Arquivo da tag: CAchorros

Cachorros que Vão ao Shopping Higienópolis São Inteligentes… Mas…

Absurdo essa mania de se tratar cachorro como gente.

Pelas calçadas, carrinhos de bebês; mas não levam bebês.  Levam cachorros.

Ao pé da escada rolante que dá acesso ao cinema, teatro e praça de alimentação do Shopping Pátio Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo,  aviso de que animais, exceto cães guias, não são permitidos no piso superior.

A redação,  muito mais preocupada do que informar, demonstra até certo “temorzinho” em não “traumatizar” os animais (os de quatro patas).  Lá vai:

“ELES VÃO ENTENDER – (assim mesmo, em maiúsculas) –  Proibida a entrada e circulação de animais nas área de café e alimentação”.

ELES VÃO ENTENDER??? O que é isso???

Boa frase minha (sem falsa modéstia) a respeito desse fenômeno de “humanizar” animais.  Lá vai:

– O sujeito que diz que seu cachorro só falta falar, só falta latir.

Quiser ler sobre carrinhos de bebês carregando cachorros, clique

Sobre outros absurdos envolvendo cães&donos, clique

Aliás, não deixe de ler informação da Veja São Paulo de que Urina de Cachorro provocou Acidente no próprio   Shopping  Pátio  Higienópolis.  Clique –

Leia a reportagem da Vejinha e depois discorde se for capaz de Teoria de Domínio Público:  a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice!!!

Tenho também teoria que pode servir para explicar o episódio do Shopping, como também explica muitas coisas que se veem por aí.  Aquilo que seu pai e o meu nos ensinaram – Meu filho, sua liberdade vai até onde começa o direito do próximo – foi totalmente subvertido nos dias de hoje.  A liberdade dos búfalos (sujeitos grosseiros – sem qualquer ofensa aos búfalos propriamente ditos)  é ilimitada e o cidadão que vá se contendo  em seus direitos fundamentais, como, por exemplo, passear por um Shopping Center e não ter a perna fraturada por conta de urina de cachorro no piso.

Ofurô para Cachorros!!! Era o que Faltava

Além de Banho, Tosa,  “Hotel”, Pet Shop da Rua  Pamplona, Zona Oeste de São Paulo,  tem Creche e, acredite, até Ofurô para cães.

Leandro Karnal, excelente historiador brasileiro, em Palestra sobre os Dias de Hoje, projetou uma série de Imagens de pessoas e fatos relevantes.  Em um deles,  bebê de poucos meses de idade.  Ele comentou que  grande parte das famílias mudam completamente suas vidas e passam a viver em função daquele novo ser.  É fato.  Comentei e, salvo engano ele e a plateia concordaram, que muito mais grave são pessoas e famílias cujas e prioridades são todas para os cães ou gatos.

Ofurô para cães, acho que nem se eu pensasse muito, conseguiria descobrir prova mais cabal de que eu estou certo!!!

Salvem As Inversões de Valores desse Mundo  Barulhento e de Cabeça Pra Baixo do Século 21!!!  A Liberdade de Cachorros latirem  dias e noites,  incomodando a vizinhança,  e de cheirarem canelas na Rua é Irrestrita, os cidadãos que se acuem em seus direitos mais elementares.

Quiser conhecer mais sobre Leandro Karnal,   Clique.  Quando souber que ele vai dar Palestra, empenhe-se para não perder.

Quiser ler aqui no Trombone mais absurdo envolvendo cachorros e seus donos, clique . É, de fato, inacreditável.

Os Cachorros São Cheios de Direitos; Já o Cidadão…

Recebi pelo Facebook.

Meu comentário no Facebook, certamente já exposto aqui algumas vezes.

Eu sou contra barulho, seja qual for. E também sou contra cachorros que não param de latir e cachorros que vêm cheirar minha canela na rua. Aliás, sou contra, principalmente, os donos. Vira-latas que não cheiram canelas e nem ficam latindo histéricos em apartamentos e pet shops têm a minha neutralidade!!!*

Dá pra discordar??? A causa  também repito sempre.  Aquilo que seus pais e os meus nos ensinaram – a saber – ,  que a nossa liberdade vai até onde começa o direito do próximo, foi completamente subvertido.  Hoje, a liberdade dos búfalos é ilimitada  e os Direitos do Cidadão vão, a cada dia,  sendo mais e mais acuados.

*Fim do meu comentário no Facebook; a partir daí,  explicação para os leitores do Trombone.

“A Favor dos Seres Vivos”!!! Precisa Avisar para Eles Também!!!

Agora, no Horário Político, candidato Penna, do PV,  diz que é a favor de todos os seres vivos.

