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Peróla do Pedro Bial

O de sempre, para não perder o início das séries da Globo, tenho que suportar Big Brother ou fim de novela.

E hoje a pérola ficou por conta de Pedro Bial:

– “Muito mais difícil do que ser brother é ser pai ou mãe de brother” – Pedro Bial no encerramento do Big Brother, há pouco.

Certamente o mundo nunca mais será o mesmo depois de termos tomado conhecimento disso!!!  Aliás, nem sei se vou conseguir dormir…

TV Globo – Sofisticadas Produções e Português Massacrado 14-15

A adolescente Teodora da série Louco Por Elas   faz papel de menina-prodígio,  entretanto, também deu sua dose de contribuição para massacrar o idioama Português, como a Globo vem fazendo sistematicamente.  Lá pelas tantas, no último episódio,  diz com todas as letras devem ter, ao invés de deve ter.  Se ela que é prodígio comete errão desses, o  pai da Jovem,  o  sedutor Léo, não pode ficar atrás.  No mesmo dia,  ao invés de dizer que o pai dele  estava se revelando um avô horrível, fala que o pai está revelando um avô horrível.  Certamente, não tão horrível quanto o português falado no formidável seriado, apesar do massacre sistemático do idioma.

Como já escrevi aqui, é lógico que  não conheço tudo de português, mas quando a TV Globo tiver alguma dúvida, pode me consultar; eu pesquiso e resolvo.  Se quiser ler outros casos, clique

BBB 13 – Na Visão de Psiquiatra – Por Armando de Oliveira Neto*

Mais uma vez, o Boca e eu recorremos ao amigo, psiquiatra, Armando de Oliveira Neto, para tratar de assunto que exige especialista de sua área.  A saber:  Big Brother e audiência de Big Brother.

Armando já havia me mandado o texto.  Comentei algo por email e ele me mandou esse primeiro parágrafo para funcionar como abertura.

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O texto procura dar uma leitura de raio-X nessa questão,  pois entendo que ela é gravíssima,  ultrapassando qualquer leitura estética ou moral.
Não se trata de entender que o programa seja uma afronta à educação, aos bons modos, à moral ou uma aula de erotismo vulgar e de mau gosto.
É um silencioso solapar do que o ser humano pode ter de mais sagrado e intocável: o seu mundo privado.
Outras atividade assim chamadas de modernas, relacionadas à informatização, também cumprem esse papel de instrumento de poder de um Estado Global Econômico, abusador e repressor, no mínimo, para economia de palavras..  Ultrapassa as fronteiras do horário dedicado ao programa e estende-se para o futuro, deixando-nos, certamente, uma herança maldita.
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Caro Paulo, agradeço, mais uma vez, sua gentileza em disponibilizar o “Boca” para apresentar algumas reflexões, agora, referentes ao programa televisivo BBB 13.

O termo Big Brother deve ter sido originado a partir do romance de George Orwell, “1984”, guardando uma “pequena” grande diferença, se assim for, com o mesmo, demonstrando um profundo desconhecimento da literatura ou, na melhor das hipóteses, uma postura sarcástica… e de mau gosto.

Explicando-me: a essência do “1984” é a perda da privacidade do cidadão em nome de uma presença do Estado totalitário, representado pelo que seria o Presidente mundial, o Grande Irmão, e exercido pela vigilância diuturna de cada um.

Assim,  não haveria mais espaço para a intimidade, a privacidade e a solidão tão necessárias, pelo menos, para o indivíduo estar consigo mesmo.

Outros romances denunciaram esse tema, como “Admirável Mundo Novo”, “A Fuga de Ryan”, “Fahrenheit 453 com o mesmo questionamento: o direito inalienável à privacidade.

O programa BBB 13 entra em rota de colisão, em absurda contramão, com a proposta desses autores: a inexistência da privacidade.

Voyeurismo à parte, espero, possivelmente de forma ingênua, que o mínimo que um veículo de comunicação possa ter é um compromisso social/político/econômico para com a sociedade.

Desta forma o programa transforma-se, não em um meio de diversão, de entretenimento, mas sim em um instrumento do poder de Estado.
A diferença, em minha opinião, é que o Estado de hoje não é de natureza Política, mas sim Econômica: o Grande Irmão de hoje é o perverso sistema econômico/financeiro capitalista globalizado, matéria que poderá ser desenvolvida em outra oportunidade.

A banalização da sexualidade, do erotismo e do grotesco parece-me secundária, à semelhança do pane et circus, se confrontado com o “ensinamento” dado aos telespectadores: o esgarçamento dos valores individuais que se reportam à noção da diferenciação do que é meu e do que é do Estado.

É a contribuição do BBB 13 ao Brasil para a construção do nosso “1984”, aqui e agora.

