O que é pior, andar com o carro ou estacionar o carro???
Você tem todo o tempo do mundo para pensar; ou seja, durante o engarrafamento e enquanto caça vaga!!!
O que é pior, andar com o carro ou estacionar o carro???
Você tem todo o tempo do mundo para pensar; ou seja, durante o engarrafamento e enquanto caça vaga!!!
Cabeleireiro feminino em Pinheiros tem slogan lindo: Equipe especializada em Você.
Já o nome é a babaquice vigente do Complexo de Vira-Lata. CUT & COLOR CLUB.
Para Nélson Rodrigues, Complexo de Vira-Lata ” é a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”
Ainda, segundo o escritor, “o brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem”
Quiser ler mais sobre manifestações explícitas de Complexo de Vira-Lata, clique
Há pouco, pela segunda vez na vida, tomei banho de chuveiro em S. Paulo apenas com o registro de água fria ligado.
Mil anos atrás, viajei , também no verão, de Belém do Pará a São Paulo. Chuveiros de todos os lugares onde me hospedei estavam desconectados da eletricidade. Pelo que ouço contar, no Norte/Nordeste não existem cobertores e não se liga a água quente em estação alguma.
Acho que isso que está acontecendo também em S. Paulo é o que se chama aquecimento global, na prática, para não dizer na pele. Pode piorar, há perpectiva eminente de falta da água.
Sempre lastimei as calamidades provocadas pelas tempestades de verão na Paulicéia. Entretanto, fazia ressalva, pior seria a falta de água.
Pelo jeito, o pior vai chegar; junto com ele, o racionamento. A simples idéia de carência de água por aqui como existe em várias partes do mundo é de apavorar; suponho que para todo mundo. Para mim, pelo menos, é, literalmente, o Inferno na Terra
Vou meter minha colher a respeito de rolês e rolezinhos em Shoppings.
Detesto aglomeração, gente se espremendo. Outro dia, me descuidei um pouco do horário e cheguei à estação Faria Lima do metrô no pico do rush. Uma multidão tomava todos os espaços. Imaginei como estariam os vagões. Não tive dúvida, fui a pé até a estação da Consolação, onde havia muito menos gente e peguei o metrô. Em tempo, no trajeto a pé pela Rebouças, minha velocidade era muito maior do que a dos carros.
Há vinte anos, bar que servia bom café ficava a uma quadra do meu escritório, na Antônio Bicudo com Teodoro Sampaio. Íamos meu pai, amigo dele e eu lá todos os dias. Na primeira vez em que propus que fizéssemos um U caminhando uma quadra pela Pedroso, outra atrás do colégio Fernão Dias e ainda uns trinta metros pela própria Antônio Bicudo, meu pai e o amigo perguntaram se eu não gostava de povão. Respondi.
– O que eu não gosto é de não poder caminhar sem esbarrar nos outros, seja na Teodoro ou em gostosas do shopping Iguatemi. Quero andar.
Em tempo, também detesto Shopping Centers.
Bem, quanto a rolês e rolezinhos, algumas considerações.
Mil anos atrás, alguém me disse que se quisesse enterrar um shopping, bastaria colocar uma multidão de gente mal encarada, mal vestida, se possível mal cheirosas, apenas passeando, sem cometer qualquer ilícito. A notícia de que esse shopping havia virado Point se espalharia e atrairia cada vez mais gente, dessa galera, como dizem os de vocabulário restrito, e aí a “desgraça” estaria feita.
Certamente foram escolhidos shoppings para rolês primeiro porque todo mundo, ao contrário de mim, adora essa praga. Segundo, provavelmente, porque em ambiente fechado sempre se consegue CAUSAR (como se diz) MUITO MAIS. Fosse eu, escolheria a Oscar Freire, bem mais aprazível.
Escrevi tudo isso e não consegui dizer nem um décimo do que sintetizou o deputado Jean Wyllys (mestre em Letras e Linguístia e Professor Universitário de Cultura Brasileira). Perfeita a observação dele:
“Como a classe média brasileira se comportaria se as elites dos EUA e Europa fechassem suas fronteiras aos seus “rolezinhos” nos shoppings de Miami, NY e Paris?”
