Uma jovem com bebê conversava com duas quarentonas. A jovem começa dizendo que a mãe ajuda muito a cuidar da neta. Só não dá de mamar. Acho que foi uma piada. Até aí, tudo bem.
Aí começam a aprofundar o assunto. Uma das mais velhas diz que enquanto amamenta não engravida. Por via das dúvidas, fala para a mais jovem “mandar” o marido conversar com o Rabino. Certamente o Rabino domina tudo que diz respeito a esse setor da ciência, como todos os setores do saber humano. A que amamenta diz que a criança aperta o bico do peito. E por aí vai a conversa e por aí vão as três, em alto e bom som, no meio do padaria tratando de intimidades desse naipe.
Se sou obrigado a ouvir, também deveria ter o direito de, igualmente em alto bom som, contar para o meu vizinho de balcão que essa história me fez lembrar uma piada.
Sujeito fica, pasmado, olhando a mulher que amamentava no meio da rua. Conversa vai, conversa vem, ela pergunta se ele não queria experimentar. O sujeito aceita. Fica ali se fartando e a mulher reclama:
– Não quer mais nada??
O cara:
Se a senhora tiver uma bolachinhas doces para acompanhar…
Ingrato esse mundo que me expõe à falta de bom gosto que grassa por aí e me priva de compartilhar piadinhas, infames ou não; entretanto, nunca mais infames que a situação…