Arquivo da categoria: Infernos

Chega de glamour e de pés amputados!!!

As imagens repugnantes estampadas nos maços de cigarros, por determinação do Ministério da Saúde, alertando a respeito dos malefícios do fumo, deverão ser ainda mais dramáticas a partir dos próximos nove meses, segundo notícia nos jornais de hoje. Haverá pés gangrenados; montagem mostrando fetos em cinzeiros; face de mulher com cicatrizes horríveis, entre outros. Eu acho até pouco. O fumante deve ter mesmo sempre sua consciência fustigada.

O efeito dessa medida seria praticamente inócuo caso a publicidade do cigarro não fosse obrigada a, igualmente, alertar o consumidor com avisos semelhantes.

É aí que mora o problema e a solução é drástica, mas única.

Fabricantes de cigarros, além de anunciarem em out-doors, revistas, enfim todos os meios de comunicação de massa, também fazem propaganda dentro de padarias, bares e restaurantes. Ao lado daquelas mulheres deliciosas, lanchas, planadores, etc, que a imensa maioria dos fumantes e também dos não fumantes jamais terá acesso, há sempre a contra-partida: fotos de homens em cadeira de rodas com pernas amputadas, um pescoço dilacerado, entre outras.

Todo o cidadão, não fumante e até mesmo fumante, deveria ter o direito de não ser agredido por essas imagens horrorosas que sempre desencadeiam pensamentos desagradabilíssimos.

A solução pode ser drástica, mas é uma só: Proibição Imediata de toda a publicidade de cigarro, onde quer que seja!!! Não tem meio termo.

Búfalos no Cinema; nas locadoras, desconsideração

Nunca fui grande fã de vídeo nem de DVD.

Não tenho qualquer coisa contra a Blockbuster, propriamente dita, a não ser o fato de a primeira loja de S. Paulo ter se instalado onde funcionava o Blends, formidável reduto para se conhecer mulheres legais que quase sempre estavam a fim do que os homens também queriam. No Blends não havia beldades como Gisele Bundchen, mas, como eu digo, também não sou Leonardo De Caprio…

Voltando aos DVDs. Mesmo tendo que ficar pulando de cadeira em cadeira no cinema para fugir dos búfalos que não param de conversar ,de soltar jatos de lanternas de celular nos olhos dos vizinhos e muito menos de comer pipoca, fazendo barulho com o papel, ainda não me acostumei a ver filmes em dvds.

No fim de semana, fui arrastado para uma Blockbuster. Conforme informa o site: “A BLOCKBUSTER é atualmente a maior rede mundial em locação de filmes. Iniciou suas atividades em 1985 inaugurando a sua primeira loja na cidade de Dallas …”

Apesar de tanta grandeza e tanta experiência, o que pude observar na Filial do Brooklin no sábado (23/5) era a falta de consideração e de respeito pela clientela. As sinopses dos filmes que existem nas Contra-capas das embalagens estavam quase todas dobradas, o que tornava impossível a leitura. Nas prateleiras, ao invés de estarem expostos os diversos títulos um ao lado do outro, como o espaço era pouco para a quantidade, caixas diferentes eram colocadas umas na frente das outras. Desse modo, era impossível ter visão minimamente razoável do que estava sendo oferecido.

Usuário mais assíduo de DVD me disse que muitos DVDs vêm com traillers, e outros não informam na Capa a duração do filme principal. Isso acontece com produtos de diversas locadoras.

É assim que funciona. O cidadão perde um bar fabuloso; em seu lugar instala-se prestigiosa rede multinacional que oferece serviço capenga!!!

Será que nos EUA também é esse o padrão da Blockbuster??? Lembrando sempre que franquia pressupõe atendimento uniforme em qualquer loja franqueada da rede!!!

Tentei mandar esse texto para a Blockbuster se pronunciar, mas em nenhum site consegui postar. De qualquer maneira, se a Empresa quiser mostrar o seu lado, é só fazer um comentário no Blog que darei o devido destaque e me manifestarei a respeito da explicação.

