Diverti-me muito com a cena que presenciei há cerca de duas horas em supermercado da Turiassu (ou Turiaçu – já que em cada placa da rua há uma grafia). E, não sei porque, lembrei-me de outro episódio, igualemente divertido. Diferença, no primeiro caso, os protagonistas são pessoas maduras, mais de sessenta; no, segundo, como se verá, muito jovens que, parece, sabiam muito mais das coisas do que os coroas.
Lá vai a cena de agora há pouco.
A mulher, que se afastara um pouco do marido, em outra gôndola, volta, mesmo me vendo, não tem o menor pudor de comentar/perguntar para o marido:
– Que cara de bosta é essa???!!!
O caso abaixo, precisa de rápida explicação. Denise era o nome (fictício) de uma namorada; nós brigávamos demais, mas não havia hipótese de terminarmos o namoro definitivamente. Lá vai:
Eu e Denise, durante intervalo das sessões de sapatos voando*, na portaria de um motel. A recepcionista, que acabara de dar as chaves para o casal do carro da frente, comenta conosco:
– Puxa, a menina fez dezoito anos ontem e já está comemorando!
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*Ah, meu Deus, vou ser obrigado a outra explicação, que vai quebrar o ritmo das histórias. Dr. Breno, meu queridíssimo e saudoso analista, dizia:
– Quando eu estiver bem velhinho, vou querer visitá-los e nem vou poder entrar, tal será a guerra de sapatos. Retomo essa caso do dr. Breno com mais detalhes, prometo.