Arquivo da categoria: Gastronomia

Sopa Paraguaia, Comida de Guerra Para Celebrar o Futebol!!!

Domingo é jogo contra o Paraguai.  Mas já houve guerra contra o Paraguai.

A história da Gastronomia registra que um prato típico da culinária do país vizinho foi modificado por conta dessa guerra.  Trata-se da sopa de milho paraguaia.  Como  era complicado     transportar sopa, as mulheres dos soldados paraguaios  foram adicionando cada vez mais farinha de milho, até que…  deixou de ser sopa … para transformar-se em Torta!!!

Uma delícia!!!  Acompanhada de um belo rosbife e salada simples de alface, tomate (ou tomate cereja)  e cebola pode ser o almoço ideal para celebrar o futebol;  ao invés de combustível para a guerra!!!

Lá vão as receitas.  A da Torta paraguaia, peguei na Internet – já fiz – ficou deliciosa – e transcrevo a receita; o Rosbife é do fabuloso livro do Wessel (também já fiz muitas e muitas  vezes) e a saladinha é a que preparo sempre em casa.  Talvez a sua salada nunca  fique tão boa quanto a minha porque uso o vinagre que eu mesmo faço em barril especial, coisa do outro mundo, literalmente. É fundamental fazer o Rosbife em Panela de Ferro. De qualquer forma, a combinação é deliciosa.  Caipirinha e cerveja – com moderação – para não dormir durante a partida.

“Receita Livre” (sem se preocupar  com  as quantidades, só com um detalhe importantíssimo) da Saladinha

Alface america, rodelas de tomate (ou tomatinhos pequenos)  e rodelas de cebola.  Secar as folhas no secador de folhas.  Os tomates, depois de cortados em rodelas, secar em guardanapo de papel. (é esse o detalhe importantísssimo). Se forem usados  tomates pequenos, secar também.    Fundamental secar tudo, do jeito que está escrito.  Salada molhada, o tempero vai embora na água.
Molho para temperar salada:  mostarda, vinagre, sal, azeite e mel. Mistura pouquinho de mostarda com vinagre de boa qualidade, por pouco sal, azeite, misturar e por um pouco de mel e mistura novamente.  Temperar a salada só na hora de servir – caso contrário, murcha.

Receita da Torta Paraguaia – como peguei na Internet e como já testei e aprovei.

Ingredientes
1 litro de leite
500 gramas de flocos de milho pré-cozido sem sal (vulgo Milharina)
500 gramas de queijo minas padrão ralado (meia cura, caipira)
1 xícara de óleo de girassol
4 cebolas fatidas fino
4 ovos
2 colheres (chá) de fermento em pó
sal e pimenta a gosto

Modo de Preparar
Aquecer o forno a 180ºC e

Untar bem uma  forma/assadeira com óleo e salpicar farinha de trigo.  Untar bem para não grudar.

Refogue as cebolas já fatiadas com um pouco do óleo, só para murchar de leve. Desligue o fogo.
Se a panela for de tamanho grande, junte o leite, o óleo, os ovos, o queijo e misture bem. Em uma vasilha, misture o fermento com o flocos de milho e acrescente aos poucos na mistura de cebolas, mexendo sempre.  Acerte o sal e a pimenta.

Transfira para a forma forma untada com farinha  e asse por 45-50 minutos, ou até ficar dourado.

Desenforme e sirva em travessa separada ou ao lado da Salada.   Cada um coloca pouco de  molho da salada no próprio prato.

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Rosbife

Ingredientes:

1 Kg de Contra-filé limpo. Pode deixar um pouco da gordura.

– Uma colher de sopa de Tomilho Seco.

– Uma colher de café de pimenta do reino moída na hora

– Uma colher de sopa sal grosso.

– Uma colher de sopa de azeite

– Uma colher de sopa de manteiga sem sal.

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MOLHO PARA A CARNE:

2 copos de água  fervendo,

vinho branco ou vinho madeira (opcional)

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Modo de preparar

Tirar a carne da geladeira 40 minutos antes de por na panela.  Temperar só com o a pimenta do reino e o tomilho.  Deixar 15 minutos pegando o gosto.

– Aqueça a panela de Ferro no fogo alto.

– Por o azeite e, em seguida,  a manteiga.  Deixar esquentar bem.

Passar o sal grosso na carne segundos antes de por na panela  e bater para tirar o excesso.

Colocar a carne na penela bem quente.   Abaixar um pouco o fogo.  Deixar a carne fritando  5  minutos de cada um dos 4 lados.

Tirar a carne da panela.

Dissolver o fundo da panela com a água fervendo, misturar o vinho e colocar o molho em uma molheira e levar para a mesa.

Cortar em fatias finas ou pedir para cortar na padaria.

Manter essas fatias do rosbife no forno com molho (para conservar  a umidade); forno bem baixo ou até quente, porém desligado,  só para aquecer ou assar um pouco mais se for o caso.

Na hora de servir,

por o molho na Salada,

Desenformar a torta bem quente.

Por o rosbife em uma travessa, molho por cima e servir tanto a torta quanto a carne bem quentes.

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Excelente almoço e que o  jogo dos  meninos do  Mano encante nossas meninas dos olhos!!!

Hoje é o Dia da Pizza – Comemore na Melhor Pizzaria do Mundo!!!

Hoje é comemorado o dia da Pizza. Tá aí uma efemérides simpática!!!  Aliás,   devia ser comemorado em dobro, já que cai no domingão.  Mesmo sendo comemorado em dobro, não vale pizza com Ketchup (no Rio há quem coma, segundo ouvi no rádio) , pizza no almoço e também não deveria valer pizza doce.

