Há somente dois textos que repito todos os anos.
Esse a seguir, às vésperas da Parada Gay e outro próximo ao dia da Consciência Negra.
Deveria repetir mais alguns; ocorrem-me três: Sobre o Papel do Herói (próximo ao Sete de Setembro), uma coletânea de Epitáfios(absolutamente hilários), Finados, e sobre Pindura – Prática dos Estudantes de Direito de Jantarem em Restaurantes em Agosto e não Pagarem a Conta. Ao final deixo os Links. Por enquanto, Parada Gay:
Parada Gay, alguns anos atrás. Desde a primeira, fui a algumas edições. Som legal, muita alegria e, além de tudo, não custa nada prestigiar. Lembro-me quando queriam bater o récorde mundial de público. Além do som, havia a meta a ser cumprida. Fui até mais para fazer número e ajudar no récorde, que acabou mesmo sendo batido.
Pois bem, em uma das vezes, de dentro do carro, perto da Rua Cubatão, onde, segundo meus cálculos, deveria estar a marcha naquele momento, pergunto para um grupo de gays que vinha caminhando se o pessoal ainda permanecia pelas redondezas. Eles me informam que a marcha já devia ter chegado ao ponto final, na República, onde seriam encerrados os festejos.
Pensando em voz alta, lastimo. Um deles consola:
– Não desiste, não. Corre lá, quem sabe cê ainda não arranja um namoradinho!!!
Divertindo-me muito, nos dias seguintes, contei para todo mundo o episódio.
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