Há cerca de dois anos, em uma mesma semana, pelas ladeirentas ruas de Perdizes, vi dois carrinhos de bebês, sem bebês dentro, mas com cachorros. De vez em quando, ainda vejo a mesma cena.
Até aí, os desinfelizes são apenas desinfelizes e podem exercer o direito de carregar cachorros dentro de carrinhos. Aliás, até prefiro, já que cães pelas ruas é praga inevitável, sobretudo em Higienópolis. Entretanto, o que tenho visto em simpático bar, a cerca de cinquenta metros da meu prédio, já passa a ser absurdo de tão abusivo. As mesas mais agradáveis desse bar estão, regularmente, colocadas sobre a calçada. Pois não é que frequentemente se veem negos, sem a mais mínima noção de educação e higiene, que botam os cachorros para se sentarem nas cadeiras, de modo que ficam com o focinho, bocas e pelos sobre a mesa.
Um ano atrás, na Padaria da região, um energúmeno não pensou duas vezes: pegou o pratinho em que viera o sanduíche, derramou café com leite e deu para o cachorro lamber.
O dono da padaria viu, não falou nada. Fosse eu, teria arrancado o prato em direção à boca do animal (do animal de quatro patas), tacaria no chão. E mais, na hora em que o sujeito fosse pagar a conta, cobraria o pratinho. Aliás, cobraria preço bem salgado. Se o cara reclamasse, chamaria a polícia. Como diz a garotada, simples assim.
Bem, mas comerciantes são políticos, curioso é que são políticos/delicados com os búfalos (negos sem educação – não vai aí ofensa alguma aos búfalos propriamente ditos). O certo, ao invés de ser político, seria fazer o que eu faria em consideração aos outros clientes.
Bordão do Trombone: você pode imaginar pessoas com a Educação das Famílias Reais da Europa, para cima disso é impossível. Já a falta de Educação/Barbárie, essas, não têm limites.