INFERNO PANDÊMICO

Álcool em Gel

Pandemia

Máscara

Distanciamento Social

Presencial

Live

Videoconferência

Não, não é que eu não aguente mais a situação em que vivemos.

Não suporto, sequer, as palavras/termos que vieram junto.

Distanciamento Social, o simples “terminho” já é barbárie. Pergunto: Não basta manter distância?

Não, de maneira alguma. As pessoas se acham intelectuais ao repetir essa besteira, batatada.

Que a Vacina, pelo amor de Deus e dos Grandes de nosso idioma, leve junto com o Corona Virus esses terminhos ridículos.

Epitáfios – Dá para rir (e muito) com a Coisa

Como ninguém é de ferro, com todo o respeito pelos que já se foram, vamos rir um pouco com a coisa.

Para continuar vendo aspectos curiosos/divertidos da morte,  lá vão os  Epitáfios, propriamente ditos –   as cerejas dos bolos   (túmulos). Alguns, infelizmente,  já imortalizados;   outros,  ainda à espera da partida de seus criadores e os terceiros, genéricos.

Dois   aguardando a híper distante (assim esperam seus autores)  inauguração: do amigo Vásqs, o bam bam bam das microcrônicas, e o meu:

Vasqs:

-Quem foi o filho da puta que pixou o meu túmulo?

(* vide observação ao Final)

Eu:

– Enfim, o silêncio.

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Epitáfios em uso, uma vez  que os autores, propriamente ditos , aqui na terra, pelo menos, já estão em desuso *

É uma honra para o gênero humano que tal homem tenha existido.”  – Na lápide de Isaac Newton, na Abadia de Westminster

“O tempo não pára…” Na lápide de Cazuza, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, RJ

“Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino.”Epitáfio sugerido pelo próprio escritor mineiro (1923-2004)

“Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta.”Frase inscrita na lápide de Villa-Lobos, no cemitério de São joão Batista, no Rio de Janeiro

“Assassinado por imbecis de ambos os sexos.” Nelson Rodrigues, cronista brasileiro

“Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves.”Tancredo Neves, famoso político brasileiro que exprimiu seu desejo nesta inscrição mas sua família preferiu fazer outra em sua lápide

“Terra minha amada, tu terás os meus ossos o que será a última identificação do meu ser com este rincão abençoado.”Inscrição que foi realmente colocada na lápide de Tancredo Neves, político brasileiro

“Foi poeta, sonhou e amou na vida.”Álvares de Azevedo, escritor brasileiro
“De volta às cinzas.”Rubem Braga escritor brasileiro
Preferia estar vivo, nem que fosse na Filadélfia.”- W. C. Fields

“E agora, vão rir de quê?”- Chico Anysio, humorista brasileiro

“Aqui, ó.”- Ivan Lessa

“Absolutamente contra a vontade.”- Luís Carlos Miéle

Epitáfios Aguardando Inauguração – Espera-se que assim permaneçam por muitas décadas ainda.

Te espero lá!”  -Roger Moreira, músico brasileiro

*”Desculpe a poeira”.Dorothy Parker

* “Enfim, magro.”Jô Soares

*”Já me fui mas aqui estou.”- Antônio Carlos

*”Morri de tanto viver.”José Luiz Maranhão , autor do livro ‘O que é morte’.

*”Eu disse a vocês que um dia estaria aqui. Estão vendo como eu tinha razão ?” Marcelo Mendes de Oliveira

Hipotéticos/Genéricos, de acordo com a profissão ou caractérística marcante – Escolha o seu 1 *

Do bêbado: Enfim sóbrio.
Do rico: Enfim duro.
Do invocado: Tá olhando o quê?
Do maldoso: Chega aí!
Do funcionário público: Dirija-se ao túmulo ao lado.
Do judeu: Alugo vagas.
Do crente: Fui! … Pro Céu!
Do espírita: Volto já!
Do policial: Circulando! Circulando!
Do prevenido: Abrir de hora em hora.
Do comerciante: Fechado pra balanço.
Do sambista: Sambei!
Do bailarino: Dancei!
Do viciado: Do pó ao pó.
Do folgado: Não perturbe!
Do político: Procurem meu advogado!
Do paquerador: Você vêm sempre aqui?
Do bombeiro: Apaguei!
Do açougueiro: Desencarnei!
Do arquiteto: Fiz a passagem!
Do sapateiro: Bati as botas!
Do terrorista: A morte é uma bomba.
Do humorista: Não achei graça!
Do piadista: E agora, vão rir de quê?
Do inadimplente: Amanhã eu pago!
Do gordo: Enfim magro.
Do naturista: Preferia estar vivo, nem que fosse em São Paulo!
Da bichinha: Virei purpurina!
Do mano: Rapei fora!
Do cagão: Morri de medo!
Do ignorante: Si matei-me!
Do torcedor: Flamengo até morrer.
Do confeiteiro: Acabou-se o que era doce!
Do ginasta: Consegui! Dei um salto mortal!
Do jóquei: Cruzei o disco final.
Do maluco: Tô só fingindo!
Do crítico: Não gostei!
Do Elvis Presley: Não morri.
Do juiz: Caso encerrado.
Do eletricista: Foi um choque!
Do obstetra: Parto sem dor.
Do mineiro: Trem ruim sô!
Do sindicalista: Greve por tempo indeterminado!
Do hipocondríaco: Não falei que eu tava doente?

