Imaginando o inferno de chavequinhos (conversas chatas, entre outras coisas) que o Presidente Lula deve estar sofrendo para preencher os 15 ministérios restantes, caso do fabuloso Governador Tancredo Neves.
Sujeito chegou para ele e disse:
– Governador, comentam que o senhor está pensando no meu nome para a Chefia da Casa Civil.
Tancredo:
– Exatamente, meu filho. Você diga que eu o convidei e que você não aceitou.
Quando eu, você e todo o povo brasileiro votamos, óbvio, o voto é e sempre deverá ser secreto.
Agora, eleições no senado, câmara federal, câmaras municipais (tudo em letras minúsculas mesmo), óbvio, jamais deveriam ser secretas.
Pelo andar da coisa, as escolhas dos presidentes da câmara e do senado serão feitas através de voto secreto.
Parece piada. Aliás, espero que seja piada. Se for piada, já é muito infame. Caso venha a acontecer, é o fim da picada. Como não tenho representante em nenhuma das duas casas, pouco me importo. O leitor jamais vai saber se meus candidatos foram derrotados ou se votei nulo.
Eu, sim, tenho direito a voto secreto e não abro mão desse direito.
Parodiando expressão popular: “E durma-se com um absurdo desses.”!
Quiser ler mais sobre política e políticos aqui no Trombone, clique. Mas, como advirto sempre, leia aos poucos; muito disso em dose intensiva vai fazer mal à sua saúde!
Sempre disse, quem tem que se manifestar com frequência em microfones está sujeito a dar muito fora. Mas a “nossa ministra” Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos, ao que parece, fez a gracinha infeliz sem que qualquer pessoa tivesse feito pergunta alguma. Ela afirmou que é inaugurada agora uma “nova era” no país, em que “menino veste azul e menina veste rosa”.
“O vídeo foi filmado em um momento particular, longe do público, quando Damares estava cercada de apoiadores. Não está claro se o episódio ocorreu antes ou depois da posse. É possível ver que a roupa da ministra é a mesma que ela usou durante a cerimônia.”
Frase minha boa, a propósito.
Tem gente que precisa contar até três antes de dizer qualquer coisa. Até TRÊS MILHÕES! Não é mesmo, Ministra?
Ministra, “conto com a senhora contando até Três Milhões”!
Talvez muito poucos tenham se dado conta disso. Há, literalmente, infinitos direitos que todos queríamos ter. Menos de meia dúzia de exemplos: três sábados por semana, salários semelhantes a de estrelas do futebol, convidar – e ela aceitar – de vez em quando a Gisele para sair.
Entretanto, há um direito que todos, absolutamente todos, os brasileiros temos e muito poucos exercem: manter o voto em sigilo. Consequência, desentendimentos, discussões e amizades de décadas indo por água abaixo.
Pois eu exerço na plenitude esse meu direito. Resultado, não tive uma única discussão sequer por conta das eleições.
Agora, fico na torcida para que os eleitos, tendo sido os que receberam meu voto ou não, sejam honestos e competentes, uma vez que esse maravilhoso povo brasileiro não merece mais sofrer, vítima de tanta incompetência e corrupção!
Lembram-se da belíssima música We Are the World, gravada por grandes nomes da música internacional?
Pois bem, brilhantes artistas brasileiros gravaram vídeo para o instante que vivemos. Nome da Música – A Nossa Voz
No seu lugar, eu assistiria a ambos os vídeos. Você vai ver que a nossa não fica devendo nada para We Are The World. Lógico, não se trata de competição, mas como por aqui, às vezes, há o Complexo de Vira-Lata (lógico que não entre leitores do Trombone), já vou adiantando.
Duas verdades absolutas, mas que não deixam de ser curiosas.
1) Bill Clinton é infinitamente mais interessante do que Donald Trump. Aliás, difícil um homem ser menos interessante do que Trump. Interessante é muito diferente de poderoso.
2) Já Stormy Daniels, atriz de filmes pornográficos, pivô do último escândalo de Trump, dá de 10 em Monica Lewinsky, que causou o que causou.
Se o estrago for diretamente proporcional à sensualidade de cada uma, o mundo tá ferrado.
Você já notou que o Presidente Temer abandonou as mesóclises?* Pois bem, acabei de ouvir na Globo News que ele, que sempre foi muito comedido em seu vocabulário, passou a fazer uso de palavrões.
Presidente Temer, Presidente Temer, mas que coisa feia!
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*Mesóclise – Colocar o pronome do caso oblíquo no meio do verbo, nos futuros do indicativo e do pretérito – por exemplo, dar-lhe-ei, pagar-lhe-ia.
Na primeira página da Folha de Hoje, “Alckmin busca aliança que lhe dê o maior tempo da TV”.
Como dizia ex-namorada, deixa eu entender. O ex-governador une-se a partidos, não que tenham, necessariamente, convergências ideológicas, mas visando tempo na TV?
Não sou tão ingênuo e sei que muitos candidatos fazem e/ou farão assim, visando a coisa idêntica.
Frase minha: “A política é a arte de engolir sapos”, com cara de quem está saboreando lagosta.*
Sobre o apelido de Alckmin, Picolé de Chuchu, referência à falta de carisma do político, eu acho de uma injustiça imensa – injustiça com o Chuchu.
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