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Barbárie não Tem Limite

Em prestador de serviço vizinho à minha casa, local coberto,  sujeito, se preferir,  elemento,  usava, óbvio, boné;  tinha rabo de cavalo, não só no cabelo, como no no cavanhaque.

Mistura de duas teorias, uma de Domínio Público (1ª) e a outra minha.

  • A natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.
  • Educação e classe têm limites; a barbárie, não.

Você pode contrapor, mas que sujeito chato é esse Paulo.  O cara podia estar com  uma bela de uma camiseta regata com sovaco de fora.

Sim, poderia, como poderia estar de sunga de praia, já que a barbárie não tem limite.

Com falta de falsa modéstia, sugiro, para quem não leu, meu texto também aqui no Trombone: Educação Formal e Educação Informal, Ambas Imprescindíveis.    

 

Amaldiçoar Quem Merece

Não, não amaldiçoo a escuridão, nas faltas de energia,  cada vez mais frequentes.

Acendo vela e amaldiçoo  políticos e tecnocratas, que  nos levam  de volta  a meados do século passado, quando marchinha carnavalesca dizia “cidade maravilhosa, de dia falta água;  de noite falta luz.  Se quiser ouvir, clique.

Ontem  mesmo, fim da tarde, já escuro,  desci do elevador no meu andar, acabou a luz.  Alguém vai dizer: que sujeito chato,  não ficou preso e ainda reclama.

“Decisão Decisiva”

Tome uma decisão fácil e barata para 2018 e, se possível, para todos os anos seguintes.  Não use Folhinha de Mesa/Calendário de Publicidade, sobretudo o  da Caixa Econômica Federal, aquilo é o retrato de coisas chatas do dia a dia, o dia inteiro, todos os dias do ano,  piscando diante dos seus olhos.   Você não merece tal estresse permanente, pessoa alguma merece.

Paguei cerca de R$ 5,00 por um calendário,  até agora, o melhor investimento para o ano que se inicia.

Acabei de inaugurar.  Meus olhos e mente agradecem.  Tenho certeza de que os seus também lhe serão gratos os próximos 365 dias e, se o bom senso imperar, o resto de sua vida.

Inferno ao Quadrado!

Hoje cedo, na Padaria onde tomo café da manhã  todos os dias, na mesa grudada à minha, dois sujeitos e, acreditem,  4 (isso mesmo, quatro) smarthphones.

Alguém pode dizer:

– Mas como você é chato, Paulo!  Cada um  poderia estar falando nos dois samrth (espertos?) phones ao mesmo tempo.

Não, eles não estavam falando nos dois smarthphones ao mesmo tempo, mas sou capaz de apostar que isso já aconteceu mais de uma vez.

Quiser ler mais sobre essa praga (celulares e congêneres), clique aqui

Burrice Causa Congestionamentos aos Domingos como os das Sextas-Feiras

Autoridades geniais,   ao interditarem a Av. Paulista para automóveis aos domingos até mesmo na maioria de seus cruzamentos,  conseguiram milagre dos diabos:  produzir congestionamentos por toda a região semelhantes aos das sextas-feiras mais  infernais.

Certamente essas autoridades passam seus domingos em condomínios do Litoral Norte ou em Campos do Jordão.

Domínio Público: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Céu e Inferno!

  1. Em São Paulo,  jamais sinto excesso de frio ou calor .
  2. Alguém já disse que o lugar ideal  para se passar a eternidade teria a temperatura do céu, com as pessoas do Inferno.
  3. Mesmo considerando o item 1, posso dizer que a cidade ideal teria  ruas, praças e avenidas com temperatura de shoppings.
  4. Mas, veja bem, apenas a temperatura.  De resto, continua valendo minha frase: shoppings centers me proporcionam imensa alegria – quando saio.

Separa que é Briga e Alcoólatra

No Facebook agora, aquela fotos que, de vez em quando, são postadas com legenda: Recordação de postagem sua de x anos atrás.

Na foto, aparece a ponta  de uma garrafa de Heineken.  Lembrei-me de piadinha machista e tentei fazer comparação.

O sujeito diz:  o dia em que alguém me vir abraçando mulher feia, separa porque é briga.

E eu digo, o dia  em que alguém me vir bebendo skol, skin e todas essas cervejinhas aguadas, Brahma e Antártica no meio,  me interna:  ou estou louco ou virei alcoólatra!

Inferno/Barbárie

Com imensa frequência, passeadores de cachorros, conduzindo mais de quatro, cinco, ocupam toda a largura  da calçada.

Semana passada, nas ladeirentas ruas  de Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo,  não satisfeito,  um deles ainda falava ao celular. A única opção do pedestre era caminhar  pela rua. Talvez seja essa a função das ciclofaixas.

O mundo se transformou nisso – Inferno/Barbárie!

Dia dos Pais? Parecia DIA da MADRASTA!

Episódios na sala de espera  de tradicional  restaurante de Higienópolis, almoço de ontem, Dia dos Pais.

Sujeito aos gritos com o maître porque haviam prometido a ele mesa às 13,45hs; já  eram 14,15 hs e ele e família continuavam    à  espera.  O motivo: o elemento garantiu que tinha compromisso às 15 hs do outro lado da cidade.   Marcou  um monte de coisa, uma em cima da outra,  para uma mesma tarde de domingo, Dia dos Pais , queria  estresse.  Encontrou!

Casal e o filho de 10 anos na mesma  sala de espera.  A rigor, estavam apenas no mesmo espaço físico.  O pai olhava para um canto, a mãe para outro e o garotinho, óbvio, tinha os olhos pregados  ao smart(esperto?)phone.

Comemoração ou Martírio?

Imagine se houvesse Dia da Madrasta como seria!

Dois Aparelhos de TV Ligados ao Mesmo Tempo, Com Som, No Bar

No bar em que tomo cerveja, a cinquenta metros de casa, há pouco, os funcionários se dividiam em dois times:  o primeiro assistia a um jogo de futebol em um dos aparelhos de tv; o segundo, em frente outro aparelho, que transmitia mais um  jogo.  Ambos, com som.

Frase minha muito a propósito: “No Brasil, a falta de consciência profissional é tão grande que puta goza, traficante cheira” e eu vi um bilheteiro raspando uma raspadinha.

Agora, poderia continuar a frase:  garçons assistem a jogos de futebol e fregueses passam a ser mera contingência.

Sobre o inferno de  aparelhos de TV  em bares, restaurantes, se quiser, leia crônica minha que ganhou menção honrosa em prestigiado concurso de literatura,  há uns quatro anos.  Clique aqui