Mais hipotéticos, também de acordo com profissão ou característica marcante – Escolha o seu 2*
ARQUEÓLOGO – Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL – Alguém aí, me ajude!
BROTHER – Fui.
CARTUNISTA – Partiu sem deixar traços.
DELEGADO – Tá olhando o quê? Circulando, circulando…
ECOLOGISTA – Entrei em extinção.
ENÓLOGO – Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma formal e after tasting, que denota a presença de.microorganismos diversos.
ESPIRITUALISTA – Volto já.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO – É no túmulo ao lado.
GARANHÃO – Rígido, como sempre!
GAY – Virei purpurina.
HERÓI – Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO – Eu não disse que estava doente?
HUMORISTA – Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO – Foi doce morrer no mar.
JUDEU – O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta do lojinha?
NINFOMANÍACA – Uau, esses vermes irão me comer todinha!
PESSIMISTA – Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTA – A eternidade não passa de um complexo de inferioridade mal resolvido.
SANITARISTA – Sujou!
SEXY SYMBOL- Agora, só a terra vai me comer.
VICIADO – Enfim, pó.

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* Fontes – Sites na Internet (Todos que estão acima, exceto o do Vasqs e o meu, logo na abertura)

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Quem quiser mandar sugestões de Epitáfios para si próprio ou  para famosos/celebridades, só publicar nos comentários.  Quem sabe não dá novo post.
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* A propósito de morte,  não Morra antes  de Visitar a Página do Amigo Ferando Vasqs no Facebook, CALOROSA SALADA  ou ler o seu livro  OSTRAS AO VENTO.  Vasqs é amigo citado no início deste texto,    aquele  que já mostrou  indignação furiosa se lhe pixarem o túmulo   Clique aqui

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Mais uma coisa para fazer antes de morrer, leia aqui no Boca o texto do leitor amigo Sidney Barbosa, sobre temas correlatos.  Texto do Sidney, garantia de boas risadas, Clique aqui Em tempo, leia os outros comentários do Sidney que aparecem nesse último link.

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Para terminar, frase nova minha.  De certa forma, um consolo…

Tá pra nascer o nego que não vai morrer!!!

Flexibilização de Armas de Fogo

Todas as pessoas de bom senso são contra. Quando houve o Referendo, escrevi o texto abaixo. Acontece que a família Bolsonaro tem obsessão por Armas de fogo. Acabei de ouvir na Globo News, que Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente, tem um mosaico, ou sei lá como se chama aquilo, de revolveres na sala de Jantar. Imagine fazer refeições em tal ambiente.

Bem, lá vai o texto que postei mil anos atrás, com dois caso emblemáticos.

Se ficar curioso para saber o conselho do Assaltante, mencionado ao final, basta pedir nos comentários que mando para seu email.

Tudo isso posto, lá vai:

A RESPEITO DO  REFERENDO SOBRE O FIM DA COMERCIALIZAÇÃO DE ARMAS DE FOGO NO PAÍS
Escrito em maio de 2005 – Em outubro houve o Referendo

O referendo sobre o fim da comercialização de armas de fogo no país  deverá ser realizado no próximo dia 2 de outubro.  Não sei se já está aberto o período de “propaganda”; de qualquer forma, quero dar um pontapé inicial.

Sou visceralmente a favor do fim da comercialização de armas de fogo (e também de munição) no país.  E olha que não me lembro nos últimos tempos de ter tido  oportunidade/vontade de empregar o advérbio visceralmente em relação a qualquer crença ou opinião minha.  Sou  “muito” (não  fanático) corintiano , mas aí é outra conversa que pode até render um artiguinho divertido.

Retomando o assunto e já explicando o porquê do meu voto. Sempre fui contra armas de fogo.  Para arraigar mais ainda minha opinião,  relato   dois casos.  O primeiro, aliás emblemático,  com direito à  opinião de grande especialista no  assunto: um assaltante.  O segundo se passou comigo há muitos anos.

Um conhecido  me contou que seu irmão, médico dedicado/obstinado, recebeu um assaltante em estado deplorável alvejado com diversos tiros, praticamente morto.  A determinação, talento, boa vontade do irmão de meu conhecido salvaram o paciente.  Imensamente agradecido, ele disse:

– Doutor, o senhor salvou minha vida.  Eternamente serei grato ao senhor. Não tenho como pagar o que o senhor fez por mim, mas vou lhe ensinar uma coisa que  um dia  talvez também salve sua vida.

