Saio de casa com duas caipirinhas na cabeça, a pé para poder continuar bebendo sem o estresse do bafômetro. Antes de dobrar a esquina, sou saudado com português formal por um morador de rua que não conhecia. Tanto entusiasmo, lógico, vem precedendo pedido:
– Me dá um real, cinqüenta centavos, para eu comprar pinga.
Dou dois reais:
Ele agradece:
– Valeu!!! Vou “se” desmantelar na cachaça.
Gostei da honestidade e da efusão!!!
Foram os dois reais mais bem gastos, posto de outra forma, gastos com mais alegria dos últimos tempos!!!
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