CALÇADAS DECENTES “ECONOMIZAM” ORTOPEDISTAS

Ronaldo Pereira da Silva Jr e Anderson Patric Joaquim, profissionais do mercado financeiro, têm por hobby fotografar calçadas de S. Paulo. Diz Ronaldo: “Descobri que é possível revelar a alma de uma cidade através das suas calçadas.” Ao longo desse trabalho, eles vão elaborando sofisticadas conclusões.

Luis Domingues, arquiteto conhecido meu, a respeito do estado em que se encontram as calçadas, há cerca de cinco anos, equacionou a coisa de maneira muito simples. Dizia ele: “Com alguns milhares de Reais, o Poder Público pode recuperar calçadas de um bairro inteiro. A conta de Hospital/ortopedistas que o INSS vai pagar para internar uma única pessoa que tenha se acidentado em uma calçada esburacada é muito maior.”

Vejo que a Prefeitura tem se empenhado bastante em refazer as calçadas de Pinheiros. Até por uma questão de economia e bom senso, esse trabalho deve ser estendido para toda a cidade. Entretanto, além de determinar as obras, é fundamental ter fiscais sérios vigilantes. No mesmo bairro de Pinheiros, no cruzamento da Pedroso de Morais e Teodoro Sampaio, calçadas recém-recuperadas já apresentam irregularidades/pequenos degraus nas tampas de bueiros e de cabos subterrâneos. Esses desníveis podem derrubar cidadãos, que vão fazer o INSS gastar uma fortuna… Assim não adianta nada…

Em tempo, um dos fotógrafos documentaristas citados na abertura deste texto, durante o trabalho de campo, tropeçou em um buraco na calçada e se estatelou no chão.

INFERNO NOSSO DE CADA DIA

O cidadão comum, ingênuo, entra com conta de luz, água, telefone, etc na Nossa Caixa, Nosso Banco para efetuar o pagamento. Quando, finalmente, chega sua vez, o Caixa informa-o de que a Nossa Caixa, Nosso Banco, apesar de tanto Nosso no Nome, não aceita esse tipo de pagamento. Mesmo que o “candidato” se disponha a pagar em dinheiro vivo.

Aí o cidadão fala com a Gerente que reitera a proibição. Reitera a proibição, mas dá alternativa excessivamente prática. A alternativa tem o bonito nome de Correspondente bancário. O correspondente bancário seria um estabelecimento comercial que, através de convênio com a Nossa Caixa (Nossa???), se digna Receber contas de água, luz, etc. Depois de uns 10 minutos de pesquisa, funcionários graduados da Nossa Caixa da Avenida Pedroso de Morais, em SP, informam que há 2 correspondentes bancários nas Proximidades – ambos a 1,5 km de distância dali. Aliás, presenciei outro cliente/cidadão nessa agência dar verdadeiro show porque se sentiu abusado com o excesso de burocracia de que estava sendo vítima (na manhã de hoje – 9/5/08 – é só confirmar!!! )

Bancos comerciais vizinhos aceitam esse tipo de Pagamento. Em um desses bancos vizinhos, fui informado por simpático funcionário de que norma /portaria do Banco Central, ou seja lá o nome que tenha, obriga bancos comerciais a receber esse tipo de conta.

No Site do Banco Central, não é fácil descobrir isso. Gastei mais de uma hora ligando para escritórios aqui de S. Paulo e até em Brasília, pagando Impulsos de Interurbano, e também não obtive qualquer confirmação.

Ou seja, pagar uma simples conta em Entidade Oficial, bem como obter esclarecimentos em idem Instituição Oficial transformam-se em absurdos inconcebíveis até para Kafka. Aliás, diria que se trata de uma situação metakafka. Para reclamar/ser esclarecido a respeito de um absurdo você encontra novo absurdo/labirinto.

Brasil, Um País de Todos???
De todos absurdos/afrontas!!!

