Arquivo da categoria: Política/Políticos

E para os Políticos, Tudo!!! Tudo ao Mesmo Tempo Agora!!!!

Protestos pipocaram pelo Brasil no fim de semana (nessa tarde, inclusive, aconteceu outro  no Rio de Janeiro) pelo afastamento de  Renan Calheiros da Presidência do Senado. E mais, hoje, notícias na Imprensa dão conta de que Câmara dos Depuados e o Senado Federal vão gastar R$ 23 milhões de Reais neste ano.   Entenda –  R$ 23 milhões de Reais por dia.

Já vinha querendo publicar mais uma vez  três  microcontos de até 140 dígitos a respeito de políticos, embora não faça nem quinze dias que os tenha citado aqui. Não só vou publicar, como também tentar fazer e convidar quem quiser a praticar  exercício de imaginação do que muito bem poderia tornar-se realidade.

O   meu – 119 dígitos.

O candidato só teve um voto.  Quem não conhecia, não conhecia.  Quem o conhecia é que não votou nele de maneira alguma.

Fernando Vasqs:

Título: “Latidos”

“A Velhinha vê novela, o cachorro late no quintal. Intervalo, propaganda política. A velhinha grita:
– Cala a boca, cachorro!”

André Luis Gabriel – Vencedor do  Primeiro Concurso de microcontos Salão de Humor de Piracicaba, em 2011.

Título: “ In Memoriam”

“O político morreu, virou estátua. Agora são os pombos a prestar-lhe justas homenagens”.

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Lá vai o gostoso convite para exercitar a imaginação.

Suponha  que pelo Brasil inteiro, muitos, mas muitos candidatos mesmo tivessem um único voto.  E ainda, que logo no primeiro minuto do próximo Horário Político Gratuito na TV, milhões e milhões de pessoas pelo Brasil saíssem à janela e gritassem ao mesmo Tempo:  – Cala a Boca Cachorro.  E para finalizar que  políticos sem vergonha por esse Brasil a fora fossem homenageados por pombos diariamente, várias vezes ao dia.

Sonho bom, não é mesmo???  Quem sabe, o Facebook não pode ser acionado para isso.  Infelizmente não domino muito bem essa prestigiada ferramenta da Internet, o Face para os íntimos.  Mas quem quiser…

Quem quiser 2, pode até mesmo adestrar pombos para a nobre missão…

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Leia outros textos a respeito de Política/Políticos aqui no Boca e votem se  merecem ou não o que a microliteratura deseja para eles. Clique

Políticos, Pombos, Cachorros…

Petição pelo  impecheachment do senador Renan Calheiros, com mais de 1,6 milhões de assinatura, foi entregue ontem no Senado.

Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça, um dos organizadores da campanha, esclareceu: “Só 35 senadores admitem ter votado no Renam, mas ele teve 56 votos.  A maioria se envergonha em dizer que votou nele.  Usam o voto secreto para se esconder”.

Pelas atitudes de Renan, por essas contas que não batem e por infinitos outros motivos, a população não agüenta mais os políticos.

Boa oportunidade para reler aqui no Boca  três   Microcontos de até 140 dígitos que participaram do Primeiro Concurso de Microcontos do Salão de Humor de Piracicaba em 2011, cujo tema era política.

O primeiro deles, meu;  o segundo do amigo  Fernando Vasqs, sempre citado aqui; e o terceiro, que venceu o concurso de André Luis Gabriel.

Lá vão:

O   meu – 119 dígitos.

O candidato só teve um voto.  Quem não conhecia, não conhecia.  Quem o conhecia é que não votou nele de maneira alguma.

Fernando Vasqs:

Título: “Latidos”

“A Velhinha vê novela, o cachorro late no quintal. Intervalo, propaganda política. A velhinha grita:
– Cala a boca, cachorro!”

Para concluir:

André Luis Gabriel – Como já foi dito,  vencedor do  Primeiro Concurso de microcontos Salão de Humor de Piracicaba, em 2011.
Título: “ In Memoriam”

“O político morreu, virou estátua. Agora são os pombos a prestar-lhe justas homenagens”.

