Que o Mundo nos Ofereça Notícias Tão Boas Quanto à Beleza da Apresentadora

E a bela Renata Vasconcellos assume, a partir da próxima segunda-feira,  de forma mais permanente, a cadeira na Bancada do Jornal Nacional, ao lado de William Bonner.

Quando ela passou a ser titular do Fantástico e também durante suas passagens pelo Jornal Nacional,  coloquei  no Trombone a Frase de Paulo Mendes Campos que havia como exemplo de conjunção adversativa nos livro de Domingos Paschoal Cegalla.  Ao lado da Frase do meu xará, escrevi a minha frase para a mesma  conjunção adversativa, mencionando Renata.

Lá vai um dos textos que postei aqui, em uma das passagens temporárias da apresentadora pelo Jornal Nacional.

“Viajou sem Passaporte”, exemplo de sujeito oculto usado pelo  gramático Domingos Paschoal Cegalla,  deu nome a um grupo de estudantes da ECA-USP que fazia intervenções artísticas  no centro de S. Paulo, no final da década de 70.

“Os urubus são as aves mais feias do céu mas têm um belo vôo alçado e tranqüilo” era o trecho de uma crônica de Paulo Mendes Campos que o mesmo autor, Paschoal Cegalla,  usava para explicar  conjunção adversativa.

As notícias do mundo no Jornal Nacional são quase sempre de matar, mas a beleza serena   da apresentadora Renata Vasconcellos  ameniza  muito todos os infortúnios. É o exemplo atual que me ocorre para a mesma conjunção adversativa.

Que tenhamos, de fato,  um mundo mais suave, não apenas porque as notícias sobre ele  saem dos belos lábios da bela Renata.

Esse último parágrafo usei em uma das minhas postagens a respeito de estadias provisórias dela  no Jornal Nacional.  Quem sabe agora, com a sua permanência efetiva  no mais importante telejornal do País, o mundo não passe a  oferecer notícias boas/suaves,  diretamente proporcionais  à beleza e serenidade da Renata.

Que Deus me leia!!!

 

Que Saci, Que Nada; Legal é Comemorar Halloween

Portadores do Complexo de Vira-lata* estão comemorando hoje o Halloween.  Alguém já propôs que fosse criado o dia do Saci, para homenagear nossa simpática personagem folclórica. Torcendo por  um eventual futuro dia do Saci, poema do  amigo Paulo D´Auria, mas antes microconto meu:

O saci fumou tanto aquele maldito cachimbo que também ficou com um pulmão só!!!

Poesia do meu Xará – Paulo D´Auria.

sa
sa
são

são
pa
pa

são
paulo
tem
saci
?

‘travessando a marginal
pulando numa perna só
eu vi um saci
mora no canteiro central
e vive dando nó
no trânsito da capital

sa
sa
tem

são
são
tem

são
paulo
tem
saci
!

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Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa, “tradução”/definição  livre minha  do termo de Nélson Rodrigues.  Quiser ver diversos exemplos, clique

Globo Repórter de Hoje é sobre Feira e Feirantes. Mas a Feira é um Bom Negócio para a Dona de Casa???

A propósito do Globo Repórter, sobre Feiras Livres,  que vai ao ar logo mais pela TV Globo, além de colar texto já publicado aqui no Trombone, tinha editado interessante debate de leitores a respeito do tema e ainda tecido algumas considerações.  Bem, lá vai o texto de 2010, quando o Prefeito Kassab restringiu o horário de funcionamento das Feiras Livres.

Lá vai o texto:

O decreto do Prefeito Gilberto Kassab restringindo o horário do funcionamento das feiras livres em S. Paulo, em vigência desde o dia 30 de janeiro,  é um gancho (que pego meio atrasado) para algumas considerações.

1. Sempre achei extremamente anti-higiênico carnes, peixes e frangos serem vendidos na feira, debaixo daquele calorão, tomando sol e poluição por horas a fio.  Jamais comprei.

2. A perpetuação  de prática tão extemporânea, suponho, só se justifica por um certo atavismo.  Não faz o mais mínimo  sentido ruas de cidades de milhões de habitantes serem fechadas nos dias de feira, causando incômodo sem fim para os moradores e mais caos ainda (se é que é possível) no trânsito.