VIZINHOS BOTAM A BOCA NO TROMBONE CONTRA O SÃO PAULO

A propósito do post Richarlyson – Preconceito Absurdo, publicado aqui no Boca no Trombone há mais de um mês http://bocanotrombone77.blig.ig.com.br/2008_10.html#post_19083709
o movimento Morumbi Cidadania Site: http://morumbi.wordpress.com
aproveita a deixa e PÕE A BOCA NO TROMBONE denunciando irregularidades que estariam sendo cometidas pelo São Paulo Futebol Clube e que causam inúmeros aborrecimentos para os moradores vizinhos ao Estádio. Abaixo a carta do Movimento e a seguir, a Resposta do sr. J.A.M. Simões, Ouvidor do São Paulo Futebol Clube que se limita a informar que o Presidente do S. Paulo foi intimado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias do Inquérito. No final, rápido comentário meu sobre o assunto.

Enviado ao Boca no Trombone pelo Morumbi Cidadania

Nos do Morumbi Cidadania, grupo de moradores organizados para fazer valer nossa cidadania na região do bairro Morumbi, gostaríamos de contar com seu apóio e colaboração para divulgar os seguintes fatos, dada a sua credibilidade e transparência como jornalísta :

– durante muitos anos somos diariamente desrespeitados pelo São Paulo Futebol Clube, a entidade ignora totalmente o entorno e diminui a qualidade de vida dos moradores nos dias de jogos e também diuturnamente com as atividades sócio-esportivas.

– nos organizamos e conseguimos junto ao Ministério Publico do Meio Ambiente a instauração de inquérito para averiguar uma série de denuncias documentalmente comprovadas, como exemplo temos a comprovação da SABESP que o referido clube não tem esgoto conectado na rede, o que é crime ambiental.

– no próximo último 27 / 03 o presidente do São Paulo foi intimado para prestar esclarecimentos sobre as denuncias do inquerito em audiencia no Ministerio Publico na 4ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital, conforme determinação do Promotor de Justiça Dr. José Eduardo Ismael Lutti.

– estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos que o Sr. julque necessário para verificar a veracidade das informações aqui mencionadas.

– nossa objetivo é combater a impunidade, no futebol e em todos os seus aspectos para fazer valer o respeito pela cidadania em toda a cidade de São Paulo!

Atenciosamente

Morumbi Cidadania

L. D’Alkmin
S. O. Santoro

*******************
O Boca no Trombone entrou em contato com a entidade na ocasião que mandou novo texto.

Prezado Sr. Paulo

Primeiramente minhas congratulações pela atenção ao caso, o sr. foi o único jornalista que entendeu a relevância da luta que empreendemos contra entidades e orgãos hostis à população e que necessariamente devem se adequar ao respeito a cidadania.
Segundo gostaria de completar algumas informações como segue:

O grupo Morumbi Cidadania solicitou, após a instauração do inquerito por parte do Ministério Público do Meio Ambiente, uma reunião com a Ouvidoria do São Paulo Futebol Clube.

Fomos recebidos pela Ouvidora Dra. Andrea, quando foi entregue uma listagem dos problemas amplamente conhecidos que ocorrem na região.

Não houve qualquer tipo promessa ou ação com relação à situação, simplesmente obtivemos a informação que deveria ser elaborado um “projeto” para ser apresentado aos responsáveis pelos diferentes setores de atividade do clube, e o mesmo poderia levar meses para ser desenvolvido.

A partir de 10/03 será publicado no blog do Morumbi Cidadania toda a documentação referente ao inquerito da 4ª Promotoria do Meio Ambiente para que seja possível o acompanhamento da imprensa e outros.

Agradecemos sua consideração esperando que a publicação desses fatos que certamente contribuem para a cidadania na cidade de São Paulo.

Atenciosamente

Morumbi Cidadania

L. D’Alkmin

*******************

A Resposta da Ouvidoria do São Paulo Futebol Clube:

Prezado senhor Paulo,
Conforme as suas próprias declarações o assunto está na Justiça não sendo mais relativo á Ouvidoria.
“o presidente do São Paulo foi intimado para prestar esclarecimentos sobre as denuncias do inquerito em audiencia no Ministerio Publico na 4ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital, conforme determinação do Promotor de Justiça Dr. José Eduardo Ismael Lutti.)Fique com Deus,
Ouvidor( J.A. M.Simões)”
*********************************

Comentário do Boca no Trombone

O carinhoso Ouvidor do S. Paulo que termina sua manifestação desejando que eu fique com Deus (retribuo a ele o mesmo desejo)
perdeu a oportunidade de dar explicações mais abrangentes, aliás, direito dele e do clube de permanecerem calados. É uma pena.