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Repito o bordão que acompanha todos os textos a respeito de políticos.  Não tenho saudades da Ditadura, entretanto esses políticos…

Os outros textos contendo “travessuras” políticas  em Brasília e por todo o país,   aqui do Boca, embora não sejam divertidos, talvez também mereçam leitura, já que como cantou Billy Blanco,  o que dá para rir, dá pra chorar.  Se quiser se arriscar, clique aqui

Carta Para o Prefeito Haddad – Pela Segunda Vez Ignorada!!!

Tão logo saiu o resultado da eleição do primeiro turno para prefeito, enviei,  através de email, para as Assessorias de Imprensa dos Candidatos Fernando Haddad e José Serra  carta com sugestões bastante plausíveis para serem implementadas pelo vencedor.  Ambas as assessorias acusaram o recebimento por telefone.

Receberam, não se dignaram responder e a cada vez que telefonei, enquanto esperava, fui  massacrado pelas musiquinhas de campanha.

No último dia 20, a cerca de 12 dias da Posse do prefeito  Fernando Haddad,  mandei para importante vereador do PT, com um simpático bilhete, solicitando que ele se empenhasse em conseguir a resposta da assessoria do Prefeito para a carta. Falei com a Secretária do vereador que confirmou ter recebido o email e que retransmitiu para o vereador.Mais uma vez, fui ignorado.

Sem ser pretensioso, suponho que o paulistano tenha sido ignorado. Óbvio que parcela infinitamente pequena da população lê meu blog.  Entretanto, tenho certeza que não há um único morador de S. Paulo que não ficaria contente se a maioria da sugestões dadas a seguir fossem implementadas, ou mesmo comentadas pelo prefeito.

Bem, publico a carta.  Assessores  do prefeito leram, apesar de não terem respondido. Leram na campanha e agora.   Assim, se alguma, algumas, ou até mesmo várias dessas sugestões forem postas em prática pelo prefeito Haddad, vou escrevendo aqui no Boca e creditando para mim a autoria da idéia.  Nada mais justo, não é mesmo???

Argumento que adoro;   e quem topa com ele pela frente odeia:  há mais de quarenta anos o homem chegou à Lua;  e, em 2012,  a assessoria do prefeito eleito de uma das mais importantes cidades do mundo não encontra tempo ou argumentos para responder questões tão simples, quanto importantes.

Acho inconcebível!!!

Quem quiser pode dizer se  acha relevantes as questões e se também gostaria de saber o que pensa o prefeito a respeito do que foi dito.

Abaixo, a suposta tão inconveniente carta.

São Paulo,  Outubro de 2012, logo após o resultado do primeiro turno

Exmo. Sr. Dr.

Fernando Haddad – Prefeito de S. Paulo

Cordiais saudações.

Antes de começar, receba  meus cumprimentos  por sua Eleição. Parabéns!!!

Quando o dinheiro é curto – e isso é crônico no nosso carente país -, os bons administradores devem ser capazes de lançar mão de medidas inteligentes e simpáticas. Um bom exemplo foi dado pelo prefeito Mário Covas, muitos anos atrás,  ao abolir a cobrança do bilhete de ônibus para idosos. O custo da medida para a prefeitura foi/é quase igual a zero, beneficiou/beneficia muito justamente milhares e milhares de paulistanos todos os dias e é imensamente simpática.

Além do Cidade Limpa, iniciativa da primeira gestão Kassab, que transformou a nossa cidade, há uma série de outras medidas que podem melhorar muito a qualidade de vida dos paulistanos, repetindo: melhorar muito.

Lá vão elas. Não se assuste. Não custam caro!!!

A poluição visual foi impiedosamente derrotada. Entretanto, muito mais nefasta do que a poluição visual é a poluição sonora, todo tipo de poluição sonora. O barulho do trânsito pesado de uma avenida, logicamente, incomoda. Mas o que incomoda mesmo é o barulho excessivo e irregular. E a irregularidade é cometida até mesmo pelas viaturas oficiais da polícia, corpo de bombeiros, carros de autoridades com sirenes  ensurdecedoras. Em relação a barulhos causados por veículos, ninguém deve escapar do controle/punição: o caminhão do gás, o vendedor de pamonha, o boyzinho de escapamento aberto, o carro de som que sai pelas ruas anunciando produtos do comércio local. Vale a pena lembrar que bares, boates e até mesmo shows oficiais promovidos nos Parques Públicos podem divertir/ entreter os freqüentadores, mas não podem tirar o sossego da vizinhança.