A criatividade do brasileiro inventou um monte de pizza.  A mim, me bastam uma meia dúzia de quatro ou cinco: muzzarela, calabreza,  aliche,  alho e óleo e só.

Sobre esse monte de pizza que existe, uma frase minha:

Logo  mais vão inventar a pizza de feijoada e, em seguida, a de sushi

Conhecido meu dizia que para atenuar aquela sensação que toma conta de todo mundo no comecinho da noite de domingo, deve-se assistir a um filme leve no cinema e comer uma Pizza depois (no Camelo, aí já é por minha conta – Pizzaria Camelo – a melhor pizza do mundo -. R. Pamplona com Estados Unidos, Jd. Paulista, SP, Capital -Fone 3887 – 6004;  3887-8764 – um dos endereços.  Não comi todas as pizzas do mundo, naturalmente, mas não pode haver melhor!!!)

Boas pizzas hoje e sempre  para todos nós, paulistanos, cariocas, brasileiros e italianos!!!

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Visite o site do Camelo e vá comer pizza com água na boca

O Frio Não Vai Passar. A Oportunidade para um Bom Cozido Também Não.

Feriado  Sábado em S. Paulo.  Feriadinho, já que muita gente não trabalha mesmo nesse dia da semana. E a previsão é de frio, mínima de 3º.   Quem quiser conferir no site da Climatempo .

Frio combina com Cozido, tradicionalíssimo prato das Cozinhas portuguesa e brasileira.  Já publiquei essa receita algumas vezes.  Publico novamente.  Não se esquecer de servir em travessas e em pratos aquecidos.  Pode colocar um pouco no forno os pratos e travessas ou escaldá-los. Cuidado para não se queimar nas travessas e pratos aquecidos e também para não colocá-los sobre a pedra fria da pia porque eles irão se quebrar.  De qualquer maneira, vale a pena essa providência, já que cozido dever ser saboreado bem quente, bem quente mesmo!!!

Cozido bom era no tradicionalíssimo do restaurante C´a D´Oro que fechou as portas em meados de dezembro de 2009.

Na ocasião,  publiquei o texto abaixo com deliciosa receita.  Como o frio não acaba tão cedo, dá para planejar bem um jantarzão ou almoção.

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No próximo domingo, o tradicional Hotel  Ca´d´Oro encerra suas atividades e na sexta-feira é o último dia em que seu fabuloso restaurante abre as portas.  As reservas para almoço e jantar  estão todas esgotadas.  O Bollito Misto, com imensa variedade de carnes, legumes, todos nos ponto absolutamente certo, mostarda de Cremona, trazido naquele elegantíssimo carrinho réchaud, em breve, será apenas história, incapaz para sempre de se materializar naquele sofisticado e discreto salão do  Baixo Augusta.

Pois bem, sem querer ser rima,  muito menos solução,  para marcar o momento, Boca no Trombone publica novamente fabulosa receita de Cozido.  Quando o frio chegar e as saudades do charme do restaurante  baterem forte, talvez só reste preparar em casa mesmo o Bollito e chamar os amigos.
Quem quiser ficar com a consciência tranqüila e fazer uma tentativa de comer pela ultima vez o Cozido Do C´a´doro, ficam  aí o telefone e o endereço Ca´d´Oro – R. Augusta, 129 – Fone 011 3236-4300.  Não deixe de ligar antes de ir.
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Cozido era prato tradicional aos domingos de Inverno na minha casa da Rua Jacarezinho. A mim me parecia que d. Hilda, cozinheira que permaneceu na família por mais de 17 anos, tinha imenso trabalho nesses almoços.
Uma vez, munido do fabuloso livro – MINHAS RECEITAS BRASILEIRAS – do Antônio Houaiss, meu saudoso guru, filólogo e gastrônomo, preparei espetacular cozido em Campos do Jordão. Deu trabalho, mas valeu a pena. Tava ótimo!!!!
Há cerca de dois anos, ao comprar caldo de costela Knorr, no verso da caixinha, havia facílima receita. Renata, do atendimento ao consumidor, me passou por email a receita.
O método da Knorr era ótimo, mas a receita do Houaiss, muito mais rica. Agora que a receita já estava no computador e não mais nas minúsculas letras do verso da caixinha, foi fácil acrescentar os ingredientes do Houaiss. Já preparei algumas vezes e ficou verdadeiramente fabuloso.
Para completar, ainda faço sugestões de molhos para serem levados à mesa onde cada um se serve na quantia desejada.
Também há sugestão do vinho, da sobremesa e do vinho para acompanhar sobremesa.