Eu também.

Mas precisa que os cachorros e, principalmente, seus donos sejam iguais ao Penna e, entre todos os seres vivos, respeitem os cidadãos, poupando-os de latidos/ganidos intermitentes e   de lhes cheirar as canelas pelas calçadas.  Também seria legal que não cagassem e mijassem na rua.  Não sou de usar esses termos.   Mas a rusticidade do fato pede isso.

Cães e Gatos com Plano de Saúde – Em Compensação, Com Chip Incrustado no Corpo

Não bastassem cachorros sendo transportados em carrinhos de bebê pelas calçadas, agora há  Plano de Saúde para cães e gatos.  Quando escrevi o primeiro texto a respeito, telefonei  para saber mais detalhes (link no final para esse texto).  Bem, hoje me ligou de volta “vendedor/corretor”  do tal plano de saúde canino e “gatino” para ver se queria contratar os serviços deles.  Agradeci e disse que não.

Para não ser seco, puxei conversa.

Aí o corretor me explicou que o Plano de Saúde implanta um chip no animal segurado.  Suponha ser  para caso de gatos e cães fujõe.  O motivo, entretanto, é outro: é para o Plano de Saúde ter certeza de que, caso necessário, o animal que está sendo atendido é, de fato, aquele para o qual o dono comprou o seguro.

Quiser ler mais sobre os Planos de Saúde para “pets”, clique1

Cachorros em carrinhos de bebê, clique2

E ainda tem cachorro com sapatinhos de crochê, clique3

Eduardo Dusek está/estava certo propondo que donos de cachorros troquem/ trocassem seus bichinhos por crianças pobres, na música Rock da Cachorra.  Quiser relembrar a música, clique4

Que mundo é esse???

Cachorros

Logo mais, Globo Repórter sobre cachorro.  Nada tenho contra vira-latas: eles ficam na deles e não vem suplicar carinho, se esfregar, lamber, latir.

Mas Detesto sobretudo  essa intimidade que se estabeleceu com cachorro, ou melhor,  essa história de tratar cachorro como gente.  Alguns  levam cachorros para passear em carrinhos de bebê.  Tenham a paciência e um mínimo de senso de ridículo.

Conheço um idiota que ao invés de dizer para você o que ele quer, ele diz para o cachorro o que quer que você ouça.  Bem, esse não conta, já que é dos sujeitos mais imbecis que conheço.  Aliás, é meio famosinho e todo mundo tem a mesma opinião sobre ele.  Conhecido comum nosso diz:

– Não entendo como aquela gracinha da Joana se casou com um imbecil daqueles (o nome Joana é fictício, para me evitar problemas).

Bem, lá vão duas ou três frases minhas sobre cães e seus infelizes donos:

  • O cão é o melhor amigo da Pulga
  • O sujeito que diz que seu cachorro só falta falar  só falta latir
  • “O sorriso do cachorro está no rabo” e as pulgas, por todo lado.
  • O alarme tornou o cachorro um mal desnecessário.

Para terminar:

  • Dize-me que levas teu cachorro para cagar na rua que te direi quem és.

Parece que o Programa vai mostrar façanhas de cachorros.   Pois bem, respeito, mas que cada um mantenha seu cão em casa, cagando em casa,  bem trancado e deixe calçadas, ruas e parques para os cidadãos.

É tão simples, mas vai convencer donos de cachorro desse óbvio tão ululante.

O programa já começou.

Educação Formal e Educação Informal – ambas imprescindíveis

Escrevi o texto abaixo há muitos e muitos anos, já publiquei aqui.  
Infelizmente, acho que a cada dia que passa  ele se torna mais atual.  
É longo, cheio de idiossincrasias, e legal. 
Quem não gostar que meta o pau, pra rimar!!!  
Em tempo, quem gostar também pode escrever!!!
****************************

Celulares e seus donos disparam em todo lugar a qualquer hora do dia e da noite; cachorros metem o focinho em sua canela nas ruas/parques/lojas/shoppings/padarias; você tem que, literalmente, fugir de carros que invadem calçadas em velocidade para entrar ou sair de garagens, quando não para estacionar nas próprias calçadas. Essas situações, entre inúmeras outras a que somos submetidos diariamente, mostram que Pedro Nava não exagerou quando disse não se lembrar de um único dia de sua vida em que tivesse saído de casa sem ser agredido. Aliás, como costumo dizer que  desde sua morte (suicídio), alcançamos imenso progresso: hoje, o caminhão de gás, o alarme, que também dispara e não pára, e o cachorro do vizinho (ah, mais uma vez o cachorro!!!) nos poupam o trabalho de sair de casa e até mesmo de levantar da cama. Você é invadido em seu sono, sua mais profunda intimidade, que deveria ser, até mesmo por lei, preservado.