O assaltante continuou:

– Doutor, jamais tenha uma arma de fogo em  casa.  Se eu e o senhor nos encontrarmos cem vezes, os dois com uma arma, eu mato o senhor cem  vezes antes mesmo de o senhor pensar em encostar o dedo no gatilho!!!!!! –   disse sorrindo.

O assaltante ainda explicou que muitas vezes o assalto é feito exclusivamente para roubar a arma  que alguma empregada viu e comentou  na vizinhança.

Há mais de quinze anos, entro no consultório que meu dermatologista dividia com outros dois profissionais de saúde,  um deles dentista de crianças excepcionais.  Sou recebido por um assaltante com um revólver na cabeça.  Havia um outro assaltante e uns quinze assaltados, entre médicos, pacientes (incluindo  uma criança excepcional) e enfermeiras.  Nunca tive muita  paciência/vontade de liderar grupos, quaisquer que fossem.  Mas ali era diferente:  tava todo mundo apavorado, os ladrões eram inexperientes e um deles, além de tudo, um maluco que estava louco para dar tiro em alguém.  Eu, o único que ainda mantinha a calma e o bom senso e, contra a minha vontade, por uma questão de sobrevivência coletiva, tive que assumir a condução da coisa. Depois de várias intervenções minhas,  o assaltante sádico que tomava conta da gente (o outro havia saído para descontar o cheque que meu médico lhe entregou) fica brincando de tirar e colocar as balas no tambor de um dos revólveres. Ele coloca as balas, abandona a sala e deixa esse revólver ao alcance de qualquer um.  Obviamente, fiquei morrendo de vontade de pegar a arma, me esconder e, quando ele voltasse, eu apareceria pelas suas costas e o renderia. Obviamente, me contive.  Passam-se uns dois minutos,  ele volta e vê o revólver no mesmo lugar.  Ele pergunta olhando para mim:

– Ninguém pegou o revólver????

Eu disse que o revólver era dele e que, naturalmente, ninguém o pegaria.

Sempre olhando para mim, ele diz:

– Que sorte.  Estava sem bala.!!!!!!

E puxa seis vezes o gatilho.

Imagine se eu tivesse bancado o herói.  Provavelmente  ele iria me deixar “atirar” e, em seguida, com a consciência tranqüila, em “legítima defesa”,  me mataria e daria  início ao showzinho maluco/sádico dele.

O outro assaltante voltou com o dinheiro e tudo acabou bem, sem um único arranhão  sequer.
Finalmente, mas ainda em tempo,  o assaltante salvo pelo médico irmão do meu conhecido deu a saída para se proteger em caso de assalto.  Trata-se de  verdadeiro ovo de Colombo, chegando a ser até mesmo divertido.  Não vou ensinar aqui para que a saída continue desobstruída.  De qualquer maneira, quem tiver interesse basta me pedir no Facebook,   que terei imenso prazer em explicar.

E o melhor de tudo: essa saída também não vai contra a campanha do desarmamento.

Detalhes do apartamento de Heloísa e Eduardo Bolsonaro, em Brasília - Reprodução/Stories - Reprodução/Stories
Uma das paredes da casa de Eduardo Bolsonaro.

Para Desfrutar o Frio Previsto, Faça Delicioso Cozido.

A previsão é de muito frio mesmo para os próximos dias no Sudeste e Sul do País.

Clima perfeito para um reconfortante  cozido.  Cozido para valer   era no fabuloso Restaurante do Hotel Ca´d´oro, localizado na Augusta Pobre (próximo ao Centro). Quando o  Hotel fechou,  publiquei a receita aqui, com o mesmo texto de abertura.  Cozido lá era chamado de Bolito Misto.  Os vinhos sugeridos talvez não mais sejam encontrados; de qualquer forma o responsável pelo setor de bebidas do supermercado poderá dar boas indicações.   E a Lista de compras ainda está valendo, basta imprimir.  Suponho que no Santa Luzia dê para comprar tudo.  E o competente Marcelo, responsável pela Adega de lá, vai saber orientar.

Quem quiser reunir amigos e família no sábado e domingo  agora tem um bom motivo, já que cozido é legal fazer para bastante gente. Aliás, pode ser durante a semana, já que o frio vai em frente.

Lá vai o texto  que publiquei há alguns anos, para marcar o fim da gloriosa existência do Hotel e Restaurante Ca´d´oro. Aliás, há vários anos, pois nesse intervalo, o Ca ´D´Oro já fechou suas portas e as reabriu.

Quanto ao que escrevi sobre vinho, certamente, continua valendo.

E mais uma novidade. No final, microconto que escrevi em homenagem a bela Maju Coutinho, quando ela se incumbia da Previsão do Tempo, nos Noticiários da Globo.

Só não vale pular a receita e ir direto para o Microconto. Brincadeira, vale tudo.

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No próximo domingo, o tradicional Hotel  Ca´d´Oro encerra suas atividades e na sexta-feira é o último dia em que seu fabuloso restaurante abre as portas.  As reservas para almoço e jantar  estão todas esgotadas.  O Bollito Misto, com imensa variedade de carnes, legumes, todos nos ponto absolutamente certo, mostarda de Cremona, trazido naquele elegantíssimo carrinho réchaud, em breve, será apenas história, incapaz para sempre de se materializar naquele sofisticado e discreto salão do  Baixo Augusta.