Cozido Rústico Antônio Houaiss/Knorr
Fazer o molho de pimenta na véspera
MOLHO DE PIMENTA
Ingredientes
2 colheres de sopa cheias de pimentas frescas variadas e bem picadas.
Meio copo de vinagre branco
2 colheres de sopa de azeite
Meia xícara de chá de água
1 cebola média cortada em rodelas muito finas
Sal
Preparo
Misturar as pimentas com o vinagre, a água e o azeite.
Bater bem.
Temperar com sal e juntar a cebola.
Deixar fora da geladeira uma hora antes de servir.
OBS – Esse molho tb é ótimo para comer com bolinhos de arroz. Guarde o que sobrar na geladeira.
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RECEITA
COZIDO RÚSTICO ANTÔNIO HOUAISS/KNORR
Oito Pessoas
Ingredientes
– 300 grs Patinho (em pedaços grandes)
– 200 grs Coxão duro ( em pedaços grandes)
-200 grs de Músculo (em pedaços grandes)
-200 grs de toucinho cru (um só pedaço)
– 150 grs de toucinho defumado cortado em pedaços pequenos
– 100 grs carne seca em pedaços pequenos (deixar de molho)
– 100 grs de paio
– Coxa e sobrecoxa frango cortada nas juntas
– 200 grs de Lingüiça Fresca cortada em pedaços pequenos
– 2 Espigas de milho cortadas em 3 pedaços cada
– 4 cebolas médias inteiras
– Cheiro verde
– 150 grs de abóbora
– 1 repolho pequeno separado em folhas
– Um maço de couve couve rasgada
– 3 bananas da terra com casca
– 8 batatas médias
– Uma mandioca
-Farinha pro pirão
– Oleo
Caldo de Costela Knorr – 5 tabletes
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Colocar na mesa:
Raiz forte
Mostarda clara
Mostarda Escura
Molho de pimenta
MODO DE FAZER
Dissolver 5 cubos de caldo de costela em 10 xícaras de água fervente.
Em uma panela grande, aquecer o óleo e refogar carnes (patinho, coxão duro, músculo, carne seca, paio, frango e lingüiça, toucinho cru e defumado por 5 minutos)
Por as carnes e o caldo fervente e Cheiro verde
na panela de pressão
Por bem pouco sal. Os tabletes de caldo já são bem salgados.
Por na panela de pressão junto com as carnes que permanecem lá. Caso não caiba tudo, fazer em duas etapas a parte da panela de pressão.
Milho verde
batata descascadas cortas em 4
mandioca descascada cortadas em pedaços médios
e cozinhar por 3 minutos depois da pressão.
Deixar a panela na água da torneira, abrir
Colocar na panela de pressão
4 cebolas médias inteiras
abóbora
banana da terra com casca cortada em 3
E cozinhar mais três minutos depois da pressão. Desligar e deixar a panela tampada por mais 5 minutos.
HORA DE SERVIR
Ligar o Forno.
Colocar as folhas de couve e de repolho crus rasgados em uma panela grande. Colocar nessa panela grande todo o conteúdo da panela de pressão. Aquecer em fogo bem brando até ficar bem quente.
Aquecer dois pirex e colocar as carnes em uma travessa e legumes e verduras em outra.
Deixar os dois pirex no forno baixo com caldo para não ressecar.
Aquecer os pratos de servir.
Servir um pouco de caldo (só caldo) na molheira
Fazer o pirão
Ferver o caldo e ir colocando a farinha de mandioca crua e mexendo.
SERVIR
Servir bem quente nos dois pirex aquecidos e o pirão separado.
O charme, de acordo com Houaiss, é que a tradição determina que o toucinho – não o defumando – seja mandado à mesa inteiro e então cada um corta a sua porção.
MOLHOS
Deixar o Molho de Pimenta em uma molheira na mesa.
Caldo do cozido em outra molheira.
Deixar também na mesa – em três pratinhos –
raiz forte,
mostarda clara e
mostarda escura.
Vinho para acompanhar o cozido –
Um bom Vinho Tinto do Alentejo    Uma garrafa para cada duas pessoas. Vinhos do Alentejo são vinhos de boa estrutura, ideais para acompanhar pratos robustos e, ao mesmo tempo, são vinhos fáceis de se beber.
SOBREMESA
Doces portugueses.
Vinho do Porto Ruby para acompanhar sobremesa
Uma garrafa dá para mais de 10 pessoas.
Um bom ruby tem  estrutura suficiente para resistir doces a base de ovos e também chocolate.
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Lista de compras:
Imprima a lista de compras abaixo e leve ao supermercado.
Provavelmente o supermercado Santa Luzia terá todos os ingrediente.
Endereço Sta Luzia – – Al Lorena, 1471 – Cerqueira César – Fone 3897-5000 – 30835844 – De seg. a sábado das 8 as 20,45
Copie, imprima e leve ao supermercado
– 300 grs Patinho (em pedaços grandes)
– 200 grs Coxão duro ( em pedaços grandes)
-200 grs de Músculo (em pedaços grandes)
-200 grs de toucinho cru (um só pedaço)
– 150 grs de toucinho defumado cortado em pedaços pequenos
– 100 grs carne seca em pedaços pequenos (deixar de molho)
– 100 grs de paio
– Coxa e sobrecoxa frango cortada nas juntas
– 200 grs de Lingüiça Fresca cortada em pedaços pequenos
– 2 Espigas de milho cortadas em 3 pedaços cada
– 5 cebolas médias inteiras (uma é para o molho)
– Cheiro verde
– 150 grs de abóbora
– 1 repolho pequeno separado em folhas
– Um maço de couve couve rasgada
– 3 bananas da terra com casca
– 8 batatas médias
– Uma mandioca
-Farinha pro pirão
– Oleo
Caldo de Costela Knorr – 5 tabletes
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Raiz forte
Mostarda clara
Mostarda Escura
Compras para o de Molho de pimenta
pimentas frescas variadas
vinagre branco
azeite
Sal
Sobremesa
Doces portugueses
Eles são deliciosos nos Sta Luzia.
Vinho para acompanhar o cozido –
Vinho Tinto do Alentejo Uma garrafa para cada duas pessoas.
Vinho do Porto para acompanhar sobremesa
Uma garrafa dá para mais de 10 pessoas.

“Noite dos Namorados” – Jante em Casa e Fuja do Estresse

Como tenho feito nos últimos anos  às vésperas do Dia dos Namorados, publico sugestão de jantar completo para ser saboreado  em casa, em sossego e clima romântico.  O texto de abertura é o mesmo de sempre. O cardápio desse ano:

Entrada – Alface, Presunto Cru e Palmito (com molho de figo opcional sobre o palmito)

Prato Principal: Salmão Perfumado com ervas ao Forno.  Acompanhamento: Batatinhas cozidas

Sobremesa: Maça verde recheada com figo. Acompanhamento sorvete de iogurte (opcional)

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Desfrutar de jantar sossegado em romântico restaurante no dia dos namorados é tão improvável quanto você jogar uma moeda para o alto e ela cair em pé.