Ocorre-me outro problema na mesma região do Morumbi, onde há o Estádio de Futebol e, praticamente colado, o Hospital Albert Einstein. É mais do que óbvio que hospitais e Estádios de Futebol são estabelecimentos incompatíveis e não poderiam jamais ser vizinhos. Não sei quem chegou primeiro. Errado está o órgão que permitiu e concedeu licença de construção para o que chegou depois.

Mais uma vez repito meu bordão, desta vez adaptado, O Homem é capaz de chegar à Lua e aqui não se enxerga coisa tão clara como essa!!!

Para a burrice, não há limites!!!

Recordes sucessivos de congestionamentos de trânsito em S. Paulo fazem que autoridades anunciem medidas de urgência.

Mas não precisa ser nenhum especialista para perceber que é ABSOLUTAMENTE INCONCEBÍVEL que em ruas de comércio e trânsito pesado seja permitido o estacionamento. Com ou sem talão de zona azul, trata-se de verdadeiro absurdo.

Conheço a Teodoro Sampaio bem, mas sei que o fato se repete nas ruas principais de todos os bairros e até mesmo no Centro.

Talvez para não se indispor com o comércio e comerciantes, permite-se o estacionamento nessas vias. Para favorecer uma categoria, pune-se a cidade inteira, tanto os que andam de carro quanto os que usam ônibus (ricos, classe médias e pobres). O be-a-bá da física ensina que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço físico ao mesmo tempo. Uma faixa para estacionamento (tenho até vergonha de escrever algo tão óbvio) significa uma faixa a menos para escoar o trânsito.

Curioso é o paradoxo da coisa, ou a falta de bom senso. Enquanto (falo sempre da Teodoro) carros estacionados ocupam uma pista, entupindo tudo, nas ruas transversais abundam vagas.

Alguém já disse que a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice. É um caso típico.

Voltando ao meu setor, duas frases minhas sobre o assunto:

No instante final, um anjo deveria vir nos avisar de que seríamos ressarcidos de todo o tempo perdido no trânsito.

********************
Súplica do paulistano ao raiar de todos
os dias: “que o trânsito hoje me seja leve!”

Poético, né??? Mas na segunda, na terça, na quarta ….. feira…, ninguém vai ver poesia alguma das 6 da manhã às 22,30 hs na cidade!!!

Liberdade é uma Coisa; Barbárie é outra.

As salas de cinema e de teatro cumprem a lei e antes do início de cada sessão informam a respeito de hidrantes, saídas de emergência e da proibição de fumar. Solicitam ainda que a platéia permaneça em silêncio, desligue os celulares, e não faça barulho.

Acontece que a falta de educação e a falta de respeito pelo próximo imperam e essas solicitações de nada adiantam. A platéia imagina que quando os atores estão em silêncio é a deixa para bater papo com o amigo, namorada e começa a conversar com se estivesse em uma sala de visitas, no mesmo volume de voz, inclusive. Muitos esquecem de desligar o celular e, acreditem, atendem o celular sem a menor cerimônia. Nessa selva, certamente o búfalo (elemento grosseiro, verdadeiro bárbaro, no mau sentido) que se limita a mandar jatos de luz no olho do vizinho a cada dois minutos para verificar quem ligou, considera-se verdadeiro príncipe, de tão educado.