Após muitos anos fora do Brasil,  morando na Europa e, salvo engano, até no Oriente, famoso articulista da nossa imprensa disse que se preparou com empenho para que na sua volta à Pátria não sofresse em demasia como o choque cultural a que seria submetido. Já devidamente instalado, confessou que o suposto choque cultural não ocorrera. Entretanto que não estava suportando era  o “choque dos decibéis” (expressão dele). Mesmo a construção civil, segundo ele, nos países por onde passou, utiliza técnicas de modo a poupar os cidadãos do barulho excessivo. Estacas, naturalmente, têm que ser colocadas no local da obra. O barulho é grande, mas dura pouco.  Já as serras-elétricas, usadas durante toda a construção, deveriam ser proibidas em bairros residenciais e comerciais. As peças já chegariam no tamanho certo nas obras. Imagino que o articulista se referia a isso, entre outras normas/medidas tomadas no exterior.

Como dá para ver, tecnologia mais legislação bem feita mais ,  (e  principalmente), fiscalização eficiente dão conta de resolver esse imenso e devastador transtorno a que o Paulistano é submetido. Idéias para Fiscalização Eficiente, de uma maneira geral, serão dadas mais adiante.

O que o senhor  vai   fazer para combater a poluição sonora, tão prejudicial à saúde de todos os paulistanos?

Outra providência urgentíssima é reconquistar o Espaço Público para o Público/ para o cidadão. Mostrar que quem faz lei é o Poder Público. É isso mesmo.!!! Aí o desrespeito é tanto que a coisa precisa ser tratada em sub itens.

Comerciantes fazem vitrines que avançam sobre as calçadas, além de muitas vezes exporem seus produtos fora dos limites de suas lojas. Esses mesmos comerciantes, certamente a pretexto de impedir que ambulantes se instalem diante de suas lojas, constroem floreiras de concreto sobre as calçadas. Constroem, edificam. O atrevimento é tanto, a certeza da impunidade é tal,  que eles deixam estateladas em concreto provas de suas irregularidades/arbitrariedades.

O que vai ser feito na sua administração???

Prédios, residências e   comércio têm todo o direito de colocar seu lixo nessas cestas de ferro.   Agora, ninguém tem o direito de construir essas cestas de ferro no meio da calçada ou junto ao meio fio, impedindo que passageiros e motoristas desçam dos carros estacionados.  Quem quiser construir essas cestas que as construa do lado de dentro de suas propriedades e combine sistemas de abertura com o lixeiro na hora de recolher o lixo.  Outra alternativa seriam cestas de ferro sobre rodinhas, com alguma corrente que as prendessem  junto à grade do imóvel.  Essas cestas  seriam colocadas uma hora antes de o  lixeiro passar e recolhidas uma hora após a retirada do lixo.  Do jeito que está, atrapalhando 24 horas por dia o trânsito de pedestres,  o embarque e desembarque de passageiros dos automóveis, é que não pode ficar.

Além de determinar a retirada desses cestos de lixo de ferro da área pública, precisa exigir que a calçada seja entregue exatamente como era antes de tal atrevimento.

Isso vai ser feito na sua administração???

E esses blocos de concreto gigantescos que ocupam grande parte de algumas calçadas, sobretudo diante de  Instituições Israelitas/ Judaicas.  Em frente ao Consulado Americano,  há algo semelhante.  No Jardim América, existe ou existia  também uma casa cuja calçada é/era  tomada por blocos parecidos.  Precisa explicar para Israelitas, americanos e o proprietário dessa tal casa  que a cidade tem legislação e que o país tem leis.  E quem quiser viver em S. Paulo, obrigatoriamente, tem que se submeter à legislação municipal e do País.  Como se diz:   “Simples Assim”.

