistia a alguma série da Globo, às terças, zapeava pelo Master Chef, da Bandeirantes.

Pois bem, ao chegar em casa, há pouco, no programa do Bial,  Ministro do Supremo Tribunal.  Não dá, né?

Fui para o Master Chef.  Era a Grande Final.

Ao invés de a apresentadora dizer qual foi a candidata que venceu, não.  Ela deu um celular para cada finalista.  A vencedora seria aquela cujo celular tocasse.

Mas é muita imaginação para imbecilidade!   A  Bela e competente apresentadora Ana Paula Padrão  perde  o posto para uma campainha de celular.

Como dizia  Ari Barroso, ao transmitir jogos de futebol:  jogar pra frente já é difícil e esse sujeito quer dar de trivela.

A sabedoria popular garante: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Uma campainha de celular substituir a bem remunerada apresentadora do Programa é de uma estupidez que não tem tamanho.

Caso se trate de uma jogada de marketing,  só dá para dizer  uma coisa:  mas que belo gol contra!

Afinal, é Master Chef ou Master Estupidez?

A maneira pouco delicada, para não dizer estúpida,  dos jurados do Master Chef me faz lembrar história que ouvi mil anos atrás de um amigo.  Ele havia dado carona para uma moça (que não era bonita nem feia,  e isso  também não vem ao caso)  humilde subir a serra.  Ele pergunta se era difícil  conseguir carona.  Ela:

– Não, não é difícil conseguir carona.  Difícil é aguentar o papo chato de quem dá carona.

Pois bem,  para aqueles cozinheiros amadores, absolutamente fabulosos,  produzir pratos incríveis parece ser coisa muito fácil.  Duro mesmo é entender como eles suportam tanta antipatia e estupidez daquele “triozinho”.

Em tempo, antes que alguém diga que o ambiente de cozinhas profissionais é tenso mesmo, queria ver esses caras gritarem na hora do pique com um ajudante de cozinha.  O peão não hesitaria em atirar óleo fervendo na fuça do sujeito (a)!!!

Sutil Culinária Japonesa

No Master Chef de hoje, uma das provas foi fazer Tempura –  prato japonês; grosso modo,   camarão e legumes empanados.  É considerada uma das frituras mais  delicadas que existe.

Bom momento, para lembrar frase muito divertida sobre comida japonesa. Não me lembro o autor e,  não concordo com ele, pois a culinária japonesa é sábia e sutil. De qualquer maneira, a frase é ótima.  Lá vai:

“Descobri porque restaurante japonês fecha cedo.  É para você poder ir jantar depois.”

Master Chef – Outra Ordem de Grandeza

Final do Master Chef, daqui a minutos.   Fique a absolutamente impressionado com a versatilidade de todos os participantes.

Quando minha conhecida Rita Lobo lançou um de seus diversos livros de gastronomia, depois de dar uma passada d´olhos, parodiei formidável frase do comediante e apresentador de programa de rádio americano – Fred Allen.  Ele disse:

– Algumas pessoas escrevem tão bem que tenho vontade de devolver minha pena ao ganso”.

A comida da minha casa, tenha o que tiver, de ovo frito com arroz e salada, passando por picadinho,  bife, frango grelhado, a excelente bacalhau assado, com batatas ao murro, é sempre deliciosa.

A comida que eu e a Rosa, que trabalha em casa, fazemos é sempre ótima,  mas o que a Rita e esse pessoal do Master Chef cozinha está em outra ordem de grandeza.

Lá vai a frase em que parodiei Allen para falar do livro da Rita, que também serve,  com precisão, para os participantes do Master Chef:

–  Há pessoas que cozinham tão bem que sinto vontade de devolver minhas panelas e o  fogão para a metalúrgica!!!

O programa já começou.  Vou assistir!!!

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Quiser ler sobre o Livro da Rita, clique

Master Chef, Escolha Infeliz do Prato

A propósito do Master Chef de Hoje,  interessante a observação que a empregada do meu irmão fez.

Minha cunhada falou que faria um jantar e que o prato principal seria suflê.

A empregada foi taxativa:

– Dona Helena,  tenho o maior  prazer em fazer suflê, mas  as visitas é que têm que esperar o suflê e não o suflê esperar as visitas.

Bem, isso quer dizer que foi muito infeliz a escolha de suflê na prova eliminatória de hoje do Master Chef.

O suflê saiu do forno, tem que ser comido.  Caso contrário, em geral murcha, mas sempre dá errado se não for consumido nos minutos seguintes.

Apesar de a regra  ter determinado apenas um tempo máximo para o preparo e não o tempo mínimo.  Todos usaram o tempo máximo e  era lógico que os últimos suflês a serem avaliados seriam prejudicados.

Na verdade nem me lembro se o eliminado foi o último a ter o suflê testado.

O fato é que a escolha do prato foi infeliz; muito infeliz.

Peguei o programa pelo meio, pois, apesar de gostar de comida, prefiro o teleteatro da Globo; hoje era dia de Tapas e Beijos.

Repetindo, peguei o Master Chef  já começado; quando mudei de canal,  estava um chef  muito simpático; minha namorada  disse-me agora, por telefone,  que é o dono do Mocotó.  Aliás, já ouvi excelentes referências a ele.  Pois bem,   deveria ficar esse chef de jurado,  sujeito delicado, atencioso  e que sempre tinha palavra positiva para os participantes.  Os outros três deviam ser eliminados, para usar palavra dos reality shows*  da vida (*detesto terminhos em inglês, como os eventuais leitores do Trombone já sabem).

Master Chef, Literalmente, Encheção de linguiça a Não Mais Poder!!!

A diferença entre a programação e a publicidade na TV é muito simples:  a publicidade precisa passar sua mensagem em espaço ínfimo de tempo.  Já a programação precisa encher linguiça a não mais poder.  Resultado: muitas propagandas excelentes, em compensação, programas monótonos.

Isso se via muito , e talvez ainda se veja, no programa Sílvio Santos.  Se ele não  repetisse e não repetir, nos dias de hoje, sistematicamente, todas as falas dele, o programa teria não oito horas, mas umas quatro, cinco no máximo.

Master Chef, que vai ao ar todas às terças-feiras , por volta de 22,30, pela TV Bandeirantes,  então, levou isso ao expoente máximo.

Vários minutos antes de o programa começar, a Bandeirantes gasta um monte de tempo para repassar trechos do programa anterior.

E, quando você pensa que o programa vai começar, ainda há mais encheção de linguiça.

Será que os tão exigentes “chefs” aceitariam tal recheio redundante e insosso desse quilate em qualquer   linguiça que fosse???

Literalmente, “pimenta nos olhos e ouvidos   alheio é colírio” , não é mesmo???

Sobre a maneira arrogante e antipática que os jurados dedicam aos participantes fica para um próximo post.