3. Mesmo o mito de que frutas e verduras são mais fresquinhas na feira é mito, apenas mito.  Conversando com um feirante de frutas, comentei o trabalho que devia dar carregar e descarregar o caminhão ao chegar em casa.  Ele me disse que não descarregava coisa alguma: as frutas ficavam no caminhão, assando debaixo da lona, sob o sol.

4. “Moça bonita não paga, mas também não leva”.  A brincadeira é boa e não é tão brincadeira assim.  Nas feiras, algumas barracas colocam  preços;  a maioria não.  Ou seja, moças e moços bonitos (entender como fregueses  e freguesas) mais bem vestidos fatalmente pagarão mais caro.

5. Aliás, a esse respeito, Mercados Municipais também têm a mesma postura.  A prefeitura deveria obrigar o comerciante concessionário a colocar preços em todos os produtos.

6. Não conheço a cidade inteira, mas suponho que haja super-mercados espalhados para quase todos os cantos.

Ou seja, continuar comprando frutas cozidas pelo sol, carnes idem expostas ao sol  e pagar preços aleatórios deveriam ser coisas do passado remoto!!!
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Agora pequena batalha travada entre alguns poucos leitores; batalha protagonizada por Cláudia Maria Crivellente e Vicente.  Respondi todos os comentários na ocasião, mas aqui fica só o debate

Primeira Leitora a Comentar – Silvia Tieko:

Sou filha de feirante aposentado e posso garantir, sim, que eles vão todos os dias no Ceasa, levantando as 4 da manhã, para garantir mercadoria fresca todos os dias para os consumidores – faça chuva, Sol, borrasca ou o que for. Atualmente sou gerente de marketing de uma empresa de TI, e faço um serviço muito mais humano do que o dos meus pais. Por isso fico indignada com pessoas que criticam as feiras sem conhecer os esforçados feirantes, pessoas simples, que prefeririam trabalhar no ar-condicionado, como eu e você, mas muitos são pessoas de idade, sem outra opção para sobreviver.

Sim, existem mercadorias que não resistem ao Sol encontradas na feira. Mas qualquer dona-de-casa sabe diferenciar mercadoria passada para não comprá-la. E aqueles que comprarem mercadoria passada na feira, comprariam mercadoria passada no mercado também. Esse argumento de que não existe mercadoria fresca na feira é absurdo, quem compra sabe que as frutas e verduras da feira duram mais do que as compradas no mercado. Se não fosse assim, as feiras não estariam lotadas de fregueses.

Acho inadmissível ter que comprar tomate escondida, pois os feirantes estavam com medo dos policiais, como aconteceu comigo por ser 12:25 hs, sendo que compram crack na Praça da Sé 24 hs por dia. Enquanto a polícia está fiscalizando trabalhadores honestos e legalizados para que diminuam os lucros sem pagar menos impostos, os assaltantes e traficantes estão atuando 24 horas por dia com a atenção a menos desses policiais.

A propósito, duvido que o autor do texto ou os que escreveram os comentários comprem frutas ou verduras para saberem opinar sobre isso. Sem ofender, perguntem para suas mães, com certeza, elas apreciam as feiras-livres.

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2. Leitora – Cláudia Maria Crivellente:

Concordo com a Silvia e acrescento: feira para mim é uma coisa linda! É colorida, dinâmica, engraçada. Gosto de ver aquela coisa humana da feira: o contato direto com o vendedor, as mãos sujas de terra, os manuscritos nos varais, nada de balanças, propagandas chatas, ar refrigerado gelado. Sem contar a singeleza das graças, das brincadeiras, trocadilhos e gestos que fazem da feira um passeio divertido. Nenhum dia se repete ou é monótono. As coisas na feira são sérias, mas com graça e improviso. A feira tem calor e tem vida.
Eu vou à feira. E vou chegando, escolhendo, reclamando, pedindo… tô em casa.
Quanto aos alimentos eu não tenho nenhuma queixa; costumam estar sempre frescos, sem contar que são vendidos por um preço justo.
Viva a feira livre!

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3. Leitor – Vicente:

É tudo muito lindo!
Gostaria de saber se alguma dessas donzelas tem a feira livre na portya de suas casas! Tudo é muito lindo para elas que fazem feira na porta dos outros.
Não pago menos IPTU, a água potável que utilizo para lavar a calçada, pois a varrição e a lavagem da Prefeitura é para “inglês ver”´, sou eu quem paga. O estacionamento avulso que tenho que deixar meu veículo nos dias que precedem as feiras, sou eu quem paga. Então pergunto:
Onde está a poesia das feiras? A mão suja de terra do feirante? Minha filha, não viaje na maionese. O que proponho é que se faça um rodízio das feiras livres e que por dois anos seja na porta da casa das donzelas que acham tupo poético.

