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Apenas a Sacolinha Plástica Gratuíta Polui; a Vendida não.

Deixa eu entender:  se o cidadão/munícipe/consumidor paga pela sacolinha plástica ela não polui; mas se o  comerciante fornecer sem cobrar, ela polui.

É o que se pode concluir, porque as sacolinhas continuam em alguns comércios, só que agora vendidas.

Postei o texto abaixo há três anos, postei ainda essa semana, mas é oportuno postar novamente.  Lá vai:

Título: Imagine Autoridade Equilibrando – Por Oito Quadras – Duas Caixas de Papelão com Comida, Bebida, Sabão, Amaciante !!! – Postado em 22 de junho de 2012

Ainda dentro do assunto sacolinha plástica, os supermercados do Estado de S. Paulo poderão ser punidos caso não ofereçam alternativas, sem custo,  para os clientes transportarem suas compras.   “O acordo com o Ministério Público (MP) que respaldava o fim das sacolinhas plásticas foi cancelado  na segunda-feira pelo conselho Superior  do Órgão”.

Como dizia minha professora de francês,  no Brasil umas leis pegam e outras, não.  Pelo jeito, essa não pegou.

Espero que por alternativas sem custo, fique entendido que se trata de saco de papel resistente.   Sacos capazes de acomodar bem todas as compras.

Já o palpite infeliz de  dar caixas de papelão para o consumidor chega, de certa, forma a ser um insulto.

Imagine uma dona de casa, ou mesmo um homem fortíssimo, que ao passar em frente ao supermercado se lembre de que precisa:  duas latas de refrigerantes,  três garrafas pequenas de cerveja, um vidro de maionese, três latas pequenas de extrato de tomate, uma lata de manteiga,  um vidro de cera líquida, um sabão em pó e um amaciante.   Duas sacolinhas (talvez quatro – duas para reforçar), a coisa está resolvida e nossas personagens podem voltar tranquilamente para casa.  Agora, se elas receberem duas caixas de papelão,  como é que vão chegar em casa???  Nem que ganhem  a vida como malabaristas de sinal fechado, vão conseguir equilibrar uma caixa em cada mão com as coisas de limpeza em uma e as comidas/bebidas em outra, dançando de lá para cá, nas duas caixas!!!

Aliás, seria interessante se alguma emissora de tv fizesse o seguinte teste.

Colocasse as compras que eu sugeri em duas sacolinhas e também em duas caixas de papelão, precisam ser duas caixas, já que não se deve misturar produto de limpeza com alimento.

As duas sacolinhas seriam entregues a um cidadão qualquer ou a uma cidadã qualquer.  As duas caixas seriam entregues para a autoridade que inventou a lei (ou alguém de sua equipe).  Pronto.  A autoridade e a cidadã ou cidadão  sairiam do supermercado uma ao lado da outra e deveriam percorrer oito quarteirões.  Esse percurso seria filmado e levado ao ar no principal jornal da emissora.

Não estou querendo tirar emprego de humoristas de chanchada.  Mas bem que o infeliz/a infeliz  da autoridade que inventou essa lei merecia ser submetida a esse teste;  mas MERECIA  MESMO!!!

As autoridades inventam e inventam,  já que elas não vão a supermercados, tampouco saem a pé.  Autoridades são para ficar em casas fortificadas,  em repartições  com dezenas de seguranças ou então  ou sentadas nos bancos de trás de automóveis oficiais com vidros nigérrimos.

Por tudo isso, é que a população merecia o espetáculo de ver a autoridade tendo que se transformar em malabarista e, insulto maior, andando pelas calçadas como se fosse igual a um de nós!!!

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Nada tenho a comentar, além do que já escrevi  há quase três anos

 

Critério para Assistir ou não ao Roda Viva

Mesmo nos Tempos do Matinas Susuki, meu colega  no Colégio Equipe e meu contemporâneo  na Eca – Escola de Comunicações e Artes, da USP, depois Mário Sérgio Conti, meu colega de classe na Faculdade desde o primeiro dia de curso, tenho critério muito prático para assistir ou não ao Roda Viva.

