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Esses Toscos Portugueses e Suas Fabulosas Máquinas de Fazer Dinheiro – 2 –

Portugueses donos de padaria, embora muito toscos, são campeões de ganhar dinheiro.  Já escrevi sobre o assunto.http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/08/17/esses-toscos-portugueses-e-suas-fabulosas-maquinas-de-fazer-dinheiro/

Pois bem, em menos de 12 horas no sábado, em fabulosa padaria,  tive dois exemplos formidáveis de quão toscos são esses comerciantes.  Alguns propriedtários de padarias acham que luvinhas plásticas para os funcionários atrás do balcão são a panacéia para todos os males e capazes de zelar pela higiene absoluta, como se o o plástico  tivessa algum poder  mágico de, tal qual um Midas da higiene, esterelizar tudo o que for tocado.  Assim, nessa fabulosa padaria, o funcionário  que estava servindo  todos os pães no sábado de manhã  simplesmente abandonou o pegador de pão.  Com a mesma luvinha que pegava os pães para os fregueses, manuseava  aquelas comandas que passam pela mão de todo mundo, caem no chão, ficam no caixa junto com o dinheiro; o freguês leva para o banheiro, etc, etc…

No comecinho da noite do sábado, poucas horas após, portanto, na mesma padaria, enquanto tomo café,  vejo um funcionário  em pé, com sapatos, sobre o balcão onde são preparados os sanduíches.  O rapaz, com sapatos em pé sobre o balcão, limpava com exemplar capricho o  exaustor.  Queria ver o final da cena e pedi outro cafezinho. O final da cena foi o que imaginei.  O zeloso funcionário, finalmente, deixa o exaustor brilhando, livre do mais ínfimo resquício de gordura.  Com o mesmo pano que fazia o serviço, dá uma levíssima passada onde, segundos atrás, pousava os sapatos.   Pergunto para esse funcionário se ele não ia passar um pano com desinfetante sobre o balcão.  Taxativo e “zeloso”,  ele  responde:

– Não pode porque a chapa tá ligada.

E  ficou por isso mesmo.

Algumas coisas:

  • o que os olhos não vêem, o coração não sente.
  • alguém pode dizer: como esse cara (eu) é ingênuo; ele sequer imagina o que fazem lá para dentro de todos os lugares onde ele come.

O ponto é exatamente esse: se o sujeito faz isso em pleno funcionamento da padaria, na frente dos fregueses, imagine o que não faz quando ninguém tá olhando!!!

Em tempo, os dois gerentes estavam nas proximidades dessa cena e não falaram nada.  Tampouco eu lhes falei  coisa alguma.

Deixei de considerar fabulosa essa padaria e também de frequentá-la.