Alguns restaurantes tentam equacionar o caos e programam dois turnos: o primeiro começando por volta das oito e meia e o segundo, dez e meia. Aí então é que vira filme de terror. Só lá pelas nove e meia, nove e quarenta, é que começa a chegar o pessoal do primeiro turno.

O que era para ser sossego  transforma-se em puro estresse. Garçons e maîtres, tentando apagar incêndios inevitáveis, dão desculpas absurdas ; os pontuais do segundo turno se irritam ao constatar que vão fazer papel de palhaços, já que a mesa que reservaram está ocupada por casal que ainda nem terminou o couvert, e por aí vai.

Nesse contexto, as possibilidades de aborrecimentos são praticamente infinitas; o que deveria ser prazer, vira verdadeiro martírio.

Mas relaxe!!! Existe maneira civilizada para comemorar noite tão romântica: preparar em casa mesmo um jantar bem caprichado e prático para seu/sua namorado(a).

Dado estatístico: mais de um terço dos domicílios atuais urbanos são ocupados por uma só pessoa.  Assim, há uma considerável chance de cada casal de namorados dispor de cenário perfeito, quer na casa dele, quer na casa dela. Vantagem adicional importante: escapar também da fila no motel depois.

A felicidade existe mas requer planejamento simples. Basta sacrificar menos de uma hora  desses dois dias que antecedem a data  para as compras, pouquíssimos minutos da véspera e vinte minutos na própria noite do dia 12 . Pronto – o melhor dia dos Namorados está garantido.

Lembre-se: criatividade é também altamente afrodisíaca.

Boca no Trombone, que adora largar o trombone e meter a boca na botija, preparou cardápio perfeito, com sugestão de bebida, lista de compras, bem como as receitas simples e práticas.

As compras  podem ser feitas todas em um único supermercado que trabalhe com peixe fresco, o que facilita a vida de todo mundo.
A seguir, o cardápio.   Para facilitar compre duas garrafas de um champagne seco que pode ser servido gelado desde antes do jantar, até depois da sobremesa.

Não se esqueça do vasinho de flor baixo para colocar no centro da mesa.

Lista das compras principais no final desse texto.

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Petisco:  Nozes pecãs.  Na hora, dar uma rápida aquecida no forno, colocar sal e servir.  Com champgne, uma delícia.

Entrada: Alface, Palmito, Presunto cru e molho de Figo sobre o Palmito (opcional).

Ingredientes:

– 4 folhas de alface americanda, lavadas e bem secas

– 2 Talos grossos de Palmito em Conserva cortados ao meio.

-100 gramas de Presunto cru.

– Azeite, sal, limão, pimenta do reino para temperar a alface.

Para o Molho de Figo Opcional  (pode ser feito na véspera e guardado na geladeira)

– Quatro Figos em calda.

– 5 colheres de sopa da calda do figo.

– Vinagre de boa qualidade  a gosto (eventualmente)

Modo de Montar a entrada nos dois pratos para servir.

Em cada prato grande,  colocar duas folhas de alface sobrepostas de maneira que fiquem arredondadas;  ao lado, as fatias de presunto cru e os dois talos de palmito cortados ao meio.  Temperar a alface com um pouco de sal, pimenta do reino,  gotas de limão e azeite.

Preparo do Molho Opcional:

Bater no liquidificador o figo com a calda.  Se ficar muito doce, por um pouco de vinagre para cortar o doce. Colocar esse molho sobre o Palmito, só na hora de servir  Guardar o restante do molho para acompnhar carne de porco, ou até para usar como geléia.

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Prato Principal:  Salmão Perfumado com ervas ao Forno.  Acompanhamento Batatinhas cozidas

INGREDIENTES –

– 2 folhas de papel de Aluminio cortadas em dois quadrados de  30 cm de lado)

2 filés de salmão  sem pele e sem espinhas de 200 grs cada

–   2 raminhos pequenos de Alecrim – só as folhas  lavadas e secas.

–  Uma cenoura crua ralada

–  50 gramas de alho porró (a parte branca) ralado (cerca de metade  da parte dura do alho porro)

– 2 colheres de café de casca de laranja (lavada) ralada no ralador fino de queijo.

– 2 colheres de café de casca de limão (lavado) e ralada no ralador fino de queijo

– 10 colheres de sopa de azeite (metade dessa quantidade para a cenoura e o alho porró que vão sobre o salmão e metade para o salmão, propriamente dito.)

– Sal e pimenta do reino a gosto (branca ou preta )

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Modo de Fazer:

Horas antes do jantar.

Abrir as 2 folhas do papel de alumínio com o lado brilhante para cima.

Temperar os filés os filés de salmão com um pouco de sal, pimenta do Reino,  metade do azeite e as raspas de laranja e limão e o alecrim.

Misturar a cenoura ralada e o alho porró. Temperar com a outra metade do azeite e pouco de sal.

Colocar cada pedaço de salmão sobre o papel de alumínio.  Colocar em cima, a mistura de cenoura e alho porró. Por mais um pouquinho de azeite.  Fechar bem o papel de alumínio., sem deixar  aberturas,  como um envelope

Deixar fora da geladeira.

Na hora do jantar, enquanto saboreia a entrada, assar em forno pré aquecido a 200º por 20 minutos.

Acompanhamento –   300 grs de batatinha cozida e sem casca. Dar uma aquecida na hora de servir e salpicar com salsinha.

Salsinha lavada, seca e picada.