Para não ficar atrás do Deputado (sem qualquer outra conotação), lá vai frase minha bem antiga:
“Shopping Centers me proporcionam imensa alegria – quando saio”.
Ontem no Jornal Nacional, reportagem mostrando que ninguém consegue trabalhar de paletó e gravata sob o calor que tem feito no país.
Em meados de março de 2010, portanto há quase quatro anos, encaminhei carta/email para o escritório do Presidente Lula em São Paulo, sugerindo que tornasse absolutamente opcional o uso do paletó e gravata no Brasil. Segundo me falou a assessoria de Imprensa na ocasião, o texto chegou ao Presidente.
Ele, o Presidente Lula, a respeito da boas medidas suas e de seu governo, dizia Nunca Antes na História desse País… .
Quem sabe a Presidente Dilma, apesar de mulher, demonstre sua sensibilidade e tome a medida necessária para que tanto Paletó quanto gravata se tornem opcionais em Todo o Território Brasileiro.
Aí, ela também terá o seu bordão que poderá ser mais ou menos esse:
– Nunca mais na história deste país homem algum será submetido ao martírio do Paletó e Gravata.
Não é pouca coisa não!!!
É de se supor que não exista uma única pessoa no Brasil que não aprovará a medida, ressaltando que quem quiser poderá sempre usar paletó e gravata.
Bem, lá vai novamente a carta/email enviada para o Escritório da Presidência da República em S. Paulo, há quase quatro anos.
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São Paulo, 12 de março de 2010
Exmo. Senhor Presidente da República
Luis Inácio Lula da Silva
Parabéns para o senhor e seu governo que contam, respectivamente, com a aprovação de 81,7% e 71,4% dos brasileiros.
Um simples decreto-lei seu, de custo praticamente zero para os cofres públicos, poderá coroá-los definitivamente, tornando-os inesquecíveis.
Milhões de cidadãos beneficiados, logo pela manhã, todos os dias, de segunda a sexta-feira, se lembrarão com carinho e gratidão desse seu utilíssimo ato que tanto bem-estar irá lhes proporcionar.
Trata-se de coisa simples, muito simples, cuja percepção, aliás, requer muito da sensibilidade e identificação com o povo que só o senhor possui.
Lá vai:
Criar decreto-lei tornando gravata e paletó opcionais em todo o território brasileiro, qualquer hora do dia e da noite.
Esse benefício seria estendido também para uniformes profissionais, tanto de civis quanto de militares.
Se for o caso, o decreto poderá estabelecer que todos cidadãos terão acesso a qualquer lugar, em qualquer hora do dia e da noite, trajando calças compridas, sapatos e camisas de mangas curtas, devidamente abotoadas até o último ou penúltimo botão antes (abaixo) do colarinho.
Quem quiser vestir paletó e gravata, evidentemente, terá sempre todo o direito de fazê-lo.
Só pelo caráter humanitário, o decreto-lei mais que se justifica.
De quebra, ainda há benefícios dos pontos de vista ecológico e econômico. Aparelhos de ar condicionados poderão funcionar consumindo menos energia e diminuindo a emissão de CFC, clorofluorcarboneto, tão nocivo ao meio ambiente. Menos energia consumida, mais economia de recursos financeiros e hídricos
Seria Interessante que o decreto-lei fosse assinado o mais rápido possível, a fim de ser desfrutado já neste final de verão, o penúltimo de seu mandato
Posso ainda fornecer aspectos curiosos para o senhor ilustrar seu discurso no dia da assinatura. A menção da origem da extemporânea gravata é muito oportuna. Lá vai:
Segundo li, os homens medievais traziam enrolados nos pescoços grandes pedaços de pano que utilizavam para limpar as mãos durante os banquetes. Naquela época, ainda não havia talheres. Pedir para que imaginem o estado desses panos no pescoço não seria elegante.Esse dado histórico é mais do que suficiente para demonstrar o absurdo da exigência, principalmente em países quentes como o Brasil.
Aliás, na reunião de que o senhor participou dos Líderes Latinos Americanos em Cancun, México, em 22 de fevereiro de 2010, o traje oficial era a Guaiabeira, camisa fresca usada por catadores de goiaba caribenhos.