Um conhecido meu que freqüenta círculos endinheirados atribui a falta de educação ao fato de as crianças não serem mais educadas pelas mães e sim pelas babás. Sendo ou não as babás responsáveis, o certo é que abusos continuados não podem ser admitidos. Vítimas de uma barbárie rapidinha (rapidinha pra barbárie é curioso, né???; rapidinha combina muito mais com substantivo imensamente mais saboroso) todos nós somos o dia inteiro e a maioria nem se dá conta. Agora, agüentar o búfalo ao seu lado durante duas horas, conversando, fazendo barulho com papel de bala e de pipoca, mandando jatos de luz no seu olho a cada cinco minutos, apesar de acontecer em todas as sessões de cinema e de teatro, é demais e deveria ser mesmo proibido.

Curioso que numa época em que seguranças imensos fardados de ternos pretos circulam por todo lugar o tempo todo, nas salas de cinema não exista um único funcionário para reprimir e até mesmo expulsar aqueles que incomodam. Se for complicado explicar para o segurança o que incomoda, basta fazer que ele assista àquele filminho de proibições que já existe e dar autoridade para ele expulsar da sala quem estiver desobedecendo o que diz o filminho.

Saída mais divertida também existe, mas julgo que não fará o menor efeito. Alguma cadeia de cinema poderia lançar um concurso para escolher o roteiro de um filme/animação de um ou dois minutos que ridicularizasse ao máximo esses bárbaros que tanto incomodam nos cinemas e nos teatros. O autor do roteiro premiado teria a produção do filme e honorários bancados pelo promotor do concurso. A cada tantos meses, poderia ser produzido um novo filme com o mesmo intuito. Para baratear a coisa, uma ou mais cadeia de salas de cinema/teatro poderiam patrocinar essa iniciativa.

Esse filme seria exibido sempre antes do início de cada sessão. Segurança de terno preto do tamanho de um armário estaria de prontidão em todas as sessões apenas para lembrar que o filminho é para valer. Aliás, deve fazer parte do roteiro do filme que o anúncio é sério e um segurança está ali para provar isso.

Não me venha ninguém dizer/escrever que minha idéia é de ditador, de nego autoritário, de cara mal humorado. Quem me conhece sabe que não sou nada disso. O que sugiro é o mínimo dos mínimos. E digo mais, sem querer ser megalomaníaco: algum órgão do governo, ligado à educação, deveria até me mandar um email agradecendo pelo texto.

No Inferno, o Ventilador está sempre ligado

Leio que as vendas de ventiladores explodem e batem recordes sucessivos.

Duas frases/teorias me ocorrem. A primeira é minha; a segunda, atribuída a Napoleão.

A minha: “Ar condicionado, invenção divina; ventilador, do Diabo”.

Certa vez, um vento chato incomodava todos na sala. Citei a teoria do Napoleão, naturalmente dando-lhe o crédito:

“Prefiro um exército inimigo pela frente a um vento encanado pelas costas”.

Arrogante, um sujeito contesta:

– Napoleão nunca disse isso.

Pois se não disse, deveria ter dito!!! (ele ou algum outro comandante)

O inferno possivelmente é assim: calor insuportável, ventilador com a potência da hélice de avião, pagode no último volume e um chato para ficar contestando. Cerveja quente, como são servidas na maioria dos bares, almoço e jantar com televisão completam o cenário.

Renan não Tem Urgência. Essa Palavra Existe em Brasília???

De 18.09.07

Renan diz não ter “nada urgente” para conversar com Lula (Manchete da Tarde de 18/7/07 da Folha On Line)

Mas urgência é palavra que existe no vocabulário de políticos???

Há cerca de dois meses, famosa Padaria da Rua Estados Unidos em S. Paulo teve seu estacionamento temporariamente interditado pela Prefeitura. Pouquíssimas horas após, a Padaria já havia firmado convênio com estacionamento exatamente em frente, de tal modo que a rotina de todos os clientes foi “minimissimamente” afetada. Salvo engano meu, nos dois dias seguintes, o estacionamento original foi reaberto.

Esse é o mundo real. Já o mundo dos Poderes da República!!!!

Ao mesmo tempo em que não sinto a menor saudades da ditadura, não me sai da cabeça a – já aqui “repetidíssima” – máxima do Casseta e Planeta: Aristóteles falou que o homem era um animal político. Os Cassetas contestaram: “O homem político é um animal”.