Serão removidos esse blocos de concreto??? Ou esses xerifes continuarão se sobrepondo às autoridades municipais??? Quem vai arcar com o custo dessa remoção e recuperação das calçadas???

Coisas mais sutis, entretando, igualmente agressivas e abusivas.

Aquelas tabuletinhas  com luzes piscando colocadas na saída das garagens onde se lê – CUIDADO VEÍCULOS – são de UM ATREVIMENTO QUE NÃO TÊM TAMANHO.

Senhor Prefeito – deixa eu entender –  um carro vai sair de uma garagem e para alcançar a rua, necessariamente, tem que passar pela calçada.   A calçada é para os pedestres se locomoverem.  O carro, vindo do nada,  tem que passar por uma área de pedestres – e quem tem que tomar cuidado é o pedestre???  É isso mesmo ???  Talvez o senhor, como eu, considere isso  uma piada que já dura muito e determine  que dentro da garagem se coloque  um aviso   lembrando o motorista  de que ele vai passar pela calçada e precisa fazê-lo com todo o cuidado e responsabilidade, uma vez que o pedestre é que está concedendo a ele uma licença para trafegar ali.  Como o senhor sabe, essa   plaquinha/aviso  não surtirá efeito algum.  A solução é apelar para o bolso.   Precisa determinar que meio metro antes do início da calçada, dentro das garagens, sejam construídos quebra-molas que obriguem  o motorista a colocar a frente do carro na garagem a velocidade próxima de zero quilômetros por hora.

Isso ou algo semelhante vai ser feito emn sua Administração???

Essas atrevidas plaquinhas – CUIDADO VEÍCULOS – serão exterminadas???

Nesse setor, ainda há outra afronta, o senhor há de concordar,  que chega a ser uma gracinha.  Alguns condomínios têm a petulância de colocar uma imitação de semáforo junto à calçada (em frente ao meu prédio, não no que eu moro,  há um)  Em geral fica na luz verde.  Quando um carro começa a sair da garagem, acende uma luz vermelha.  Ou seja, pedestres e veículos que estão trafegando pela calçada e pela rua precisam estancar imediatamente.   Corrigindo, esse atrevimento não tem nada de gracinha, é Petulância Pura, da mais genuína e inacreditável.

Como é que ficam os  “semáforos desses xerifes” ???  Vão continuar??? O senhor concorda com esse abuso, com xerifes pela cidade???

Dez entre dez médicos recomendam uma caminhada pelo quarteirão após o jantar.   Não bastassem todos os absurdos acima, mais uma violência ao cidadão impede essa prática saudável.  O pedestre antes de ter caminhado um   quarteirão vai ser acometido por dor de cabeça insuportável.  Sobre o muro de cada casa ou condomínio,  há um jato de luz  fortíssimo  dirigido bem na altura  dos olhos de quem caminha sobre a calçada nos dois sentidos.  Essa luz fica apagada.  Quando o pedestre se aproxima, um censor dispara esse colírio…

O senhor vai continuar permitindo essa violência???

Quem quiser iluminar a frente de sua propriedade pode fazê-lo com lâmpadas de potência/intensidade determinadas  por órgão competente, cujo foco/área de iluminação  esteja absolutamente parelelo ao piso da calçada – permanentemente aceso.  E, se possível, jamais utilizar as famigeradas lâmpadas do apagão.  Vetar a  lâmpada do apagão é Idiossincrasia minha???  Pode ser.  Mas um pouco de generosidade e elegância não fazem mal a ninguém.

Esses jatos de luz terão fim???

O senhor tem motorista 24 horas por dia, não tem esse problema.   Mas o munícipe (motorista ou pedestre) não encontra a numeração de prédios, comércios e casas. É impossível;  cada número está em um lugar.  Precisa ser padronizado.  Número  no limite à esquerda (ou à direita da propriedade), a um metro e meio de distância do chão.   Das 18 hs, às 6 horas precisa estar iluminado.

É impressionante a criatividade de cada morador de esconder o número de sua casa, isto quando se digna colocar o número. Nessa neurose obsessiva de medo que domina quase todos, muitos acham seguro simplesmente não exibir o número da casa. E o cidadão de dentro do carro vai guiando, procurando o número, ao invés de olhar para frente. Chega a ser ridículo!!!