Ficaria muito feliz se meu nome constasse como idealizador do projeto-lei e também se fosse convidado para assistir à Assinatura do Decreto.
Mando anexado o material abaixo descrito.
1. recorte da Folha de S. Paulo – 11/2/2010 Informando que Calor Intenso faz Oab-Rio pedir dispensa da Gravata,
2. Notas da Colunista Mônica Bergamo Folha On Line 6/2/2010 informando que o Ministro da Cultura Juca Ferreira pede o fim da obrigatoriedade do Paletó e Gravata
Textos Meus no meu Blog no Portal IG http://bocanotrombone.ig.com.br/
sobre o assunto, um pouco repetitivos, já que algumas vezes me reporto a respeito do que já foi escrito, mas que abordam bem a coisa.
1. CHEGA DE PALETÓ E GRAVATA
http://bocanotrombone.ig.com.br/2010/02/09/chega-de-paleto-e-gravata/
2. IRÃ E BOLÍVIA DÃO DE DEZ A ZERO NO “MUNDO CIVILIZADO”
http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/11/25/ira-e-bolivia-dao-de-dez-a-zero-no-mundo-civilizado/
3. PENSANDO SOBRE A NÃO GRAVATA DE EVO MORALES
http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/12/13/pensando-sobre-a-nao-gravata-de-evo-morales/
Os textos mostram de forma definitiva que o decreto-lei será por todos muito bem-vindo.
Atenciosamente
Paulo Mayr Cerqueira – cidadão brasileiro que se empenha para ter um mínimo de bom senso.
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Leitor, está de acordo??? Manifeste-se, pois.
Embora quase nunca use esse inoportuno e inconcebível traje, como já disse, ficaria muito feliz se minha sugestão fosse acatada, inclusive mencionando que a medida surgiu a partir deste texto e/ou do texto de 2010 e gostaria de assistir à Assinatura da Medida.
Não preciso ser, e não sou, presunçoso, mas suponho falar em nome de milhões de brasileiros.
Publicidade na TV pergunta:
Por que Skin?
Eu tenho duas hipóteses:
Certamente há mais alternativas. Aliás, falando em alternativas. Prefiro beber água.
Ocorrem-me as duas hipóteses e graças, à boa Natureza, sempre se pode tomar água.
Última metade do último vagão da Linha Amarela, sentido Butantã, hoje por volta das 10 horas da manhã. Havia oito passageiros. Todos, exceto eu, ou falavam ao celular ou estavam hipnotizados naquelas telinhas. O mundo se transformou nisso!!!
Pelos bares, multidões bebem Skol/Skin.
Curioso terem substituído cerveja de verdade!!!
Conheço (de vista) um cara muito, muito (você não imagina o quanto!!!) milionário. Conheci também sua mulher, não tão de vista, já que frequentamos um curso juntos. Pois bem, na segunda vez que a vi, disse para quem estava ao meu lado:
– Se me fosse dada a oportunidade de ficar com toda a grana do cara mas, de contra-peso, tivesse que levar a mulher junto, eu preferiria ficar como estou.
Repito, o cara é muito, muito milionário e eu não teria a menor dúvida em rejeitar o pacote: grana dele e mulher dele; além de pouco inteligente, ela é muiiiito grossa!!!
Quem a conhece concorda comigo!!!
Prefeito Haddad regulamenta medida que multa em R$ 1.000,00 carro com som alto pelas ruas ou até mesmo estacionado. Se o motorista se negar baixar o volume, terá o veículo guinchado.
Muito bom. Muito bom mesmo!!! Acontece que som alto virou obsessão por todo o lado que se vá.
Passei reveillon no Clube Inglês, travessa da Consolação, próxima à rua Caio Prado, zona Oeste da Capital. Sabendo que detesto barulho, meu querido amigo José Eduardo, que havia me convidado, escolhera mesa no terraço, separado do salão por portas de vidro, o mais distante possível do palco. Mesmo com as portas fechadas, era insuportável o barulho.
E Inglês, segundo a tradição, é/era elegante e discreto.
O mundo virou isso, Inglaterra e Ingleses no meio.