Domingão, corrida decisiva da Fórmula 1 no Brasil e mais, depois de anos e anos, um brasileiro tem chances de conquistar o título. Torço por Felipe Massa, naturalmente. Aliás, conheço o pai dele desde muito antes mesmo de o piloto ter nascido. Mas daí a dizer que vou ficar grudadado na TV, não são milésimos de segundos de distância, mas sim léguas. E olha que estou bem acompanhado – por gente do ramo, inclusive.
Émerson Fittipaldi havia sido campeão da Fórmula 1 no ano anterior. Eduardo, surfistão amigo meu, pedia carona na estrada que vai da praia de Pernambuco para o Centro do Guarujá. Émerson pára, Eduardo entra no carro. O Piloto confessa-lhe algo que, naturalmente, jamais diria em público:
– Eu não entendo como alguém pode assistir a uma corrida de carro.
Émerson, eu também não.