O que vai ser feito a esse respeito??? Afinal, do jeito que está a segurança de motoristas e pedestres fica vulnerável.

Como é que o motorista pode guiar e caçar número ao mesmo tempo????

Talvez o  porquê de termos chegado a esse estado de agressão e violência deve-se sobretudo a um dos dois fatores abaixo.

As autoridades e respectivos assessores  que cuidam do assunto estão pouco se lixando para que o pedestre seja respeitado.  Seria um caso de desprezo, puro e simples.

As autoridades estão assaz preocupadas  e são de sensibilidade tocante no que diz respeito ao bem estar da população, inclusive pedestres.  Entretanto não percebem coisa alguma por razões bem simples: Jamais andam a pé.

Andam de carro, quando não de helicópteros,  com aqueles vidros nigérrimos, muitas vezes com sirenes ligadas e batedores.

O que acontece de fato para que o cidadão, sobretudo o pedestre, seja tão desrespeitado??

Como será na sua administração???

Dizem que um bom gerente é o gerente que sai de sua cadeira.

Excelência, suponho falar em nome de milhões, com a sensibilidade que o  senhor tem para exercer a vida pública, não pode e não deve ficar restrito aos seus gabinetes, confiando em relatos de subordinados.  Precisa, isso sim, ir à rua anônima e discretamente  para ver com seus próprios olhos o que de errado existe por aí.

Os ambulantes, todo mundo sabe, estão irregularmente sobre as calçadas lutando para sobreviver. É compreensível e até louvável uma certa tolerância com eles. Agora, o direito de o cidadão, seja ele rico ou pobre, se locomover pelas calçadas é inalienável. Assim sendo, o ideal era haver empenho efetivo da prefeitura, associações de comércio e lideranças locais de arranjar áreas vagas para instalar ambulantes. Talvez conseguir terrenos vagos, isentar os proprietários de IPTU e instalar os camlôs nessas áreas.  Eventualmente, instalar até em prédios ou casas fechadas, propiciando algum benefício para os proprietários.

Será feito algo para que o pedestre, seja ele rico ou pobre, possa caminhar livremente pelas calçadas???

Ainda a respeito de comerciantes/comércio regularmente estabelecidos. É inconcebível que em ruas de comércio de trânsito intenso como a Teodoro Sampaio – em Pinheiros – (certamente isso acontece em diversas ruas comerciais da cidade) seja permitido o estacionamento,  com ou sem zona Azul. Se isso favorece o comércio local, prejudica imensamente toda a população. Não dá para entender uma rua de trânsito intenso onde há uma pista exclusiva para ônibus, apenas  uma para automóveis e outra para estacionamento. Por mais que se esforce, uma pessoa de inteligência razoável, e bom senso idem, não vai conseguir entender. Isso sem contar que nas transversais dessas ruas – onde em geral o estacionamento é permitido com cartão de zona azul – sobram vagas o dia inteiro.

O estacionamento continuará sendo permitido nessas ruas de grande fluxo de carrros???

Já que o assunto é zona Azul, lá vai sugestão de medida quase tão simpática quanto a do prefeito Mário Covas isentando velhinhos de pagar condução. Trata-se de providência extremamente justa que irá, inclusive, propiciar um clima de cordialidade entre os paulistanos. Determinar que não haja mais necessidade de se colocar a placa do veículo no Cartão da Zona azul. Assim sendo, se eu estacionei por quinze minutos na Zona Azul e não vou mais estacionar o carro na próxima hora, eu posso ser cordial e oferecer o meu cartão para o proprietário do carro que está estacionando e que, muito provavelmente, também não usará mais do que quinze ou vinte minutos do tempo a que o mesmo cartão ainda dá direito.