Pois bem, sem querer ser rima,  muito menos solução,  para marcar o momento, Boca no Trombone publica novamente fabulosa receita de Cozido.  Quando o frio chegar e as saudades do charme do restaurante  baterem forte, talvez só reste preparar em casa mesmo o Bollito e chamar os amigos.
Quem quiser ficar com a consciência tranqüila e fazer uma tentativa de comer pela ultima vez o Cozido Do C´a´doro, ficam  aí o telefone e o endereço Ca´d´Oro – R. Augusta, 129 – Fone 011 3236-4300.  Não deixe de ligar antes de ir.
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Cozido era prato tradicional aos domingos de Inverno na minha casa da Rua Jacarezinho. A mim me parecia que d. Hilda, cozinheira que permaneceu na família por mais de 17 anos, tinha imenso trabalho nesses almoços.
Uma vez, munido do fabuloso livro – MINHAS RECEITAS BRASILEIRAS – do Antônio Houaiss, meu saudoso guru, filólogo e gastrônomo, preparei espetacular cozido em Campos do Jordão. Deu trabalho, mas valeu a pena. Tava ótimo!!!!
Há cerca de dois anos, ao comprar caldo de costela Knorr, no verso da caixinha, havia facílima receita. Renata, do atendimento ao consumidor, me passou por email a receita.
O método da Knorr era ótimo, mas a receita do Houaiss, muito mais rica. Agora que a receita já estava no computador e não mais nas minúsculas letras do verso da caixinha, foi fácil acrescentar os ingredientes do Houaiss. Já preparei algumas vezes e ficou verdadeiramente fabuloso.
Para completar, ainda faço sugestões de molhos para serem levados à mesa onde cada um se serve na quantia desejada.
Também há sugestão do vinho, da sobremesa e do vinho para acompanhar sobremesa.

