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Folclórico João Doria irá Superar Jânio Quadros? Façam Suas Apostas.

Será que João Dória vai conseguir ser mais folclórico do que foi  Jânio Quadros  na sua última passagem pela Prefeitura de São Paulo?

Parece que sim.  A excentricidade de Jânio Quadros,  de carregar sempre consigo um bloquinho de multas e aplicá-las a munícipes infratores,  não  chega aos pés do que nos promete o  grande marqueteiro João Dória,  considerando-se sua primeira bombástica medida. Ele e o seu secretariado  vestirão uniformes  de garis e, no primeiro dia de governo,  sairão pela  cidade varrendo,  desentupindo bocas-de-lobos e fazendo reparos em jardins e canteiros.  Bem, não sairão pela cidade, ficarão apenas onde houver repórteres, cinegrafistas e  microfones da grande Imprensa, é óbvio.

De acordo com a Folha de Hoje, “na mesa que fica na antessala de seu gabinete, Doria ouvirá os planos da equipe para os primeiros cem dias de governo”.  Quer dizer que ele ainda não sabe  os planos de sua equipe?  Interessante, muito interessante…

Pelo jeito,  os bons tempos de a  população se divertindo com as ações folclóricas do prefeito estão de volta!

Que fique claro, nenhuma crítica a garis, seus uniformes e seu honrado trabalho.  Agora, João Dória de Gari…

Frase minha muito boa, a primeira parte é domínio público:  Política é a arte de engolir sapos, com cara de quem está saboreando lagosta.

A esse respeito, será que os almoços de trabalho de Dória daqui para frente serão feitos em bandejões?

Prefeito Jânio Quadros, o senhor está vendo  aí de cima que não existe pessoa alguma insubstituível?  É verdade que o senhor tinha charme, carisma.  Vamos ver se ele tem algo além do marketing pelo marketing.

Sapos da Política

Sem rigor científico, apenas forçando pela memória, tenho observado que vários candidatos do Primeiro Turno de Eleições  Presidenciais, aqui do Brasil,  que se julgam de esquerda, no segundo turno apoiam quase sempre o que há de mais à direita.  Talvez a única exceção tenha sido Leonel Brizola ao ficar com Lula, um sapo barbudo, segundo palavras do próprio Brizola.  Segundo palavras, mas palavras do primeiro turno são umas e do segundo,  outras, como se cansou de ver nas eleições presidenciais.

Aliás frase minha, a propósito do sapo barbudo, digo, do Brizola apoiar Lula.   Até as as segundas aspas é domínio público, o complemento é meu.  “Política é a arte de engolir sapos”, com cara de quem está saboreando Lagosta.