Dizia que o banho ao acordar e o outro à noite pontuavam seus dias. Se vier a faltar ÁGUA, sua vida será perfeito ensaio de despontuação, desgramática. Sem frescura – desgraça!
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180 Dígitos sem o Título
Dizia que o banho ao acordar e o outro à noite pontuavam seus dias. Se vier a faltar ÁGUA, sua vida será perfeito ensaio de despontuação, desgramática. Sem frescura – desgraça!
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180 Dígitos sem o Título
Nem cogitei deixar de tomar o segundo banho do dia há pouco, apesar dos 7,3º.
Já os ingleses….
Se quiser saber, clique; assombre-se com o fato, leia os comentários e perceba que não é idiossincrasia minha, em hipótese alguma.
Há muito tempo que não tomava banho frio, frio mesmo, ligando apenas o registro de água fria, aqui em S. Paulo. Pois bem, o segundo banho de hoje foi assim.
Fiz longa viagem meio de hippie-rico em 75, com meus amigos, Mário Cury, sempre citado aqui e Danta Della Manna, de São Paulo, Brasília, Belém do Pará, e viemos descendo de volta em direção a S. Paulo pelo litoral, parando, principalmente, nas capitais. Classifiquei viagem meio hippie rico porque o pedaço punk, os trechões brabos de verdade, nós os percorremos ( nós os liquidamos) de avião mesmo. Além de avião, muiiiita carona. Carona e hospedagem grátis, praticamente todas as noites, em repúblicas de estudantes.
Esse meio/maneira de dormir e se locomover, com o qual não contávamos ao sair de S. Paulo, nos tornou uns magnatas entre os turistas hippies hippes mesmo, se é que isso já existiu no Brasil. Desse modo, em Fortaleza, uma refeição era com lagosta e a seguinte também.
Voltando aos banhos. Viajei na época da faculdade, nas férias longas de janeiro/fevereiro. Que eu me lembre, e eu me lembro bem, havia chuveiro elétrico em todos os lugares que ficavam permanentemente desligados da tomada.
Banhos/ banhos frios me fizeram lembrar os 180º Graus opostos: texto meu sobre O NÃO BANHO DOS INGLESES. Leia que você vai se divertir e não vai acreditar no que vi e vivi. Aliás, muita gente comentou esse texto e reiterou o que eu disse, narrando episódios muito curiosos/parecidos. Leia também os comentários. Uma leitora fez a síntese perfeita da coisa. Ela disse: “Individualmente, nós brasileiros, somos limpos; coletivamente, porcos. Os ingleses, coletivamente são limpos; individualmente, porcos.” Me ocorre completar agora: Bota porcos nisso!!!
Clique aqui para o texto e comentários e constate você mesmo.
Aliás, lembrei-me de observação feita por famoso político brasileiro da década de setenta, tido como mulherengo e que fora diplomata na França e Inglaterra. Na volta para o Brasil, uma amiga, perguntou o que ele havia achados das Européis. Ele foi direto:
– Muito bonitas, muito elegantes, mas muito mal lavadinhas…