Mas ele não está só, pois é acompanhado pelos Orkut, Facebook, telefones com GPS… da mesma forma e em nome de explicações e justificativas que considero ofensivas à minha mínima capacidade de pensar.
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Mesmo com explicação de psiquiatra, eu não consigo entender como prospera esse tipo de coisa.  Como tem tanta gente que desperdiça  tempo com esse nada absoluto.

Querendo ler mais esclarecedores artigos do Armando aqui no Boca, clique

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*Armando de Oliveira Neto
Médico Psiquiatra Aposentado do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica
Do Hospital do Servidor Público Estadual
Médico Assistente do Hospital Infantil Cândido Fontoura
Professor/Supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama

Audiência do Big Brother Em que Categoria Pode ser Classificada???

Já ouvi diversas vezes frase perfeita sobre temas que dominam conversas.  Hoje quis usar a frase, descobri no Google o nome do autor.

Trata-se de Dick Corrigan.

A Frase:

– Pessoas brilhantes falam sobre idéias. Pessoas medíocres falam sobre coisas. Pessoas pequenas falam sobre outras pessoas

Há algum tempo, descobri  que existem  ainda as pessoas que falam sobre novelas,  até mesmo pessoas preparadas, importantes.  Inacreditável…

Seria divertido fazer um exercício e imaginar como Dick Corrigan  classificaria as pessoas que Assistem ao Big Brother???

Quem quiser arriscar palpite pode publicar nos comentários.  Nem precisa ser comentário, com começo, meio e fim.  Basta escrever o adjetivo que, na sua opinião,  Corrigan usaria para os componentes dessa infinita platéia.

Gonzagão e Beatles Tocando Para o Povão

Muito legal a cena de hoje da série  Gonzaga – de Pai para Filho em que Gonzagão decide tocar da Sacada/Laje  do Teatro   para o povão que está na Rua, antes do show Oficial, que teria acontecido, segundo a Série,  em 1947.  Generosidade e Alegria têm sido as marcas do Gonzagão na Série.

Em 1969, portanto muito tempo depois do nosso Rei do Baião, os Beatles fizeram algo parecido:  tocaram no Terraço do Prédio do Estúdio da Apple, a gravadora deles.  O público não acreditou.  Em tempo, e por óbvio, não quero dizer que os Beatles teriam imitado Gonzagão.  Até mesmo porque nem sei se esse episódio, de fato, aconteceu.

Clique aqui e se deslumbre com “Gonzagão” na Série da Globo.  A cena do “show” na sacada do  teatro só começa depois de 1,15 minutos.

Clique Aqui e reviva  Beatles no Terraço da Apple

Eles são Gênios, Eles podem Tudo!!!

Senhor, Tudo Bem; Mas…

Já me acostumei a ser tratado por senhor na rua .  Curioso é que  há alguns anos percebi exatamente a semana em que isso começou a acontecer com freqüência.

Há pouco, no Metrô, entretanto,  a coisa foi muito pior.

Uma mulher,  de uns 25 anos,  estava sentada nos assentos destinados a idosos.  Ao me ver, ofereceu-me o lugar.

Ainda bem que eu não havia olhado para ela com olhos gulosos, porque aí me sentiria o Próprio Tio Sukita.

Quem não conhece o Tio Sukita  vá clicando abaixo.

Tio Sukita no Elevador – Clique aqui – Se a imagem parar um pouco, aguarde

Tio Sukita na Festa – Clique aqui

Tio Sukita 3 – A Vingaça (que, Aliás, nunca havia visto na Televisão)  – Clique aqui

Sereia – E o Assassino não foi o Mordomo – digo, o Político!!!

Nélson Motta, com todo o talento que a natureza lhe deu, obviamente, surpreende, como se deve,  ao apresentar, na prorrogação do terceiro  tempo, do  último capítulo, o assassino da Heroína de O Canto da Sereia.

Suponho que, como eu,  muitos apostariam muito que o mandante do crime fosse o Político.  Vício de brasileiro  esse de apostar no político relacionado ao mal.  Aliás, por que será, né????

Ficou infinitamente mais interessante a solução encontrada pelo autor: o que eu chamaria de “suicídio camuflado”,  muito mais frequente do que se possa imaginar.

No caso do seriado, o fato de esse suícido  ter se  travestido em crime-político, certamente será responsável pela idolatria da personagem – bela,  porém superficial e deslumbrada cantora de axé!!!

Parabéns a todos envolvidos na Produção da Série.  Que a próxima, sobre Gonzagão,  consiga ser tão excelente assim!!!

Deslumbrante Sereia, Mas Big Brother de Aperitivo!!!

E o inferno de sempre que a alternância de programas insuportáveis e excelentes nos impõe começou.   Para não perder o Início  de O  Canto Da Sereia, do formidável e polivalente  Nélson Motta, têm-se que engulir de “aperitivo” o final do Big Brother.  Como se não bastasse, no intervalo do programa há flashes  de BBB, o nada mais absoluto do universo. Êta Rede Globo!!!