Montagem do prato:

Aquecer o prato em que vai servir por menos de um minuto no forno.  Ver se o prato não está muito quente e tirar do forno com cuidado e não deixar sobre a pedra gelada da pia.  Tirar o peixe do papel de alumínio. (Se não estiver assado ou quente o suficiente, deixar um pouco mais no forno).  Por no prato aquecido com cuidado e  colocar as batatinhas quentes ao lado, salpicadas com salsinha,  e servir.

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Sobremesa:

Maçã verde Assada recheada com figo seco.

Ingredientes:

– 2 maças verdes sem o miolo.

– 1 colher de mel

– 40 gramas de figo seco bem picado.

– Meia colher de sopa de limão.

– 2 xícaras de cafezinho de suco de maçã.

Modo de Fazer – Na tarde do domingo.

Fazer um furo médio em cada uma das maças, onde fica o cabo.

Por o mel, os figos e o suco de limão em uma panelinha e aquecer, mexendo sempre,  até formar uma pasta.

Com essa pasta,  rechear o furo das maçãs.  Despejar o suco de maça e levar ao forno moderado por uns vinte minutos.

Na hora de servir, colocar novamente no forno por uns dez minutos para aquecer e terminar de assar.  A maça deve ficar com a casca enrugada e bem quente.

Montar em um prato de sobremesa só ou acompanhada do sorvete de iogurte.

Feliz e sensual  noite dos namorados para todos e todas!!!!

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Lista de Compras – Imprima a lista de compras e leve ao supermercado.

  • Vasinho de Flor bem baixo
  • papel de Aluminio  
  • Nozes Pecã
  • -Figos em calda.
  • 2 Garrafas de “Champagne” seco.
  • Água mineral
  • Alface americanda,
  • Um ramo de Alecrim
  • Uma cenoura
  • Batatinha  – 300 gramas
  • 2 limões
  • 1 laranja
  • 2 maças verdes
  • Um Alho porró
  • Uma lata de Palmito
  • 100 gramas de Presunto cru.
  • Azeite,
  • Vinagre de boa qualidade
  • sal,
  • pimenta do reino
  • 2 filés de salmão  sem pele e sem espinhas de 200 grs cada
  • mel
  • 40 gramas de figo seco
  • 1 caixa pequena de suco de maçã.
  • 2oo gramas Sorvete de Iogurte.

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A parte menos divertida, mas que não deixa de ser  interessante, é essa das compras, o resto é só alegria.

Excelente dia dos Namorados!!!

A Mesquinhez Inglesa e a Obrigação de Sustentar o Fausto Real

Sempre me encaficou o fato de o povo Inglês,  tão mão de vaca/pão duro, ser obrigado a sustentar o fausto da Família Real Inglesa.  Sou sujeito absolutamente contra os dois extremos: desperdício e mesquinhez.  

E a experiência de viver durante quase dois meses em casa de família inglesa, onde pagava para me hospedar, me mostrou um povo mesquinho.  Na verdade, em um dos episódios, a dona da casa chegou a ser Absolutamente Desonesta, para não dizer ladra,  comigo.  Outros brasileiros, que estavam nas mesmas condições de hospedagem que eu, me relatavam experiências muito semelhantes.  Ou seja,  o que aconteceu/acontecia comigo  era   regra e não exceção.

Às vésperas de mais esse Teatro Real – casamento do príncipe William –  , talvez valha a pena reler o texto que já publiquei aqui e imaginar, como será que pessoas que surrupiam um ovo, uma fatia de pão de seus hóspedes encaram essa Gastança de Impostos pela Família Real.

Deixo também links desse texto e de outro texto de assunto próximo, porque os comentários valem a pena 

http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/03/26/nao-banho-e-mesquinhez-inglesa/

http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/03/24/barbudos-x-barbeados-banheira-x-chuveiro/

Uma leitora foi precisa em seu comentário.  Disse algo assim:  a Diferença entre o brasileiro e o Inglês/europeu (acho que ela abrangia a Europa) é que individualmente nós somos limpos e socialmente, somos sujos.  Eles são o contrário disso: socialmente,  limpos; individualmente,  sujos.  A observação é perfeita.

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Lá vai o texto,  já publicado em Setembro de 2009. 

Título:  Não Banho e Mesquinhez Inglesa

Meu post de anteontem sobre barbas, barbudos, banhos de banheiras e não banhos de ingleses recebeu  vários – para os padrões do Boca,  naturalmente – comentários.

Costumo responder cada comentário individualmente.  Para facilitar a coisa e também por  ter percebido que o assunto ingleses ainda não se esgotou,  retomo o tema; conto mais detalhes da minha experiência vivendo  na casa de  uma família classe média típica. Foi bem legal.  Mas notei que diversas coisas curiosas na rotina dos ingleses que também foram lembradas por alguns leitores. http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/03/24/barbudos-x-barbeados-banheira-x-chuveiro/ 

Durante os dois meses que passei lá em Bournemouth, cidade ao sul da Inglaterra, próxima a Londres, viajei todos os fins de semana. (saia  sexta à tarde e voltava domingo para dormir). Assim, a questão dos três banhos semanais a que tinha direito foi ligeiramente amenizada.

Ainda no setor higiene,  jamais vi algum dos donos da casa (um casal, mais a filha) com cara de quem tivesse tomado banho.  O único contato que presenciei deles com a água não foi dos mais agradáveis. 