Cozido Rústico Antônio Houaiss/Knorr
Fazer o molho de pimenta na véspera
MOLHO DE PIMENTA
Ingredientes
2 colheres de sopa cheias de pimentas frescas variadas e bem picadas.
Meio copo de vinagre branco
2 colheres de sopa de azeite
Meia xícara de chá de água
1 cebola média cortada em rodelas muito finas
Sal
Preparo
Misturar as pimentas com o vinagre, a água e o azeite.
Bater bem.
Temperar com sal e juntar a cebola.
Deixar fora da geladeira uma hora antes de servir.
OBS – Esse molho tb é ótimo para comer com bolinhos de arroz. Guarde o que sobrar na geladeira.
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RECEITA
COZIDO RÚSTICO ANTÔNIO HOUAISS/KNORR
Oito Pessoas
Ingredientes
– 300 grs Patinho (em pedaços grandes)
– 200 grs Coxão duro ( em pedaços grandes)
-200 grs de Músculo (em pedaços grandes)
-200 grs de toucinho cru (um só pedaço)
– 150 grs de toucinho defumado cortado em pedaços pequenos
– 100 grs carne seca em pedaços pequenos (deixar de molho)
– 100 grs de paio
– Coxa e sobrecoxa frango cortada nas juntas
– 200 grs de Lingüiça Fresca cortada em pedaços pequenos
– 2 Espigas de milho cortadas em 3 pedaços cada
– 4 cebolas médias inteiras
– Cheiro verde
– 150 grs de abóbora
– 1 repolho pequeno separado em folhas
– Um maço de couve couve rasgada
– 3 bananas da terra com casca
– 8 batatas médias
– Uma mandioca
-Farinha pro pirão
– Oleo
Caldo de Costela Knorr – 5 tabletes
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Colocar na mesa:
Raiz forte
Mostarda clara
Mostarda Escura
Molho de pimenta
MODO DE FAZER
Dissolver 5 cubos de caldo de costela em 10 xícaras de água fervente.
Em uma panela grande, aquecer o óleo e refogar carnes (patinho, coxão duro, músculo, carne seca, paio, frango e lingüiça, toucinho cru e defumado por 5 minutos)
Por as carnes e o caldo fervente e Cheiro verde
na panela de pressão
Por bem pouco sal. Os tabletes de caldo já são bem salgados.
Por na panela de pressão junto com as carnes que permanecem lá. Caso não caiba tudo, fazer em duas etapas a parte da panela de pressão.
Milho verde
batata descascadas cortas em 4
mandioca descascada cortadas em pedaços médios
e cozinhar por 3 minutos depois da pressão.
Deixar a panela na água da torneira, abrir
Colocar na panela de pressão
4 cebolas médias inteiras
abóbora
banana da terra com casca cortada em 3
E cozinhar mais três minutos depois da pressão. Desligar e deixar a panela tampada por mais 5 minutos.
HORA DE SERVIR
Ligar o Forno.
Colocar as folhas de couve e de repolho crus rasgados em uma panela grande. Colocar nessa panela grande todo o conteúdo da panela de pressão. Aquecer em fogo bem brando até ficar bem quente.
Aquecer dois pirex e colocar as carnes em uma travessa e legumes e verduras em outra.
Deixar os dois pirex no forno baixo com caldo para não ressecar.
Aquecer os pratos de servir.
Servir um pouco de caldo (só caldo) na molheira
Fazer o pirão
Ferver o caldo e ir colocando a farinha de mandioca crua e mexendo.
SERVIR
Servir bem quente nos dois pirex aquecidos e o pirão separado.
O charme, de acordo com Houaiss, é que a tradição determina que o toucinho – não o defumando – seja mandado à mesa inteiro e então cada um corta a sua porção.
MOLHOS
Deixar o Molho de Pimenta em uma molheira na mesa.
Caldo do cozido em outra molheira.
Deixar também na mesa – em três pratinhos –
raiz forte,
mostarda clara e
mostarda escura.
Vinho para acompanhar o cozido -(acabei de confirmar – 29/6/09 preços dos vinhos)
Vinho Tinto do Alentejo Quinta da Terrugem – Uvas Alicante Bouschet/aragones/trincadeira preta – Safra 2005 –. Uma garrafa para cada duas pessoas. Vinhos do Alentejo são vinhos de boa estrutura, ideais para acompanhar pratos robustos e, ao mesmo tempo, são vinhos fáceis de se beber.
SOBREMESA
Doces portugueses.
Vinho do Porto para acompanhar sobremesa
Porto Fonseca Pin 27 – Fine Reserva –Uma garrafa dá para mais de 10 pessoas.
Esse vinho do porto é um bom ruby com estrutura suficiente para resistir doces a base de ovos e também chocolate.
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Lista de compras:
Imprima a lista de compras abaixo e leve ao supermercado.
Provavelmente o supermercado Santa Luzia terá todos os ingrediente.
Endereço Sta Luzia – – Al Lorena, 1471 – Cerqueira César – Fone 3897-5000 – 30835844 – De seg. a sábado das 8 as 20,45
Copie, imprima e leve ao supermercado
– 300 grs Patinho (em pedaços grandes)
– 200 grs Coxão duro ( em pedaços grandes)
-200 grs de Músculo (em pedaços grandes)
-200 grs de toucinho cru (um só pedaço)
– 150 grs de toucinho defumado cortado em pedaços pequenos
– 100 grs carne seca em pedaços pequenos (deixar de molho)
– 100 grs de paio
– Coxa e sobrecoxa frango cortada nas juntas
– 200 grs de Lingüiça Fresca cortada em pedaços pequenos
– 2 Espigas de milho cortadas em 3 pedaços cada
– 5 cebolas médias inteiras (uma é para o molho)
– Cheiro verde
– 150 grs de abóbora
– 1 repolho pequeno separado em folhas
– Um maço de couve couve rasgada
– 3 bananas da terra com casca
– 8 batatas médias
– Uma mandioca
-Farinha pro pirão
– Oleo
Caldo de Costela Knorr – 5 tabletes
++++++++++++++++
Raiz forte
Mostarda clara
Mostarda Escura
Compras para o de Molho de pimenta
pimentas frescas variadas
vinagre branco
azeite
Sal
Sobremesa
Doces portugueses
Eles são deliciosos nos Sta Luzia.
Vinho para acompanhar o cozido –
Vinho Tinto do Alentejo Uma garrafa para cada duas pessoas.
Vinho do Porto para acompanhar sobremesa
Uma garrafa dá para mais de 10 pessoas.

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Um Clássico.  Clássico não é contemporâneo, tampouco moderno.  É eterno!

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O prometido microconto –

Tempestade

Adolescente:

– Quando a Maju anuncia tempestades no fim de semana, fico imaginando eu e ela sozinhos ilhados em confortável chalé.  Juro que nem levava smatphone, só levava eu mesmo!

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Finalmente, esse texto hoje fica em homenagem a Celso Quartim Barbosa, que adora frio. Quem sabe, ele resolve por a coisa em prática e me convida para conhecer seus dotes gastronômicos/culinários. Brincadeira.

Pindura, você sabe o que é?

Pindura, como se sabe, ou melhor, como sempre se soube, é/era tradição dos Estudantes de Direito do Largo de São Francisco de no dia 11 de Agosto jantarem ou almoçarem em bons restaurantes e não pagarem a conta.

Escrevi como se “sabe/soube e é/era” , pois dando uma pesquisadinha rapidíssima pela Internet,  vi que ultimamente a coisa tem terminado em Delegacias e também não ouço  mais  relatos de Pinduras recentes.

Há muiiiitos  anos, meados da década de 70, fui convidado por dois casais de Estudantes de Direito do Largo  São Francisco para fazer reportagem do Pindura que iriam dar, e de fato deram, no Paddock Jardins.