Completando o comentário do Paulo a respeito do extremamente anti-higiênico – Uma coisa que ninguém vê nas feiras livres: Banheiro para os feirantes. Onde eles fazem seu xixi e seu coco? Lavam as mãos? Estão com as mãos cheia de terra? Ou de bactérias? A prefeitura não disponibiliza banheiros químicos. Não há a menor higiene. Vou dizer como os feirantes da minha rua fazem: Xixi em sacos pláticos e jogam em cima dos telhados das garagens. Isso é poético?

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Réplica de Cláudia:

Caro fidalgo Vicente, a chuva lava a calçada, a bicicleta substitui o carro… Para que se estressar?
Quem sabe você ainda não terá a sorte de ver nascer na porta da sua casa um pé de maracujá. Faça com ele um bom suco, se acalme que eu te convido para um sarau de poesia.
Façamos um brinde: Tim, tim!!
Cláudia

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Tréplica de Vicente:

É prezada donzela, parece que na porta da sua casa não tem feira! Que pena! Pessoas como você deveriam exigir que montassem feiras livres na sua porta! E mais, na minha porta não nascerá um pé de maracujá, pois a barraca que fica em frente é a do Peixe! Que pena! O Sarau fica para um outro dia!

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Outro leitor,  Vlamir J. Carvalho

Concordo. Feira-livre é uma prática medieval, atrapalha os moradores da rua e o trânsito, fora a sujeira que ela deixa e ainda desvaloriza o imóvel na rua da feira. Um local fixo em cada bairro, com os moldes da feira, seria muito melhor para todos.

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Estão todos convidados a conferir logo mais, às 22,22 hs, no Globo Repórter, embora, pelo que li no informe da programação da Editora,  a vida dos feirantes é que estará sendo abordada.  De qualquer forme, deve ser curioso, mas já vou assistir  com a certeza de que não terá a vibração desse debate aqui do Trombone.

Com jeito de FacebooK

Estou fazendo um sanduíche (estou fazendo é porque a carne está sendo aquecida no forno), não sou tão louco por escrever a ponto de parar um sanduíche e ficar digitando, enquanto paladar e textura do meu jantar   se esvaem.   Cerveja ou vinho, que harmonize legal, seriam as bebidas certas (na verdade, seria, pois é apenas uma), mas vou tomar leite.

Pois é, embora não tenha qualquer problema (entenda-se vício) com bebidas, ultimamente só tomo cerveja e nas noites de sexta, sábado e domingo (aí só uma meia garrafinha).  Destilados, para repetir gracinha do momento, ficam do outro lado, o lado longe de mim, apesar de também  gostar muito.

Daqui a pouco vou ser beatificado.

Não avisei no título que era coisa bobinha, do tipo que pulula no Facebook a todo segundo???

Inconcebível – Amizades de Longo Tempo se Desfazendo por Causa de Dilma x Aécio

Ouço contar que amigos de décadas estão brigando por causa da eleição Presidencial. Absolutamente inconcebível; mas, parece, estar acontecendo de fato.

Eu e um amigo de décadas, que temos o mesmo o mesmo voto, recebemos comentários no Facebook pouco delicados de outro amigo comum, também de décadas, que vota no outro candidato.

Como todos os três somos amigos há mais de quarenta anos, tenho certeza de que entre a gente tudo vai ficar bem; mas soube de amizades que foram pulverizadas por conta da Disputa Dilma/Aécio.  Triste e inconcebível.

Para ir votar e fazer caminhada pelo  bairro há pouco,  fui com diplomático shorts cinza e camiseta polo branca.

O Justo e o Errado na Cartilha do Dunga

Dunga instituiu algumas normas para os Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol.  Concordo com algumas, acho que a maioria. Discordo de outras.

