A musiquinha do Fantástico, de acordo com pesquisas, desencadeia na maioria dos brasileiros as sensações de fim de domingo, que nem precisam ser descritas, porque todo mundo sabe do que se trata.
A culpa talvez nem seja da Globo, tampouco do Fantástico.
Para compensar isso, que já colou de forma inexorável ao programa, diretor, narrador, redator, editor dos Gols da Rodada bem que podiam se empenhar para poupar um pouco o telespectador de tanta babaquice.
Tirar a sonoplastia já seria imenso progresso. Redação e locução mais sóbrias, menos papagaiadas, preocupadas em informar e não em fazer graça, seriam muito bem-vindas.
Não é pedir demais, é???
Quando o time ganha, já é insurportável esse coquetel.
Em dias de derrota, mesmo os não fanáticos, sentem-se agredidos com esse festival sem tamanho de sem-gracice.
Famoso cronista contemporâneo já observou, com precisão absoluta, que a novela da Globo trata de realidade e os repórteres dos telejornais parecem viver aventuras de ficção, escapando de balas e toda sorte de armadilhas/perigos.
Agora, tudo leva a crer que chegou a vez do futebol-humorístico!!! Aguardemos, pois, a nova combinação esdrúxula global. Se uma novidade substituísse a anterior, não seria tão grave. Problema é que elas vão se somando. Provavelmente até o infinito e a eternidade.