O escritor-senador José Sarney, que não é bobo nem nada, em sua coluna de hoje na Folha de São Paulo, sequer menciona as palavras política, senado, parentes.
Ele conta que “passei pelo lápis, pelo tinteiro, pela caneta-tinteiro, pela esferográfica, pela máquina de escrever manual e elétrica e desembarquei no Computador”. Fascinado, lá pelas tantas, cita o Google Earth . Diz ele: “para mim, um milagre, com sua capacidade de mostrar na tela a casa de todo mundo no mundo, inclusive a minha.”
Perguntas:
A que casa será que ele se refere???
Opção 1 – À da praia do Calhau, em S. Luis do Maranhão???
Opção 2 – Sua casa de Brasília, “avaliada em R$ 4 milhões onde mora, na Península dos Ministros, área mais nobre do Lago Sul de Brasília, comprada do ex-banqueiro Joseph Safra em 1997″???
Opção 3 – Ou ele se refere ao casebre no Amapá em que ele declarou residir para poder se candidatar ao senado por esse estado???
Se a resposta for a opção 3, realmente o “tal do Google Earth” é um fenômeno. Porque de tão pequena, tão insignificante, principalmente para um presidente-literato, pode-se dizer que ela nem mesmo existe!!!
Já as outras duas casas, tal qual a Muralha da China, talvez sejam vistas até mesmo da Lua.
Mas presidente José Sarney , por favor não responda agora. Agora curta o seu tão merecido recesso parlamentar!!!
Aliás, gostaria que me explicassem por que se chama recesso Parlamentar???
Eu vou no popular. Para mim, são férias mesmo!!! Congresso/congresssistas têm mais férias que crianças na escola. Mas falar férias pega mal. É Recesso!!!
Sarney termina seu artigo citando Machado de Assis: “e, aos vencedores, as batatas”.
Talvez tenha se esquecido de dizer: para a opinião pública, as pizzas!!!