A reportagem saiu no formidável Suplemento Dominical da Folha de São Paulo – FOLHETIM. Naquele tempo, escrevia-se à  máquina.  Pesquisei no Banco de Dados da Folha. Luis Carlos e Renan, que lá trabalham,  tiveram imensa boa vontade em me ajudar, mas constatamos que havia apenas o Arquivo salvo em programa que não me permitiria fazer qualquer acerto, coisa absolutamente impossível, passado tanto tempo.

Tive que copiar, letra por letra, tudo o que escrevi.

Curtam muito, já que me deu trabalho danado.   Coloquei outro texto aqui, sobre o Papel do Herói na História, publicado originalmente no Jornal da República, de curta existência do grande Mino Carta.  Também tive que digitar novamente o texto e os erros de digitação foram inúmeros. Se quiser ler o texto do Herói, clique aqui. Tenho certeza de  que novamente os erros  serão inúmeros, mas vale a pena ler porque é  divertido.  Em tempo, um jantar desses  para cinco pessoas, nos dias de hoje, em restaurante similar, não sairia por menos  de R$ 4.000,00.  As outras cifras que menciono, não tenho como calcular.

Repito, perdoem os erros de digitação.  Lá vão:  os textos e os erros.

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Aconteceu no fim de semana passada no Paddock Jardim, que, segundo os entendidos, é o melhor e mais caro restaurante de São Paulo.
Todos os jovens que estavam sentados à mesa do canto do salão que dava vista para sossegado jardim já haviam tomado café e esperavam apenas que Dimas desse fim daquele licor.  Mas ele não tinha pressa. Acendeu um cigarro e passou a fazer elogios ao Paddock.

– Esse sim é um restaurante digno da burguesia.  O Dinho´s, onde jantamos ontem,  eu consideraria apenas de classe média alta.

Quando finalmente chega a conta, Marcos Vinicius, Glória e Valderez estavam ansiosos para saber quanto tinham gasto e pedem que Dimas fale logo:

– Três mil e duzentos cruzeiros,  pessoal!!!

Mas ninguém ficou impresionado.  Dimas, que é o atual presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto, chamou o Maître e disse:

– Nós somos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e não vamos pagar a conta.  É um Pindura.

Um funcionário que trabalha na Faculdade de Direito há quarenta e quatro anos garante que quando ele chegou ali, o Pindura já era uma instituição antiga.  Há várias versões de como esse costume tenha se iniciado.

Segundo alguns ex-alunos, antigamente, no tempo em que todo mundo conhecia todo mundo em São Paulo, que os restaurantes eram poucos e sempre freqüentados pelo mesmo pessoal, a situação era completamente outra. No dia 11 de agosto, os próprios donos de restaurantes, em homenagem aos estudantes, concordavam que eles não pagassem suas contas.  Depois, conforme a cidade foi crescendo, esse clima de cordialidade foi desaparecendo.  Tanto assim  que no dia 11 de Agosto muitos restaurantes passaram a fechar suas portas.

Havia um, entretanto, que nunca deixou de funcionar no dia 11: o Ponto Chic.  Esse bar, depois de várias décadas de existência,  com seus famosos sanduíches, acabou  definitivamente em abril deste ano.

(A última noite foi em grande estilo.  O Ponto Chic, numa sexta-feira, dia 14, ofereceu bebida grátis a todos os presentes.  A despedida, na verdade,  deveria ter sido no sábado, nas para esse dia, segundo “Nélson Gonçalves”, gerente há vário anos, não havia mais nenhuma gota de chope ou uma fatia de rosbife)

Muitos ex-estudantes da São Francisco contam que quase todo mês faziam um empréstimo com seu Joaquim, que trabalhou como gerente da casa (antes do “Nélson”) por mais de 35 anos.  Era por essa e por outras que ninguém jamais  ousou, ou mesmo imaginou,   dar um Pindura ali.  E os proprietários sabiam disso, tanto é que não tinham receio de abrir a casa no dia  11 de agosto.*

Mas se havia estudantes que respeitavam o Ponto Chic e poupavam-no de Pinduras, tinha o oposto.  Era famoso um sujeito da São Francisco que, além de dar Pinduras toda hora em restaurantes, ainda aplicava o mesmo método em magazines, sapatarias, livrarias, etc.  Ele se servia e corria.  Um advogado, que preferiu não se identificar, contou ainda que um amigo seu de também um Pindura inédito:  num bordel.

Bom, mas antes do Ponto Chic, do inveterado pindurador e do mulherengo, estávamos naquele pedaço que os restaurante passaram a fechar suas portas no dia 11 de agosto para evitar prejuízos.  Mas é como diz a sabedoria popular, “o primeiro chaveiro apareceu logo depois que inventaram o cinto de castidade”.  Em relação ao Pindura, não foi diferente: se os restaurantes fecham  no dia 11, não há problema.  Dá-se Pindura uma semana toda.

