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Amanhã, Na Segunda… Sem Piadinha, por Gentileza!!!

Se o Corinthians não for campeão amanhã (coisa muito pouco provável – risos!!!), torcedores não alvi-negros  de todo o Brasil  emepnhem-se, contem até três – três milhões!!!, mas não repitam em hipótese alguma a piadinha: Foi o Ano do Sem Ter Nada!!!

Agradeço em meu nome e, suponho, em nome de boa parte dessa sempre presente, fascinante e apaixonada Nação Corinthiana!!!

Corinthians – 100 Anos de Cega Paixão!!!

Corintiano, achei uma beleza a definição de Juca Kfouri –  também corintiano – na Folha de Hoje em uma seção que recebeu o Título SER OU NÃO SER.

Diz ele: “SER corintiano não se explica, se sente.  É estado d´alma, para quem crê em alma”.

No mesmo espaço, rachei o bico de rir com José Roberto Torero: “E NÃO SER é ter dois times a cada rodada – o seu e o que joga contra o Corinthians.”

Na linha do Juca, colo  pedaço do texto que publiquei aqui há exatamente um ano, no 99º aniversário:

Há mais de trinta anos, fui de São Paulo ao Maracanã para assistir às quartas de final do Corinthians contra o Fluminense, salvo engano. Programa de fanático de carteirinha: o ônibus nos deixou na porta do Estádio quarenta minutos antes do Jogo e voltou para S. Paulo, meia hora depois de o jogo terminado. Cerca de 15 horas de viagem para assistir a 90 minutos de futebol.

Pois bem, adivinhe quem estava na torcida bravamente enfrentando todo esse sofrimento!!!
Sempre que me recordo desse fato, me emociono. Escrevendo a respeito, então, nem se fale.

Pensou??? Pense mais um pouco…
Resposta: Um cego!!!
 
 Outra definição curiosa a respeito de  torcer para um time de futebol foi dada por um amigo, também corintiano.  Diz ele: o sujeito muda de tudo na vida: muda de mulher, muda de profissão, muda de religião; de partido ou crença política, isso nem se fale.   A única coisa a qual o sujeito é eternamente fiel é ao seu time de futebol.
E curioso, como comentei na época, é que em todas essas outras circunstâncias  há imensa formalidade, verdadeiros “rituais de iniciação/ de passagem”.  Já o time de futebol, por qualquer razão que seja, o sujeito se encanta, passa a torcer por ele e não abandona nunca.

Mais uma vez, parabéns para  nós, Corintianos de todo o Planeta Terra!!!

Marcelinho/Paixão Corinthiana

Conta a lenda que Marcelinho Carioca, hoje com a Alcunha de Senhor Centenário do Corinthians, em seus tempos de jogador havia disputado diversas partidas em curto espaço de tempo.  O técnico do time o dispensara para o Clássico do Domingo.

Pois bem,  domingo na hora marcada para o resto do elenco se apresentar, lá estava ele.  Assustados, todos perguntaram  o que fazia  ali.

 Explicação apaixonada, ultra convincente:

– Uma tarde maravilhosa dessas, jogo no Pacaembu, só se eu fosse louco  ficaria em casa!!!

Atitudes como essa talvez sejam uma das chaves  para entender a paixão que o Corinthians desperta em todo mundo.

Corinthians, 99; Torcida é 100!!

Desses noventa e nove anos da fundação do Corinthians  comemorados hoje, 23 anos (1954 – quando nasci – até 1977) sem conquistar qualquer título importante – 23,23% do tempo sem proporcionar grandes alegrias à torcida.  Paradoxalmente e apaixonadamente, essa torcida só fez crescer o tempo todo, inclusive no longo período inglório. Aí, os Parabéns se estendem a todos nós dessa imensa e fabulosa  nação alvinegra!!!

Lá vão algumas histórias.

Para o meu tio, uma das causas de haver também corintianos em grande número nas classes mais altas se explicava por uma questão de solidariedade.  Em casa, os pais eram sãopaulinos, santistas ou palmeirenses, ou portuguesa (isto na cidade de S. Paulo); mas os empregados, quase sempre, todos corinthianos.  As crianças se solidarizavam com os empregados e passavam a torcer para o timão.

E uma vez Corinthians, sempre Corinthians.  Diferentes de sãopaulinos que eram sãopaulinos, mas também fãs do Pelé.  Como gostavam de ficar sempre por cima, eram muitos  na década de 60/ começo de 70 que se declaravam sãopaulinos, mas “Pelisistas” e, conseqüentemente, torciam também para o Santos.  Lógico que todo corinthiano admirava o futebol do Pelé, mas daí a torcer pro Santos iam milhões e milhões de léguas  que, jamais, corinthiano algum percorreu.

É    D E     A R R E P I A R

Há mais de trinta anos, fui de São Paulo ao Maracanã para assistir às quartas de final do Corinthians contra o Fluminense, salvo engano. Programa de fanático de carteirinha: o ônibus nos deixou na porta do Estádio quarenta minutos antes do Jogo e voltou para S. Paulo, meia hora depois de o jogo terminado. Cerca de 15 horas de viagem para assistir a 90 minutos de futebol.

Pois bem, adivinhe quem estava na torcida bravamente enfrentando todo esse sofrimento!!!

Sempre que me recordo desse fato, me emociono. Escrevendo a respeito, então, nem se fale.

Pensou??? Pense mais um pouco…
Resposta: Um cego!!!
 
Se depender dessa energia e paixão,   Centenários  e mais centenários do Corinthians ainda serão comemorados.

Mais uma vez, parabéns para  nós, Corintianos de todo o Planeta Terra!!!