Mães solteiras e/ou viúvas e/ou desquitadas de garotos pequenos e adolescentes não deveriam perder – em hipótese alguma – o Filme americano Cyrus com Marisa Tomei, lançado essa semana em S. Paulo.
Há vários aspectos interessantes a serem observados, entretanto, o que se destaca mesmo é a reprodução fiel do que se vê por aí nesses casos.
A relação mãe e filho, com mãe dando as diretrizes e até mesmo as ordens, vai sumindo até que some de vez. Os moleques do filme e da vida de verdade passam a se julgar e, pior, a se comportar não mais como filhos, e sim como maridos, dando ordens e até mesmo tomando satisfações. Não estou falando de aspectos sexuais, edipianos e coisas mais profundas. As situações que esses atrevidinhos (para não usar o termo certo) vão criando já são suficientemente desconfortáveis, Kafkanianas por si sós e dispensam qualquer análise mais profunda.
É assistir ao filme e, se for o caso, se empenhar para reverter o quadro. Por duas razões:
a) porque isso pode acabar muito mal.
b) também porque bonzinho igual à personagem da namorado de Tomei só existe mesmo no cinema. Na vida real, o nego é bonzinho, mas uma hora pega o boné, cai fora e a fila anda. Anda pro cara, porque a mulher vai sempre ter a vida atolada/empacada pelo filho babaca. Afinal, desde a Bíblia já se sabe: quem pariu Mateus que o embale.
Não gosto muito de trailers de filmes, mas se alguém quiser dar uma olhada