Quer dizer, até 1976 estava sendo assim, do dia 4 a 11 era a Semana do Pindura.  No ano passado, quando foram comemorados os 150 anos de existência dos Cursos Jurídicos no Brasil, houve onze dias.  E esse ano, o período também será igual ao de 77, em homenagem aos 75 anos da Fundação do Centro Acadêmico 11 de Agosto.

– É algo que todo estudante do Largo preza.  É a única hora em que não aparece nenhuma divergência política – explicou Dimas.

Todos os estudantes realmente prezam, mas não são todos que o praticam.  O professor Gofredo da Silva Telles garante que em seu tempo de  Faculdade nunca deu um Pindura “porque esquecia” e também por ser muito tímido, mas que fez questão de dizer que não era crítica àqueles que cultivavam esse costume.   Outro político em evidência que também estudou no Largo de São Francisco garante nunca ter dado um Pindura:

– Vontade eu sempre tive, mas na hora faltava coragem.

Tanto Gofredo como esse outro político devem fazer parte da minoria absoluta, pois segundo contou Dimas, só esse ano o Centro Acadêmico rodou mais  2.500 “ofícios de agradecimento” que serão entregues nos restaurantes ao invés do dinheiro.  São três tipos de Pinduras:

•    O Primitivo, o mais simples de todos: come-se e corre.

•    O clássico: o pessoal depois de jantar faz um discurso, entrega o “ofício” e convida o proprietário do restaurante para jantar no Centro Acadêmico, para que se possa fazer uma “retribuição”.

•    O terceiro é o diplomático: um grupo vai antes, reserva alguns lugares, entrega o ofício e o restaurante recebe os alunos, após  a combinação prévia:

– Nós apoiamos o Clássico, que é aquele que realmente deve ser preservado.  O Diplomático é pouco praticado e o primitivo está em extinção. – contou Dimas.

Mas para que o Clássico dê resultado, uma coisa é indispensável: o restaurante estar cheio:

– Logo no começo da Semana do Pindura, um pessoal foi ao Golden Dragon, comeu e fez discurso.  Acontece que não havia outros freqüentadores no restaurante e os garçons fecharam as portas e partiram pra cima dos estudantes  na base do Karatê.  Foi um Deus nos acuda.  Depois eles chamaram a polícia, lembrou Glória.

O Pindurador pode, por lei, ser enquadrado como estelionatário, mas isso quase nunca acontece.  Quando o negócio acaba em Delegacia, é feito um Boletim de Ocorrência e eles são dispensados em seguida, sem maiores aborrecimentos.

Eu, que fora  convidado por Dimas para cobrir aquele Pindura para o Folhetim e que não queria aborrecimento algum, já fui  avisando aos estudantes  que pagaria a minha parte.  Mas entre eles havia a maior descontração.  Os quatro estavam muito bem vestidos e até se confundiam com “executivos” que andam tão em moda ultimamente.

Tanto é verdade que o porteiro, maître e o barman do Paddock atendiam o grupo com  a mesma atenção que dispensavam às outras mesas.  E os estudantes não se traíam.  Seguiram todo o ritual do bom grã-fino em restaurante: passaram pelo bar e experimentaram os coquetéis que o maître indicou; antes do prato principal, pediram entrada; depois,sobremesa, café e licor.

Ninguém estava nervoso. Muito pelo contrário, a situação na mesa dos estudantes estava até engraçada.  Uma das meninas, depois  do segundo coquetel, foi ao banheiro e  na volta comentou:
– Puxa!   Mas até o banheiro da burguesia  é outra coisa, hein?!

Marcos, que tinha apenas 75 Cruzeiros no bolso, estava escolhendo:

– Vamos comer lagosta?  Perguntou ao resto do  grupo.
(só a Lagosta custava 295 Cruzeiros)

Dimas respondeu com superioridade que  não gostava de lagosta e que comeria um “Filé à Paddock”. Uma das meninas escolheu camarão a Thermidor e a outra optou por um coelho regado ao vinho branco.  Os quatro juntos não tinham mais do que  310 Cruzeiros, que seriam destinados ao garçon.

Não fizeram questão de vinho francês e se contentaram com duas garrafas de chileno branco e outra de chileno tinto.  As entradas, todavia, não foram dispensadas: castigaram fundos de alcachofra e casquinhas de siri.

– Isso sim é que é vida, hein? Uma comida dessas, vinho bom e  musiquinha suave ao vivo.

Essa “musiquinha ao vivo”, segundo contou Luís Paduan, pai do proprietário do Paddock, custa mais de sessenta mil cruzeiros por mês.  As despesas gerais(luz, impostos, salários, etc), sem contar a matéria prima, custam ao Paddock mais de 35 mil cruzeiros por noite.

