“Deem-me o supérfluo e eu dispenso o essencial”, disse Oscar Wilde. Eu digo que para mim o supérfluo e o essencial são essenciais.
Contrariando a minha teoria, ocorreu-me uma boa gracinha gastronômica:
Deem-me o suflê que eu dispenso o essencial.
Mais sobre suflê. Acho que já contei aqui no blog. Minha cunhada soube que a nova cozinheira fazia suflês perfeitos. Combinou com ela que faria um jantar à base de suflês. Simpática, mas profissional, a empregada foi taxativa.
– Tenho o maior prazer em fazer o jantar de suflês. Mas as visitas precisam ser pontuais. Porque o suflês não espera os convidados. Os convidados é que esperam o suflê.
De fato, o suflê murchou, virou uma gororoba.
Concluindo1, foi apenas uma gracinha gastronômica, pois certamente não existe uma única comida que se coma com prazer todos os dias, ainda que se façam variações sobre o tema.
Concluindo2, mesmo estando delicioso o suflê de há pouco, o próximo só daqui a alguns meses.