O desafio hercúleo está, pois, lançado em Brasília: Mudem o conceito que a população tem de vocês (Três poderes)!!!. Aliás, conceito pelo qual vocês trabalharam bastante para obter e, muito justamente, obtiveram!!

NÃO AGÜENTA MAIS A MUSIQUINHA DA TELEFÔNICA??? LIGUE ANATEL!

De 21.08.07

Muitas horas, mas muitas mesmo, dos últimos quarenta dias da minha vida foram literalmente jogadas no lixo na tentativa de fazer que a Telefônica regularizasse o sinal da Internet. Digitava a opção para falar com o técnico e ficava ouvindo musiquinha até a ligação cair. Nova tentativa, e o mesmo se repetia.

Aí, ligo e digito a opção para adquirir novos produtos. Parece mágica: imediatamente simpático funcionário atende. Explico a situação e o atendente afirma que está ali para vender, diz que o problema não é dele.

Os dias passando, e a minha Internet cada vez mais temperamental. Acessar bancos, impossível; postar textos, ou mesmo ter acesso ao no meu blog, idem.

Meu técnico garantiu que o defeito era da Telefônica. Amiga minha que conhece muito de Internet que tem Blog no mesmo provedor e igualmente usava o Speedy também enfrentava o mesmo problema. Amigas dela , usuárias do mesmo provedor de blog mas que não eram da Telefônica, estavam postando textos normalmente.

Para postar os últimos textos dispunha de alternativas muito práticas:

Alternativa 1 -Redigir o texto no meu computador, salvar em um disquete. Desligar meu computador e sair pelo meu prédio nos escritórios de vizinhos, não assinantes da Telefônica, naturalmente, pedindo a gentileza de desocupar o computador e me emprestá-lo por quinze minutos.

Alternativa 2 – Sair com o disquete em busca de lan houses para alugar computador e Internet. Acho que é a isso que chamam sobre-taxação – invisto na compra de computador, pago regularmente meu provedor de Internet e sou obrigado a sair perambulando pela noite gelada a procura de serviço pelo qual já paguei e vou ter que pagar novamente.

Esse martírio só se interrompeu a partir de ontem (sabe-se lá por quanto tempo???), quando o técnico da Telefônica constatou o que meu técnico já havia garantido, mais de um mês antes: ou seja, o problema era mesmo causado por falha no Equipamento da Telefônica!!! Não seria mais próprio mudar o nome da Empresa para teleAFÔNICA???

Mas eu só consegui que o técnico da Telefônica se dignasse vir me atender depois de ter feito queixa na Anatel (protocolo 536 876 2007.)

Pois bem, no último domingo, 19/8, meu jornal Folha de S. Paulo vem dentro de uma embalagem onde se lê: Empacotamos a sua FOLHA DE SÃO PAULO para você lembrar do nosso novo pacote. Aí você abre e é a tal famigerada Telefônica vendendo serviços, entre eles de Internet. Descobri com assinantes da Folha de outros bairros, e também do Estadão, que nas semanas anteriores haviam recebido o mesmo pacote.

É inacreditável: eles não conseguem nem atender satisfatoriamente os assinantes de que já dispõem e ainda querem embrulhar – a imagem é deles mesmo – mais gente!!!
A Anatel precisa estabelecer normas rígidas para a atuação das empresas que fiscaliza. Entre outras, determinar que para cada x assinantes haja um técnico no serviço de 0800. E, principalmente, como se tentou estabelecer nos bancos, que o cliente – entre ligar e ter o seu problema solucionado – não pode gastar, em hipótese alguma, mais do que x minutos. Eu sugiro que três minutos até o atendimento começar a ser efetivamente prestado são mais do que suficientes. E, pelo amor de Deus, em paz, sem aquela musiquinha imbecil e enlouquecedora!!!!

Se você também está vendo que sua paciência vai se esgotar, faça como eu e literalmente BOTE A BOCA NO TROMBONE na Anatel – 0800 – 33 -2001 opção 6.