Bem, mas voltando aos Pinduradores.  Na passagem pelo bar, foram devorados uns três pratinhos de mandioca frita e bolinhos de bacalhau, mais um de amendoim e outro de azeitonas.  Quando vieram os pratos principais, nem sequer havia mais aquele entusiasmo da chegada.  Mas isso de maneira alguma perturbou o apetite dos acadêmicos, que em três tempos não deixaram uma migalha em seus pratos. Para acabar com a sensação de vazio,  pediu-se rápido a sobremesa: três mousses de chocolate.  A essa altura do campeonato, não havia mais aquele sossego do início, mas nem por isso deixou-se de tomar café e, Dimas, por seu lado, não dispensou o licor.  Finalmente,  a nota.

– Nós somos estudantes da São Francisco e não vamos pagar essa conta.  É um Pindura.

É agora, pensei. Mas qual nada, a resposta do maître deixou todos boquiabertos:

– Pois não. Vocês poderiam me dar suas carteirinhas, para que eu anote os nomes  e dê baixa na seção de perdas da contabilidade?

Eu expliquei que pagaria a minha parte, pois fora  convidado para cobrir o Pindura para a Imprensa, mas o maître aceitou de maneira alguma e disse     que era uma homenagem à imprensa.  A discrição dos funcionários foi tanta que nenhum dos outros fregueses percebeu coisa alguma.

O sr. Paduan não estava chateado e disse que preferiria ter combinado antes (referindo-se ao Pindura Diplomático).  Ele explicou que sua casa é bastante sólida e pode sofrer um prejuízo como aquele.  A superioridade com que recebeu o Pindura era,  sobretudo, uma atitude comercial.

– Amanhã esse pessoal volta aqui como freguês com os clientes dos seus escritórios e a gente recupera tudo e tem até lucro.  É um investimento a longo prazo.

Enquanto conversava comigo,  Paduan mandou oferecer água mineral. Ao fim da noite deu um abraço em cada um dos Pinduradores.

Depois do êxito desse Pindura foi que passei a entender melhor o verso do Poeta Domingos de Carvalho da Silva, que estudou na São Francisco e que, provavelmente, também deu alguns Pinduras:
“11 de agosto, eu te quero trezentas vezes por ano”
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* De fato, o Ponto Chic permaneceu fechado alguns poucos anos.  Reabriu,  abriu filiais, mas, pelo menos na minha opinião, não é a mesma coisa.  Hoje tem até televisão ligada, sorvete e mais  pequenos detalhes inconcebíveis em outros tempos.

Você falou alguma coisa?

Um sujeito que eu não conhecia, através do Facebook, disse que gostaria de participar dos grupos de Microcontos dos quais faço parte.

Desdobrei-me e consegui. As responsáveis me disseram que a inscrição foi aceita em ambos.

Informei o sujeito, ele estava conectado; ou, em português, on line.

E a coisa ficou nisso mesmo, na minha mensagem informando sua inscrição.

Lembrei-me de episódio, que se passou mil anos atrás.

Amigo de meu pai, que, em em março, teria completado 101 anos, contava episódio formidável.

Ele estava no ônibus. Uma mulher, fora do ponto, dá sinal. O motorista se desdobra para evitar os carros que vinham atrás e consegue parar para que ela subisse.

Ela entra e vai se afastando em direção à catraca.

O motorista:

-A senhora falou alguma coisa?

Ela:

-Não, não falei coisa alguma.

Ele:

-Pensei que a senhora tivesse dito obrigado.

Os passageiros morreram de rir.

Voltando ao caso do “escritor”. Ocorreu-me perguntar se ele não havia me mandado alguma mensagem.

A resposta, evidentemente, teria sido não.

E aí, eu concluiria imitando o motorista:

-Pensei que você tivesse me escrito para agradecer meu empenho pela sua aprovação nos dois grupos.

Fico na torcida para que escreva direito. Sem educação e escrevendo mal, aí já é demais, concordam?

Cá entre nós, minha intuição diz que o cara escreve gato com j.

Estupidez e Gritaria Desnecessárias

Assista logo mais, às 22,39 horas, ao Programa Mestres do Sabor, da TV Globo, e perceba que não é necessário ser grosseiro, estúpido, tampouco gritar para fazer parte de Júri de Programa de Gastronomia.

Claude Troisgros, Batista, Leo Paixão, Kátia Barbosa eJosé Avillez, com “cobertura de Monique Alfradique”, tratam os concorrentes de maneira gentil e afetuosa, como todo ser humano dever ser tratado em qualquer situação que seja.

Parabéns a eles e à TV Globo.

Quiser ler mais sobre o programa https://gshow.globo.com/realities/mestre-do-sabor/2020/ – não consegui colocar o link, então, você vai precisar copiar e colar o link na linha de endereço.

Complexo de Vira-Lata – Formidável Exceção.

O Brasil/brasileiro sofre (m) avalanche de Complexo de Vira-Lata*.

Às vezes, veem-se raríssimas exceções.

Na Rua Turiassu, 1250 A, Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, Loja com nome Papelaria e Presenteria.

É lindo e, sobretudo, surpreendente.

Parabéns aos Proprietários.

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Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa, “tradução”/definição livre minha do termo de Nélson Rodrigues. Quiser ler mais sobre Complexo de Vira-lata  em diversos setores,  clique aqui