Prefeito, idéia tão simpática quanto a medida do prefeito Mário Covas de isentar velhinhos de pagar ônibus eu não consigo lhes oferecer. Entretanto, essa do cartão de zona Azul “reaproveitável” não é de se jogar fora, hein!!! Por falar em jogar fora, ainda há o aspecto ecológico da coisa: economia de celulose, produtos químicos de impressão, diminuição de lixo. Vou lhe confessar uma coisa. Essa idéia não é minha. Logo que surgiu a Zona Azul, o usuário não precisava colocar a placa do carro e os cartões eram reaproveitados. Nessa época, era comum se presenciar cenas de camaradagem entre os motoristas que estavam saindo e os que estavam chegando na Zona Azul.

Os munícipes motoristas vão poder dar o talão, parcialmente usado, para outro motorista que esteja chegando na sua gestão???

Sobre calçadas para pedestres, o senhor vai   acabar com esses balcões de Valets Parking (ridículo ter que escrever em Inglês)????.
O restaurante pode oferecer esse serviço, mas não pode ocupar a calçada e, menos ainda, determinar a proibição de se estacionar em frente ao seu estabelecimento. Reiterando, cabe à prefeitura fazer leis e escolher onde se pode e onde não se pode estacionar.

Essa próxima idéia/sugestão de medida visa até mesmo a segurança.

Por falar em neurose obsessiva de medo, que saudades dos tempos em que se encontrava um amigo no trânsito, acenava para ele e falava um pouco mais algo qualquer coisa. Com o insufilme (nem sei como se escreve e meu dicionário não traz a palavra), acabou tudo isso!!! Meu carro não tem insufilme. Espero que quando for comprar carro novo essa praga de insufilme não venha compulsoriamente grudada no vidro.

Aliás, a lei permite esses vidros fúnebres nos carros????

Ou, como diria minha professora de francês, existe uma lei, mas não pegou???

Não é uma boa hora de fazer essa lei pegar???

O senhor vai permitir que esses vidros nigérrimos, que impedem a condução do veículo com segurança, continuem sendo usados???

O carro do senhor e os carros de seus familiares  têm esses vidros???

Agora, o calcanhar de Aquiles de tudo isso: a fiscalização. Minha sugestão é que a Prefeitura e Sub-prefeituras tenham um corpo de fiscais polivalentes com poderes para efetivamente multar tudo o que estiver errado, determinar as providências, dar prazos e voltar a multar, sempre em progressão aritmética ou até mesmo geométrica, caso as providências não  sejam tomadas.

Prefeito Haddad, acho que vale a pena reforçar o quanto mais puder esse calcanhar de Aquiles da Fiscalização. Ao mesmo tempo vai ser necessário aprimorar a legislação. Cá entre nós, diante do benefício de que todos usufruiremos, o esforço até que não é tão grande assim.

Quais as possibilidades de o senhor adotar esses fiscais polivalentes???

Agradecendo todas as providências que serão tomadas pelo senhor, mesmo aquelas que exijam forças por demais hercúleas, subscrevo-me

Atenciosamente

Paulo Mayr
Cidadão paulistano desde 1954 – ano do 4. Centenário de S. Paulo

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Você não gostaria de ler uma manifestação do Prefeito a respeito do que foi exposto???

Precisa Fazer Piada???

Piadas cumprem  a missão de descontrair, amenizar fatos.  Piadas, por natureza, devem ser engraçadas.  Assim, é legal contar/escrever uma situação e depois a piada.  Agora, no Brasil, os fatos, muitas vezes,  são tão hilários que suplantam qualquer piada.

Lá vão, primeiro a piada; depois o fato, muito mais divertido.

Sujeito morre e vai para o inferno. O diabo lhe dá opções de infernos.  Leva para o inferno inglês, um silêncio, todo mundo cabisbaixo; o diabo  explica que ali, o “hóspede” teria que comer um balde de merda por mês.  No inferno sueco, o mesmo clima, mas era um balde de merda a cada dois meses.

Aí, chega ao inferno brasileiro.  O diabo explica que ali era um balde de merda por dia.

E todo mundo no  maior carnaval, rindo, feliz, dançando.

Intrigado, o sujeito pergunta para um morador do inferno brasileiro:

– Um balde de merda por dia, e vocês nessa felicidade!!!  Como é isso???

O morador:

– Meu amigo, eu estou aqui há dois anos e nunca comi um grama de merda.   Um dia falta merda, outro dia falta balde, outro dia falta carrasco, outro dia  é ponto facultativo….