Uma  Uma noite, entro na cozinha e o que vejo???  O dono da casa lavando a cabeça na pia da cozinha.  Na volta ao Brasil, contei isso para meu pai, que comentou com um amigo nosso inglês.  Ele  garantiu que era normal, na Inglaterra, as pessoas lavarem a cabeça na pia da cozinha. O porquê disso não fica claro.  Como disse Caetano, “eu não consigo entender sua lógica.”  Entender ou não entender não tem importância.  Grave é usar a louça e comer comida lavada na pia que também serve para lavar cabeça,  e sabe-se lá se não deixei de ver coisas piores…

Um leitor do Boca fala, até de maneira rude, do mal cheiro das inglesas (leia no comentário do post de ontem)  Ele  está muito bem acompanhado. Famoso e prestigiadíssimo  personagem da política,  tido como mulherengo,  diplomata em Londres, ao responder a uma amiga se havia gostado das Inglesas, foi taxativo:

– São bonitinhas, mas muito mal lavadinhas…
 
Voltando à minha experiência com a família inglesa,  passo aos pequenos  truques, golpinhos que me aplicaram. 

Paguei aqui no Brasil uma determinada quantia para a Escola que freqüentei e outra quantia que foi diretamente para a família que me hospedou.

Está mais do que implícito que um quarto alugado durante o inverno em uma casa na Inglaterra tenha calefação.  Pois não é que a dona de casa me disse que a calefação não estava incluída e que eu deveria pagar.   Não quis brigar e concordei. Ela me deu o valor semanal da calefação. Argumentei que pretendia viajar todos os finais de semana e que preferiria pagar por noite a calefação, quando eu, de fato, estivesse usando.  Ela não concordou.  Cobrava sempre por sete noites, embora só ligasse cinco vezes por semana.

Eu e o Javier, mexicano que também estava ali hospedado,  éramos apenas meios de a dona de casa, landlady, reforçar o orçamento.  Nada além disso.

Perguntou-me ainda se eu queria que ela lavasse minha roupa e já foi logo dando o preço.  Falei que era coisa relativa: como ela já podia dar o preço sem saber quanta roupa seria?  Ela foi clara: esse preço é para a quantidade de roupa  que pessoa normal usa por semana : duas camisas, duas meias e duas cuecas. Agradeci e disse que eu mesmo levaria para a lavanderia.

Curioso é que mesmo quando queria ser simpática e mostrar eficiência, ela era seca e até meio rude.  Elogiei bastante os ovos mexidos do café da manhã. (scramble eggs, certamente escrevi errado) de lá. Imediatamente, me responde:

– Às terças e quintas  (lembro-me que eram exatamente esses os dias) tem.

Sou cara extremamente justo, o que é certo é certo e, como já disse e repeti, detesto desperdício.  A dona da casa pediu que avisasse sempre com antecedência quando fosse viajar no fim de semana, para que ela não comprasse comida para mim.  Perfeito.  Nada de desperdício.

Meu pacote de hospedagem compreendia: quarto de domingo a domingo,  café da manhã e jantar de segunda a sexta e as três refeições do sábado e do domingo. 

Como já  disse,  todos os fins de semana, viajei.  Ou seja, deixei de consumir sete refeições a cada fim-de-semana.  Passei lá seis semanas, logo foram  exatamente 42 refeições que, embora tenham sido pagas, não foram consumidas.
 
Uma noite, durante o jantar, ela me pergunta em que dia eu iria embora.  Falei que seria dali a dois sábados.  Ela diz:

– Pois bem,  o café da manhã do sábado em que você vai embora, você vai ter que me pagar porque a escola só me paga até sexta-feira.

Eu falava legal  inglês e entendi perfeitamente.  Mas, por segurança, confirmei em Portunhol com o mexicano Javier.  Pedi que não comentasse nada, mas lhe disse que iria denunciá-la para a escola. E a escola, muito provavelmente  iria descredenciá-la na mesma hora.  Se eu tivesse consumido todas as refeições previstas, perfeito que ela cobrasse essa extra. 

Detalhe: alguns brasileiros levam lembrancinhas típicas daqui, um anelzinho de água marinha e outras besteiras baratinhas para a dona da casa..  Eu havia levado  três quilos de café da melhor qualidade,  panela própria para esquentar a água, bule, coador e xícaras de porcelana pintadas a mão.  Isso não vem ao caso.  O que conta é que eu deixei de consumir 42 refeições e ela quis me cobrar um ovo, uma torrada e uma xícara de café (aliás, que eu havia lhe dado).

A história acaba assim: fui-me embora na 6. Feira.  Deixei barato, não denunciei na escola e  não teve o quebra-pau anunciado. Nesse momento em que escrevo, acho que agi mal: devia ter denunciado.

Ingleses não são efusivos, abraços e beijos não jorram por lá com parte de cumprimentos.  Mas é lógico que depois de conviver um mês e meio, por mais frio que sejam todos os envolvidos,  na despedida, apertam-se as mãos e até um beijinho e abraço  fazem parte da coisa. 

Eduardo e Marina, brasileiros que iam comigo ao Aeroporto e passaram em casa para me apanhar de táxi, ficaram impressionados porque, já dentro do táxi, limitei-me a um aceno com a cabeça de despedida.

Quatro anos após, morei cerca de quinze dias em casa de família americana.  180º  opostos.  Conto logo mais. 

Para terminar legal, a receita do fabuloso scramble eggs.

Ovos mexidos da Markham Road 103 – endereço da casa  da família em Bournemouth

Fazer uma torrada de pão de forma com manteiga.  Mantê-la quente.
Reservar.

Em uma panelinha pequena, derreter manteiga, quebrar um ovo e, quando começar a fritar, colocar uma colher de leite, diminuir o fogo, por sal e pimenta do reino.  Mexer e quando estiver no ponto (eu gosto mole) colocar sobre a torrada quente.   Comer acompanhado de  café forte servido na xícara grande.  É muito bom!!! Gotinhas de Tabasco, um pouco redundante, já que vai pimenta do reino,  também são bem-vindas (acho que agora bemvindo é tudo junto)!!!

