A decisão da promotoria britânica de não processar um único policial pela morte do Brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com terrorista, ocorrida no metrô de Londres em 2005, deixa claro um paradoxo.
Até há alguns anos, era motivo de orgulho e índice de alto grau de civilização/urbanidade o fato de os policiais ingleses não portarem armas de fogo. Essa mesma polícia, em pleno século 21, usa a velha técnica dos personagens de filmes do Velho Oeste americano – primeiro atira para perguntar depois – e tudo acaba em pizza – perdão, em scramble eggs – certamente escrevi errado – (ovos mexidos – aliás, até que bem razoáveis para os padrões gastrônomicos deles).