Agora leia esse parágrafo na Folha de S. Paulo de hoje a respeito dos condenados ao regime semiaberto do mensalão:

“Os condenados ao regime semiaberto deveriam cumprir a pena em colonias penais, onde trabalhariam.  Como as colônias são raras, eles deveriam migrar para aos albergues, onde só passariam a noite.  Mas, como há poucos albergues, eles em geral recebem liberdade condicional.”

Assim vamos perder aquela tradição de que brasileiro faz piada a respeito de tudo.  Precisa fazer Piada???

Será Mesmo Tão Complicado, Ministro???

Ministro Guido Mantega diz que  haverá dificuldades para se implantar a lei que determina que notas fiscais  relacionem  tributos embutidos nos preços.  Diz ele:  será “um dor de cabeça operacional”.  Já a Associação Comercial de S. Paulo, na eterna luta contra impostos, aifrma não só  ter programa de computador capaz de apurar os tributos, como se dispõe a doá-lo às lojas.

Muito antes de o ministro Mantega tornar-se ministro,  já ouvia excelentes referências a ele.

Não caiu no meu conceito por conta dessa afirmativa, entretanto, vou ter que usar o bordão do Boca:

– Ministro, o  homem  chegou à Lua quarenta e três  anos atrás e o senhor diz que é complicado por uma coisa dessas em prática.

É isso mesmo, ministro???

Otimismo de Obama e Piadas Clássicas

Obama, após reeleição confirmada, expressando o otimismo que o homem mais importante e poderoso do mundo tem mesmo que mostrar, disse:  “o melhor está por vir”.

Associação livre me fez lembrar de frase muito boa do meu pai, misantropo obsessivo:

O pior da Festa é esperar por ela.

Aí,  para que piadas clássicas  de otimistas e pessimistas venham à mente, é  instantâneo:

Pai tinha dois filhos: um otimista e um pessimista.  No Natal,  dá para o pessimista uma bicicleta e para o otimismo um balde cheio de cocô de cavalo.

O pessimista reclamando  do presente para o irmão:

–  A bicicleta vai quebrar, eu vou cair da bicicleta, os trombadinhas vão roubar a minha bicicleta.

O pessimista pára de reclamar e pergunta:

– E você, o que foi que você ganhou???

O otimista:

– Eu ganhei um cavalo.  Eu ganhei um cavalo, mano.   Você viu meu cavalo por aí????

Outra piada:

Sujeito otimista diz que a situação estava tão ruim que em pouco tempo  estariam comendo merda.  O pessimista pergunta:

– Será que a merda vai dar para todo mundo???

Voltando ao mundo real,  suponho falar em nome da humanidade inteira:

– Presidente Obama, espero que seu otimismo esteja na medida certa!!!  Que Deus o Escute!!!

Quem Está Certo, População de S. Paulo ou os Políticos??? Vote

Home da Uol, agora, minutos atrás,  mostrava que 44% dos eleitores paulistanos não teriam ido votar no último domingo se o voto não fosse obrigatório.

Será que 44% da população está errada ou os políticos é que estão errados???

Certamente os políticos são como a mãe do jovem que estava marchando na parada militar com o passo desencontrado de todo o resto do batalhão.

A mãe diz para a amiga ao lado:

– Olha lá, todo o Batalhão fora do passo.  Só o Pedrinho é que está certo.

Contei essa mesma piadinha aqui poucos dias atrás, a propósito de que às vésperas do  2. Turno, pesquisa de jornal indicava que 19% dos eleitores ainda não  haviam escolhido o candidato para prefeito.

Será que lá no fundo, no fundo mesmo os políticos acham que a população é que está errada???  Dê sua opinião.  Vote aqui.  Mas lembre-se: não é voto obrigatório!!!

Particularmente, sou a favor do voto obrigatório e, pasmem, a favor também da Voz do Brasil, todas as emissoras de rádio  transmitindo no mesmo horário.

Aí, talvez quem esteja igual à mãe do soldadinho seja eu.  De qualquer forma, tenho argumentos.

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