Mil anos atrás, ainda na Faculdade de Jornalismo na USP, duas colegas e eu fizemos super matéria, incluindo entrevista, inédita com Zé Bétio, que ganhou quatro páginas do Folhetim, suplemento dominical da Folha, o máximo em termos de reportagem na época. Aí, eu e elas começamos a procurar temas virgens. Embora todos dissessem que não havia tema algum sobre o qual nada tivesse sido feito, ainda descolamos mais três, igualmente inéditos, também publicados na Folha.
Longa troca de emails essa semana com o assíduo leitor Pawlow, titular de um blog, discutíamos sobre temas importantes e não importantes para se escrever a respeito. Ele dá imensa prioridade para temas de peso, que lhe permitem mostrar destreza.
Já eu, sou exatamente isso; isso ao contrário. Pouco minutos atrás acabei de publicar um texto sobre assunto bobinho , porém divertido; pelo menos divertido para se escrever, a respeito de declarações polêmicas de Luana Piovani.
Acabei de publicar aqui no blog, lembrei-me das reportagens inéditas no Folhetim e Folha, lembrei-me da saudável polêmica com o amigo Pawlow e cheguei à agradabilíssima conclusão. Lá vai.
Tanto quanto não existem assuntos virgens, também não há tema sobre o qual não se possa fazer um registro curioso, interessante; na pior das hipóteses, engraçadinho – assim mesmo no diminutivo. Graças a Deus é isso e eu aproveito o máximo dessa teoria (conclusão) que acabei de inventar. Ficaria contente de convencer o amigo Pawllow.
Leia meu texto bobinho sobre La Piovana – Clique Conheça o Blog do Pawlow, CADERNOS, recheado de textos densos, porém bem mais esporádicos do que os meus. Se não tiver tempo de folhear muitas páginas dos Cadernos, leia ao menos essa sensível crônica/ensaio sobre Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, já mencionado muitas vezes no Boca, inclusive muito recentemente. Clique