Sempre achei muito interessante um dado sobre Ruy Castro, excelente jornalista, com diversos livros publicados. Ele diz que a segunda coisa que ele mais faz na vida, atrás apenas de respirar, é ler jornal.
Pois bem, “a filial norte-americana do instituto Kantar, empresa do conglomerado britânico WPP que se tornou dona do Ibope neste ano, realizou pesquisa”, constatando algo muito curioso.
Jovens americanos, entre 17 e 25 anos, de um grupo de quatro mil participantes, checam seus celulares 123 vezes por dia, em média quase oito vezes a cada uma das 16 horas que permanecem acordados.
As únicas ações físicas que um ser humano faz com mais frequência do que isso são: respirar, engolir saliva e piscar, todas ações involuntárias.
Traduzindo-se: a coisa que os jovens mais fazem por opção própria é checar celular.
Que pobreza!!!
Ruy Castro não tem celular, tampouco eu.
Frase de domínio público: “Smartphone, você não é tão esperto assim: aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto de mim.”
Frase minha: o celular implodiu os preceitos mais rudimentares de educação.
Mães brancas, negras, argentinas, holandesas, canhotas, destras, em todo o mundo ensinam: “meus filhos, não interrompam quando alguém estiver falando”. Se fosse quantificar esse esforço, certamente daria para fazer uma Ponte ligando a África ao Brasil. Veio o celular e jogou tudo isso por terra; no caso, pulverizou essa fabulosa ponte.
O mundo se transformou nisso!!!
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