Se é alguém do mundo do Esporte, Cultura  e diversos outros setores da Sociedade, assisto.  Se é político, burocratas em geral,  faço outra coisa ou tasco em outro canal.  Hoje tem Jabor.  Hoje tem Roda Viva em Casa.

Foram os próprios Políticos que se encarregaram de criar essa adversidade da população contra si próprios.  Quiser ler sobre política/políticos aqui no Trombone, clique

A Absurda Entrega da Copa do Mundo aos Campeões. Na Próxima vez, a Copa vai pelo Correio.

Tempos atrás, na Copa do Mundo do Japão, se não me engano, não havia Pódium para os Campeões do Mundo. Cafu, capitão do Brasil, que venceu o campeonato, ao receber a Copa, subiu no pedestal onde se encontrava o troféu, correndo sério risco de a estrutura não agüentar seu peso,  abrir-se em lascas, ferir-lhe a virilha e encerrar ali sua carreira de futebolista de sucesso.  Fez isso para provar que ali a figura Importante era o Esportista e não aquele mar de cartolas à sua volta.  Quiser ler, clique aqui

Desta vez, a Fifa se superou.  Em um andar superior da Tribuna de Honra do Maracanã,  estavam as autoridades: entre elas as presidentes do Brasil e da Alemães. Campeões e vice-campeões foram encaminhados para um patamar abaixo da tal tribuna, onde receberam os troféus das autoridades que estavam no tal andar superior.

Pelo que pude perceber, as autoridades, as mais importantes do mundo, desapareceram, em um piscar de olhos,  para alegria dos torcedores e câmeras,  e os jogadores foram comemorar o título centro do Gramado, de certa forma, compartilhando com todo o estádio e com as TVs do Mundo Inteiro.

Do jeito que a coisa vai, em alguma próxima Copa do Mundo, o troféu não mais será entregue após a final da partida final e sim pelo correio na Sede da Confederação de Futebol do País Vencedor.

O mundo se transformou nisso.   O mundo se cercou de insulfilme!!!

 

 

 

 

 

Presidente e Autoridades Na Rua Deveria ser Regra, Jamais Exceção

Anônima,  a Presidente Dilma realizou  sonho de passear por Brasília  na garupa da Harley-Davidson de Carlos Gabas, secretário-executivo do Ministério da Previdência, no último dia 4.  A Segurança da Presidente acompanhou à distância.

Simpático, rendeu notícia no jornal, mas não passou de uma aventurinha.

Autoridades de todos os níveis deveriam com frequência circular pelo meio de pessoas comuns para tomar contato com a vida real do povo.  Não estou dizendo  passear pela favela ou debaixo de viadutos na madrugada, tampouco enfrentar metrô e trem de subúrbio nos horários de pico.  Mas deveriam andar  infinitamente menos de helicópteros e usar muito mais os carros, sem batedores, naturalmente.  Caminhar  anônimos por “seus domínios” também não poderia ser em hipótese alguma prejudicial. Sem contar, a possibilidade de verem  o mundo verdadeiro  e não a vida cor de rosa  que lhes trazem os ASPONES (todo mundo conhece a sigla, né??? Aspone significa  – Assessores de Porra Nenhuma).

Políticos da velha guarda faziam isso.  Roberto Sodré, quando governador,  andava pelo seu bairro com amigos, acompanhado à distância  por discreto segurança.

Uma vez eu estava pela Cardeal Arcoverde em Pinheiros.  Vi um belo automóvel preto, nada de muito luxuoso, mas um carro nacional bom.   Na placa a Inscrição – Prefeito Municipal.   Pensei comigo:  prefeito de uma cidadezinha qualquer com um carro desses.  Aproximei-me.  Quem estava no banco da Frente, ao lado do motorista,  sem qualquer segurança no carro, nem mesmo por perto???

O prefeito Jânio Quadros.

O trânsito estava lento.  Olhei fixo  e ele me cumprimentou.  Retribui com aceno de mão.