Ovos mexidos da Markham Road 103 – endereço da casa  da família em Bournemouth

Fazer uma torrada de pão de forma com manteiga.  Mantê-la quente.
Reservar.

Em uma panelinha pequena, derreter manteiga, quebrar um ovo e, quando começar a fritar, colocar uma colher de leite, diminuir o fogo, por sal e pimenta do reino.  Mexer e quando estiver no ponto (eu gosto mole) colocar sobre a torrada quente.   Comer acompanhado de  café forte servido na xícara grande.  É muito bom!!! Gotinhas de Tabasco, um pouco redundante, já que vai pimenta do reino,  também são bem-vindas (acho que agora bemvindo é tudo junto)!!!

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Bom casamento e boa diversão para os ingleses, na esperança de que nesses anos que se passaram eles tenham se tornado mais generosos e não submetam mais seus hóspedes a cenas explicitas de roubos de ovos e torradas.  

Rabanadas pro Natal; Risoto de Bacalhau para Terminar o Ano e o Bacalhau do Natal

Talvez seja o quarto fim de ano em  que publico essa fabulosa receita de rabanada.  Uma coisa é certa.  Se essa tiver sido a quarta vez,  em 2011 será a quinta; 2012, sexta  e assim por diante, enquanto houver pão, ovos, vinho do porto e os outros ingredientes.  Como disse algum engraçadinho, enquanto houver gelo, há esperança.

Tenho verdadeiro pavor de desperdício, qualquer que seja, principalmente de água e comida. 

Se sobrar alguma posta de bacalhau, lá vai receitinha fabulosa do saudoso mestre filólogo/gastrônomo Antônio Houaiss. 

A rabanada já é para o Natal (esse ano dei um pouco em cima da hora a receita) e o risoto para encher de sabor um jantarzinho rápido e descompromissado antes de o ano terminar.

Gastrônomo, ou, como bem definiu Luis Fernando Veríssimo o Gastrônomo (“um glutão com dicionário”), por uma questão meramente de paladar, publico primeiro a receita do Risoto.

Risoto de bacalhau com brócoli

Ingredientes

Uma xícara de café de óleo ou azeite

1 xícara de chá  de lascas de bacalhau

1/2 celoba grande  bem picada

2 xícaras de arroz

1,5 xícaras de brócolis ninja em florzinhas.  Ou brócoli tradicional para os que odeiam o Ninja, como a Cláudia, minha namorada.

1,5 colher de tomate pelado preparado (Preparo do tomate pelado: despeje em uma panelinha uma lata de tomate pelado e ponha no fogo baixo.  Vá mexendo até secar. Desligue o fogo.  Pegue a quantidade indicada para o prato (1,5 colher de sopa) e guarde o que sobrar na geladeira com óleo em cima para durar mais tempo.)

Um limão cortado em quatro para deixar na mesa.

Modo de Preparar nas saborosíssimas linhas do Ministro.

“Numa panela generosa, frite no óleo vegetal ou no azeite as cebolas; quando alouradas, junte-se-lhes o bacachau, por 2 minutos mexidos; em seguida, tudo o mais, com água aquecida até cobrir o todo.  Dá-se-lhe uma mexida para distribuir mais ou menos  igualmente os ingredientes.  Espere a primeira fervura, diminua fortemente o fogo, tampe de banda (para deixar escapara o vapor) e sirva antes que fique seco, pois a umidade é ponto de honra nesse pratinho perfeito.  Há quem não dispense uma quarte de sumo de limão suculento.”

Sem pensar muito, suponho que um vinho tinto encorpado  ou mesmo um tinto verde  acompanhem bem esse prato.  Idem sem pensar muito, certamente o vinho do Porto acompanhará bem a rabanada.

Quanto à entrada perfeita para o Risoto de Bacalhau, nem preciso pensar um único segundo:  Melão com presunto cru.  Aliás, massas, risotos, tortas (sem carne) sempre aceitam bem um melão com presunto para começar o espetáculo da boa gastronomia.

Certamente se na Ceia de amanhã  no Céu for servida uma das infinitas receitas de bacalhau, nos dias seguintes,  o Ministro Houaiss vai sugerir que se faça, ou ele mesmo irá preparar, esse risotinho, aí então, celeste!!!

Jerez acompanha perfeitamente bem melão com presunto cru.

Essa receita de Rabanada saiu às vesperas do Natal de 2006 na Folha de São Paulo (Folha Ilustrada). Nunca fiz, mas comi duas vezes na casa de uma parente (a empregada dela, uma ótima empregada, que preparou).

Antes de colocar a receita, indico padaria na Zona Oeste que faze um pão especialmente para rabanada. Na casa da minha amiga usaram esse pão da Padaria Sevilha – Al. Barros, 801, Higienópolis. – Fone 3667-6805 – Um filão de aproximadamente 280 grs custa R$ 4,90.  Na Padaria , Santa Marcelina, R. Paraguaçu, 251- Pedrizes – Fone 3660-0510, – Filial Zona Sul, Alto da Boa Vista – R. Bela Vista, 266. Fone 5525-0510 o quilo custa R$ 9,20. Na padaria Charmosa da Rua Pamplona, 1253, fones 3884-8955 e 3057-1023, também é produzido pão próprio para Rabanada; R$ 12,00 o quilo

 Colo a receita, tal qual foi publicada na Folha.

