Na primeira página da Folha de hoje, duas notícias chamam a atenção e me fazem lembrar o que disseram dois amigos meus, ambos chamados Mário.
“Pai de Agressor da Paulista Diz que Errou ao Não Pôr Limites.” Um dos Mários, acostumado a viver com a alta burguesia, atribui essa falta de limites ao fato de as crianças serem criadas por babás. Explica: “a criança faz algo errado, a babá repreende, a criança insiste. A babá desiste: o filho não é dela, azar da criança e dos pais.
“Droga “Emprega” Tanto Quanto a Petrobras, Afirma Estudo” O outro Mário, esse arquiteto, faz boa síntese d a coisa com uma única frase que, aliás, serve para muitas situações: O ser humano é um projeto que não deu certo.
As conseqüências de filhos criados por babás acabam chegando, muitas vezes de maneira absolutamente trágica. E esse projeto (ser humano) , que insiste em não dar certo, principalmente vivendo em sociedade, pipoca a todo momento sob olhos de qualquer um. Basta querer ver.