Exatos vinte anos após a morte de Cazuza, morreu ontem, aos 74 anos, Ezequiel Neves, jornalista, produtor musical que lançou, entre outros, Barão Vermelho e o próprio Cazuza, de quem era amigo próximo e parceiro de sucessos como Exagerado e Codinome Beija-Flor.
Curioso, de acordo com o filme a respeito do Cantor, é o encontro dos dois. Pai de Cazuza, executivo da área de música, estava preocupado com a vida que levava seu filho único.
Assim, tratou de conseguir que Ezequiel, também executivo de gravadora, salvo engano meu, passasse a olhar e trabalhar junto pela carreira do filho, cantor iniciante.
Foi a Sopa no mel, ou, para usar chavão, ficou como o Diabo Gosta; no caso, como os dois diabos adoraram. Ezequiel era tão ou mais louco do que o jovem Cazuza. Desde o início, passaram a curtir loucuras e boemias juntos.
A uma hora dessas, a festa no Céu deve estar mesmo de Arromba, como se dizia antes mesmo de Cazuza nascer.