Há poucas horas, atrás da Igreja São Geraldo, Barra Funda, São Paulo, Capital, cachorro começou a latir compulsivamente (como eles sempre fazem) para sujeito mal-ajambrado que passava. O cara não teve dúvida. Pegou uma pedra imensa e partiu em direção ao cachorro.
Foi um tal de o cachorro se esconder nas pernas do dono e o dono e o cachorro correndo para dentro de casa, que só vendo.
Eu vi. Eu adorei.
Na Rua Capistrano de Abreu, Barra Funda, há pouco, durante caminhada diária, dois sujeitos sentados na Soleira de um sobrado. Nas mãos de um deles, cachimbo com carck e isqueiro. Curioso para conhecer o cheiro da coisa, fui até a esquina e voltei. O cachimbo continuava apagado. Andei mais um pouco, voltei. Não havia acendido ainda. Passei umas quatro vezes por ali; o cara na dele e o cachimbo apagado.
Desisti. Fiquei sem conhecer mais esse odor dos dias atuais.
Será que o sujeito achou que eu era tira, policial??? Se eu fosse, motivo para levá-lo preso não faltaria, já que isqueiro e cachimbo continuavam à mostra.
Óbvio que me lembrei da música, do Bezerra da Silva, interpretada pelo Barão Vermelho: Malandragem Dá um Tempo. Refrão da música: – Vou apertar, mas não vou acender agora.
Se quiser ouvir, clique
O temor do sujeito será que se deve ao meu aspecto sério ou ao RG baixo??? Rg baixo é eufemismo para dizer velho, coroa, na gíria de velho!!!
Vou dormir preocupado…