Mil anos atrás, havia Campanha de Trânsito cujo slogan era: não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você.
Trata-se do óbvio – carro pode ser tão letal quanto uma arma.
A morte do Garoto de 14 anos ontem, Kevin Espada, durante o jogo do Corinthians, em Oruro, na Bolívia, atingido por um sinalizador, mostra que o mesmo se pode dizer a respeito de fogos de artifício. O artefato teria sido lançado pela torcida do Corinthians. Certamente, uma fatalidade, provando que o manuseio de fogos é tão perigoso quanto o de armas.
Brasil e Inglaterra em 1970.
Para comemorar o gol de Jairzinho, que nos deu a magra vitória de 1×0, não tive dúvidas: soltei um rojão potente. Não tive dúvida na hora de acender. Mas a sensação foi de que aquela porcaria ficou acesa horas na minha mão.
Depois disso, já são mais de quarenta anos, nunca mais soltei um rojão. Lógico que uma falha pode impedir que aquilo voe para o alto e exploda ali mesmo, causando danos irreparáveis.
Existe algum motivo tão espetacular no Planeta Terra por cuja comemoração valha a pena correr tamanho risco???