Concordo com:

  • “Proibir uso de bonés, brincos e outros acessórios.”
  • “Proibir uso de chinelos onde a seleção  estiver hospedada (certamente na piscina e nos quartos são permitidos). “Manda” usar tênis e meia.”
  • “Jogadores não podem usar celular, Ipad, laptops e outros objetos eletrônicos em preleções, refeições e vestiários.” Era o que faltava ficar tagarelando com fantasma (é mais ou menos o que acontece quando se usa celular), enquanto outros falam, almoçam ou jantam.
  • “Jogador deve pagar excesso de bagagem.”  Ora, se os outros mortais pagam, por que eles que ganham salários estratosféricos teriam direito a essa isenção???
  • “Ligações telefônicas pagas pelos próprios atletas.”  Mais uma vez, se os outros mortais pagam,  por que eles não deveriam pagar???
  • “Proibido passar qualquer informação para sites, blogs e assessores de imprensa particulares.”  Está certo, suponho que no mundo corporativo funcionários não ficam espalhando questões da empresa para fora da empresa.
  • “Ser pontual à programação realizada pela CBF”.

Discordo de:

  • “Vetar manifestações políticas e religiosa.”  Com que direito a CBF proíbe dois ou três jogadores de se reunirem no quarto de um deles para fazer orações ou promover ato religioso? Por que o jogador não pode manifestar em quem vai votar em qualquer eleição que seja???
  • “Obrigar o Atleta a Cantar o Hino Nacional.”  Ninguém é obrigado a decorar aquela letra completamente extemporânea.  Aliás, um dos significados de extemporâneo no meu Aurélio Eletrônico é inoportuno.

Será que todos os cartolas e o próprio Dunga (por quem não tenho qualquer antipatia) sabem dizer qual é o Sujeito do verso: “OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS”.  Pois é, eu duvido que todos saibam.  Agora,  impingir aos jogadores  que repitam, tal qual papagaios, coisas/palavras/versos incompreendidos pela imensa maioria da população é total despropósito.  Particularmente,  jamais fiz o mais mínimo esforço para decorar uma estrofe sequer.  Em compensação, sei o sujeito do primeiro verso.  Sei não porque me contaram, mas por conhecer o idioma e ter feito as tarefas de gramática no primário e ginásio com empenho.

Se quiser ler e saber qual é o Sujeito do Hino,  clique aqui

156 – O Telefone do Inferno Burocrático e Enlouquecedor da Prefeitura

Quem já ligou 156 da Prefeitura de São Paulo e conseguiu ser  atendido em menos do que meia hora ganha um doce.  Quem insistiu, merece ser santificado.

Estou levando todos os tipos de bailes possíveis.  Musiquinha que não pára, de repente, começa a tocar um sinal de que o telefone está chamando;  você se anima, mas volta a musiquinha; mais musiquinha, e, em seguida,  a ligação cai.

Insisto. Muito tempo depois, uma atendente de carne e osso.   Experiente, peço a ela se eu posso lhe fornecer meu número de telefone para ela telefonar de volta, caso a ligação caia.  Ela diz que não.  E muitas vezes a ligação cai mesmo.

O que tenho a dizer é simples e precisa de providências imediatas, já que,  de certa forma, a irregularidade que denuncio pode causar desastres automobilísticos sérios.  Com a mesma clareza que eu escrevo, eu falo, e a mulher demora uns quinze minutos para começar a me entender.

Pedi a ela que me ligasse para me informar as providências que seriam tomadas.  Ela me diz que não pode ligar.  Se quiser, eu que tenho que telefonar, dar o número do protocolo e levar outro baile.

O que tinha a denunciar   é/era   sério.  Ao todo,  fiquei uma hora e meia ao telefone.  A atendente  ainda não me havia me dado o número do protocolo de atendimento e a ligação caiu, exatamente como eu previ, logo no segundo parágrafo.

Fui obrigado a ligar de novo.  Nada de ser atendido por gente de carne e osso.

Insisto e falo com nova atendente. Tudo o que foi dito no telefonema anterior foi perdido, já que não foi gerado número algum de protocolo.

Depois de 15 minutos, a nova atendente informa que eu teria que ligar para outro órgão público, pois  não era da alçada deles resolver o meu  tipo de problema

Liguei para o outro órgão, fui bem atendido, informaram-me que vão resolver a irregularidade, mas que os autores da irregularidades não receberão qualquer multa, embora tenham colocado em risco a vida de motoristas, ciclistas e motociclistas.

E assim caminha, ou não caminha, a solução dos problemas do munícipe.  Suponho que qualquer tipo de problema de todos os munícipes!!!

Se pelo menos eu for santificado daqui a uns cinquenta anos, já que insisti na ligação…