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Silvia Poppovic e Ronie Von – Encontro de Encantos

Os simpáticos e encantadores Ronnie Von e Silvia Poppovic encontram-se essa noite, no programa do Apresentador,  Todo Seu, logo mais – às 22, 35 horas, na TV Gazeta.

Boa oportunidade para reler episódios  divertidos com ela, que usei aqui no Boca, para reinaugurar a seção Casos,  atendendo a pedido de fiel leitor, que anda meio sumido, Fernando Pawwlow.

Lá vão:

Título do Post – A Silvia Poppovic de Sempre

Silvia Poppovic sempre foi a Silvia Poppovic que você conhece.  Meu saudoso irmão Beto, Antônio Roberto Sampaio Dória, você não conheceu,  mas quase todos os profissionais do Direito das décadas de 60,70, 80 e comecinho de 90 o conheceram:  com 26 anos, era Professor do Largo São Francisco e com 32, salvo imenso engano meu, tornou-se o mais jovem catedrático da Universidade de São Paulo.

O Beto era muito inteligente, obstinado,  mas ia fazer uma brincadeira e a coisa virava  desastre.  Entretanto,  nas ocasiões  decisivas e até perigosas,  que já enfrentamos juntos, saía-se bem e, por incrível que pareça,  com muito  humor.

Eu era o irmão  homem caçula, o queridinho do Beto,   que também  era meu padrinho de batismo.  Talvez ele nos visse trabalhando juntos nos diversos poderosos escritórios de advocacia dos quais foi sócio a vida toda.

Mas eu decidi fazer jornalismo e, quem sabe,  isso o tenha frustrado um pouco.

Na ECA, Escola de Comunicações e Artes,  quiçá em toda a Cidade Universitária, e até mesmo na USP inteira,   Ramio  era o xodó.   Muito, mas muito culto mesmo com seus   apenas 20 anos de idade, também se destacava na liderança do  Movimento Estudantil, que  estava ressurgindo.    Cabelos longos até os ombros e barba,   Ramio  tinha o visual  hippie, tão em moda na época.  Não só o visual, como razoável   aversão a banhos, faziam dele um semi-hippie, já que morava com a  família muito bem estruturada, pai médico,   e sempre chegava à Faculdade de Carro.

Silvia Poppovic também estudou na minha turma e de Ramio.   Aliás, eu já havia sido colega de classe  da Sílvia no terceiro colegial,  no  Equipe.

Característica da Silvia sempre foi a espontaneidade,  falar o que lhe desse vontade.

Outro parêntese, Silvia tinha uma definição muito boa.  Dizia ela:

– Guiar, escrever à máquina (hj seria operar computador) e falar inglês não são méritos.  É obrigação.

Graças a Deus e ao meu esforço, sei todas as quatro, já que até  curso de datilografia eu fiz.  Meu pai acrescentava ainda nadar, como indispensável. Concordo.

Voltando, em 1975, no meu aniversário,  Silvia e meu saudoso irmão Beto travaram uma boa polêmica, exatamente a respeito da profissão de jornalista.   Na hora do Bolo, um delicioso bolo de chocolate,   Beto  dá um prato para a Sílvia.  Divertindo-se, ela diz que não iria comer o bolo que ele havia cortado  e que tampouco  qualquer  colega de faculdade  aceitaria aquele pedaço.

Beto passou o bolo para outro amigo meu que ele já conhecia há muitos anos e sabia não ser da turma da Silvia.

Comentei esses dias com a Sílvia e ela disse que deve ter sofrido, já que sempre adorou bolo de chocolate.  Aí, eu disse  que ela comeu outro pedaço de bolo, cortado por outra pessoa.

Voltando ao nosso líder  da USP.

Um dia Ramio aparece na faculdade, com seus longos cabelos molhados,   cara de quem havia saído do chuveiro momentos antes.

Sílvia fala:

–  Que bonitinho,  camisa branquinha, macacão passado…

E não pensa duas vezes.

Encosta a cabeça no ombro de Ramio, com o nariz virado para baixo e anuncia:

– Hum…!!! Está até cheirosinho!!!

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Quando mandei o texto para Sílvia aprovar, ela disse que eu devia ter colocado o nome inteiro do Râmio, ao invés de protegê-lo.

Eu acho melhor deixar desse jeito e tenho certeza de que ela também vai aprovar.  Assim, apenas eu, ela, o próprio Râmio e os outros poucos que presenciaram a cena vão saber de quem se trata.

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Bem, espero que a Sílvia  tenha boas notícias de que vai voltar a ter programa na televisão.  Aliás, eu e a Torcida do Corinthians esperamos (ou seja, todo mundo!!!)

Beijão, Sílvia e Ronnie!!!