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Nada de ecochatismo, Mas Um Pouco de Bom Senso.

Detesto, literalmente detesto, eco-chatos.  Nada pessoal contra os ecologistas; mas sim, contra os chatos.

Li que a ecológica Marina Silva, então candidata a Presidente da República, teria tomado água em um copo de plástico descartável. Tomou a água e disse, em tom grave e sério,  para sua assessora:

– Guarde esse copo em sua bolsa porque ainda vou usá-lo diversas vezes.

Ora, tenha a paciência. Guardar  copo descartável na bolsa, junto com santinhos ultra manuseados de candidatos a vereador, deputados, prefeitos, passe de metrô, moedas, notas de dinheiro, vales da padaria,  objetos íntimos da assessora, usados ou não,  é muito  hiper excesso de exagero.

Odeio também  aquelas malditas máquinas de secar as mãos.  Odeio e já li na internet que são hiper contaminadas.  Faz sentido que sejam contaminadas.

Tenho uma frase.  Lá vai:

Poder escolher entre a tradicional toalha de papel e o famigerado ar quente para enxugar as mãos deveria ser direito inalienável do cidadão.

Bem, tudo isso para dizer que acho super de bom senso usar  aparas de limão  e dar uma desengordurada inicial em pratos, talheres e louças que serão lavados no dia seguinte ao invés de “tuchar” (enfiar)   detergente.

Falta de assunto e excesso de vontade de escrever???

Não é nada disso, porque tenho um texto quase pronto a respeito de  um tema/episódio (que os sem vocabulário  chamam de evento)  que aconteceu hoje. Certamente vou deixar para postar depois, já que é tarde e a qualidade de tudo começa a cair, principalmente capacidade/qualidade de escrever do responsável por esse blog. Afinal, são 2, 12 da manhã e o sono ataca.

Eco-burros, Eco-incompetentes!!!

Seria exigir demais dos ecológicos que proibiram a distribuição de  sacolinhas plásticas que apontassem  alguma alternativa palusível para o consumidor???

Vale dizer, a lei  poderia até proibir a distribuição da sacolinha plástica, mas a  mesma lei, necessariamente,  deveria obrigar o comerciante a distribuir,  sem qualquer custo para o consumidor, sacolas de papel resistente, tantas quantas necessárias para cada cliente,  capaz de suportar cinco a dez quilos de compras.

Certamente os ecológicos que proibiram a distribuição de  sacolinhas plásticas não sabem que uma bela porcentagem dos domícilios das cidades médias e grandes  brasileiras  é ocupada por um úncio morador.

Ou seja, o sujeito sai para andar pelo bairro, por recomendação de seu médico, e, ao se aproximar de casa,   lembra-se de  que a diarista pediu óleo, cândida, sabão em pó, detergente, cera líquida e sapólio.  Não fosse a incompetência ou burrice  dos eco-burros, ele compraria o que fosse preciso e iria para casa feliz caminhando.  Ainda que a nossa personagem dono(a) de casa fosse  um malbarista que ganha a vida nos semáforos, é impossível andar cem metros equilibrando cândia, sabão em pó, óleo, detertente, cera líquida e sapólio.

Tenho duas cestas de feira no porta-malas do carro: uma para comida e outra para produto de limpeza.  Ando léguas pelo meu bairro e pelos bairros da vizinhança.  Não compro mais coisa alguma, quando estou a pé, por não ter como transportar.  Resultado: os eco chatos/eco incompetentes me obrigam a usar o carro para comprar os tais  sabão em pó, óleo, cãndida  detergente, cera líquida e sapólio.s  que a empregada pediu.  Ou seja, esse gas carbônico, ou sei lá que poluente meu carro despeja na atemosfera, poderia ser evitado.

É o caso típico  daquela teoria que repito sempre estar em vigência: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.  Ou, então,  os eco-burros e eco-incompetentes não são nem tão burros e/ou incompetentes e estariam apenas poupando os grandes atacadistas de fornecer alternativas para o consumidor???

Mesmo nessa segunda hipótese,  há alternativa mais inteligente e até mais rentável para todos os mal intencionados. Tão logo se começou a meter o pau nas sacolinhas plásticas,  escrevi texto apontando solução que permitiriam aos grandes comerciantes  faturarem  ainda mais um belo extra, às custas  de patrocínio para as sacolas de papelão. Se quiser ler, clique aqui.

Inferno  de incompetentes – travestidos de eco isso, eco aquilo!!!