RABANADAS À MODA PORTUGUESA

Receita do restaurante Antiquarius

INGREDIENTES PARA A CALDA
400 g de açúcar
1 litro de água
2 cálices de vinho do porto
300 ml de mel

INGREDIENTES PARA AS RABANADAS
10 pães do tipo francês
Óleo para fritar (a quantidade será a de cobrir os pães na hora da fritura)
4 claras de ovo
1/2 litro de leite
3 colheres de sopa de canela em pó
3 colheres de sopa de açúcar

MODO DE PREPARO DA CALDA
Misture a água, o vinho, o mel e o açúcar. Leve ao fogo médio até reduzir o volume (aproximadamente 15 minutos).
Reserve e deixe esfriar

MODO DE PREPARO DAS RABANADAS
No liquidificador, coloque as claras e o leite. Umedeça os pães já fatiados em rodelas neste preparado. Numa frigideira, coloque o óleo bem quente e frite os pães.
Retire-os da frigideira com uma escumadeira e coloque numa travessa que vai servir. Polvilhe-as com o açúcar e canela a gosto.
Para finalizar, despeje a calda pronta por cima.

O Paradoxo do Panetone e Agradabilíssima Exceção

O Natal, leia-se decoração de Natal, bem que podia  começar em Dezembro e não em meados de Outubro, como vi  ano passado (aliás, neste ano também)  – quem quiser ler http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/10/23/natal-em-outubro/.  Já o Panetone deveria ser vendido o ano inteiro e não apenas a partir de novembro.  E mais, deveria ser vendido principalmente no inverno. 

Felizmente na Fabulosa Padaria Santa Marcelina (de volta a Perdizes, além de manter o novo  ponto da Zona Sul), a venda do igualmente fabuloso Panetone não pára. O Panetone tradicional sai por R$ 19,90 o kg.  Produzem também Panetone recheados com sorvetes de fabrição própria.  Os sorvetes mais indicados para o recheio são os de Flocos, Creme, Morango e Chocolate.  Panetone recheado: R$ 37,90 o kg.

Se panetone já é bom o ano inteiro, com sorvete, então, nem se fale!!!

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Padaria  Santa Marcelina Perdizes – R. Paraguaçu, 251 – Travessa da Cardoso de Almeida – Com Generoso Estacionamento. Fone 3660-0510

Endereço do Alto da Boa Vista – R. Bela Vista, 266. Fone 5525-0510

Aceitam Encomendas

Quem quiser ver o site http://www.stamarcelina.com.br/

Tradições do Centro que se mantêm e que definham

Alegrias e aborrecimentos com tradições do Centrão – centrão do centro de São Paulo, não da política, porque aí é só aborrecimento.  Não só com o centrão, mas com a política, diga-se a bem da verdade!!!

Começando pela tradição que  definhou.  Na Rua São Bento, havia um restaurante que servia sanduíches e salgadinhos fabulosos.  Na hora do almoço era gente em pé por todo o lado devorando as tais delícias.  Ontem, precisava comer algo rápido.  Entrei no tal restaurante, satisfeito com a oportunidade, já que raramente preciso andar por aqueles lados. Peço um sanduíche de queijo.  Embora houvesse quantidade astrônomica de queijo, como diria um ex-ministro, estava “incomível”: pão do mês passado e um queijo de quinta.  Não consegui comer  nem um terço.  Tentei uma empada.  De zero a dez, cinco, no máximo.

Resolvido o assunto nos arredores da Praça da Sé, decido voltar  para casa a pé (já que havia ido de metrô).  Quando estou na 7 de abril, me lembro da tradicionalíssima e minúscula loja de café na Dom José de Barros, 78 – Café Canarinho, há 38 anos no mesmo endereço.

Para compensar a decepção do sanduíche, por razoáveis R$ 2,30 bebo um café delicioso, perfeito, acompanhado por um copinho de água com gás.  Servem também café com sambuca, conhaque, amareto e rum. 

Vale muito a pena, principalmente se não comer o sanduíche!!!

Cachorro Quente Bom (e não contaminado) É Mesmo em Casa!!!

Três em cada dez cachorros-quentes vendidos nas barraquinhas de S. Paulo estão contaminados, segundo avaliação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) feita em parceria com o Centro de Vigilância Municipal de São Paulo (Covisa).

Quem quiser detalhes do assunto leia nota de hoje no IG
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/tres+em+10+cachorrosquentes+vendidos+em+sp+sao+contaminados/n1237717462159.html

Quem quiser detalhes  dessa maravilha da baixa gastronomia, lá vão.

Cachorro quente bom mesmo é feito em casa, com salsicha de qualidade cozida e PÃO FRANCÊS, jamais pão de cachorro quente, farinhento e empapuçante  

Pão francês sem miolo fresquinho.  Caso não esteja fresquinho, enquanto a salsicha cozinha,  coloque menos de um minuto o pão  no forno aquecido.  Escorra a salsicha  rapidamente. Gosto de 1,5 salsicha  em cada sanduíche. Tenha à mão mostarda, Tabasco e batatas chips, guardanapos e…. .  Aquele monte de acompanhamentos dos gigantescos “dogs” de barraquinha, para não ser rude, deixe que eles fiquem lá mesmo..

Cerveja para acompanhar e  uma boa sopa antes são garantias de fabuloso jantar de inverno.  Cerveja bem gelada, lógico e paradoxalmente ao mesmo tempo.

Para terminar, faz mais de ano que não vou, mas na Fabulosa Lanchonete da Cidade, do mesmo Grupo do Astor, Pirajá, Pizzaria Braz, tanto Cachorro Quente como Hambúrguer são servidos em pão francês (no caso do hambúrguer, redondo, mas massa de pão francês).  Repito, faz tempo que não vou, mas é o melhor chopp do mundo !!!  Veja referências/reportagens sobre a Lanchonete da Cidade http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&q=lanchonete+da+cidade&aq=0&aqi=g10&aql=&oq=Lanchonete+da+Cidade&gs_rfai=&fp=f590c6420262ac92