A tese de mestrado de um conhecido meu, em cuja casa me hospedei, mostrava, entre outras coisas, que há dois tipos de educação – a formal e a informal. Provavelmente ele abordava outros assuntos mais inéditos, dos quais não me lembro, mesmo porque esse dois tipos de educação já foram estudados na pedagogia.

A formal a criança “aprende” na escola – ler, escrever, quatro operações, história, geografia e etc.

A informal  adquire-se em casa, no convívio com os pais, irmãos, tios, vizinhos, amigos, pais de amigos…

É a educação informal que dá conta de fazer com que a criança aprenda manusear talheres, tratar com consideração os mais velhos, não interromper quem está falando.  Aliás, aqui cabe um lamento: pais de todos os níveis sociais, de todas as culturas, levaram anos ensinando isso. Se imaginarmos que cada pai já falou pelo menos uma vez a respeito do assunto para seu filho e multiplicarmos por bilhões de habitantes, chegaremos a números espantosos. Pois bem, o celular atirou, precipício abaixo, infinitas horas de dedicação de civilizações inteiras. Hoje, duas pessoas estão conversando. O celular de uma delas toca. Sem o mais tênue constrangimento, ela atende, conversa a vontade, e deixa o outro com cara de idiota esperando. Aliás, celular e cachorro constituem capítulos especiais.

Apropriando-se da “tese” do meu conhecido, percebe-se que o grande problema, paradoxalmente, é a precariedade daquilo que ele chamou de educação informal. É aí que se encontra a causa da imensa maioria das pragas que assolam nosso dia a dia. Porque uma relativa educação formal todos possuem: o serralheiro sabe (relativamente) lidar com ferro, sabe fazer contas; a faxineira sabe (relativamente) fazer faxina e entende o eventual bilhete que a patroa deixa e assim por diante.

Parece até ironia, mas esse meu conhecido/anfitrião era o exemplo mais perfeito de que ele e sua tese haviam acertado na mosca.

Estava na casa de um sujeito de refinada educação formal – possuidor de título de mestre. Pois bem, quanto à educação informal, não vou definir. Limito-me a relatar dois fatos sem fazer qualquer comentário:

1) Os vinhos, razoavelmente bons que levei para ele, foram servidos em copos de massa de tomate.

2) O banheiro que tinha espelho não tinha água na pia e vice-versa. De certa forma era prático, pois o simples barbear já me deixava com a consciência tranqüila de que podia dispensar o Cooper diário.

Parece engraçado mas, como diziam os versos de Billy Blanco, cantados por Elis Regina , “o que dá pra rir /dá pra chorar/problema só de hora/ e lugar”. E na maioria das vezes é de chorar mesmo.

Outro dia fui obrigado a mudar de lugar em um restaurante pois era impossível suportar o perfume de duas peruas que se sentaram à mesa ao lado.

Frescura minha??? Um caso a parte??? Pois bem, seguem-se outros. Poderia relatar dezenas em diversas situações. Vou me restringir a dois ou três.

Durante 25 anos, fui vizinho de político de imenso prestígio e muito bem conceituado em nossa República. Naquele tempo, não havia 0,00001% do pavor de seqüestro/assalto que “assaltou” o país nos últimos tempos. Pois bem, sua mulher, bacharel em Direito do Largo São Francisco, duas quadras antes de chegar em casa, metia a mão na possante buzina de seu carro do ano importado e só largava depois que o empregado abria-lhe o portão. Aliás, o empregado, embora tenha trabalhado nessa família por algumas décadas, permanecia analfabeto.

Infelizmente, vou ter que baixar bem o nível.

Um ótimo técnico em computação e o segundo homem mais importante no Brasil de uma das maiores multinacionais do planeta, com quem já tive a desventura de jogar tênis, têm em comum duas coisas: a sólida educação formal que lhes permite dominar ciências altamente complexas em seus ofícios e a renitente recusa em usar lenço, embora ambos tenham renitente renite alérgica. É isso mesmo – os dois assoam o nariz com a mão. Aliás, André Agassi, um dos dois únicos tenistas vivos a terem conquistado os quatro torneios do Grand Slam, além de também não ser adepto do lenço, faz questão de expulsar impurezas do nariz na direção da câmera de televisão (leia-se bilhões de telespectadores) que o está focalizando em primeiríssimo plano.

Saudoso Pedro Nava, acho que começo a entender porque você não agüentou a barra!!!