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Casualidades Malucas e Surpreendentes

Duas e meia da tarde de hoje, shopping da Zona Sul da Capital.  Supõe-se  que ninguém estivesse bêbado.

No banheiro masculino, entra uma mulher.  Dá de cara comigo.  Não teve dúvidas. Tirou a caixa de pó de arroz, arrumou os longos cabelos.  Não creio que fosse travesti. Ela viu a mim e outro sujeito, ambos, tampouco, sem qualquer traço de travesti.  Sem pressa, continuou arrumando o cabelo e retocando a maquiagem.

Ela sai, comento qualquer coisa  com o outro que estava lá.  O cara era mudo.

Depois disso, Espaguete ao Sugo no Spoleto do mesmo Shopping.  Molho tava bom/saboroso; massa no ponto perfeito de cozimento.  E o charme dos charmes.  No saquinho, além do garfo, uma colher.

Quanta casualidade estranha  em tão pouco espaço de tempo e espaço físico!!!

Para mim, comer talharini, “fetutine”, espaguete sem colher, além de inconcebível, é impossível.  Há quem ache deselegante usar colher.  Deselegante é sair da mesa  com a camisa  salpicada de molho, isso sim!!!

Comida Perfeita com Caipirinha, mas Sem Caipirinha!!!

Não é falta de assunto, tampouco obsessão por escrever.

Hoje vai ter comida caseira deliciosa em casa, o mais óbvio do trivial.

Salada de alface, temperada com molho composto por  tostão de mostarda, meu vinagre, azeite extra-virgem,  sal e mel; arroz; feijão; bife , feito na minha chapa especial de alumínio; com cebola sauté,  farofa com azeitona verde picada (farinha deliciosa que meu atencioso amigo Gabriel me traz regularmente de Belém do Pará).

Jantar perfeito para se iniciar  por uma bela caipirinha de cachaça  e acompanhado por duas meias cervejas.  Adoro caipirinha.  Mas, tenho a impressão, e também já ouvi contar,  que bebida destilada agride muito a saúde, sobretudo cabeça.

Suponho estar  muito bem comportado, já que nem me ocorreu comprar cachaça para a caipirinha.  Entretanto, devo tomar, pelo menos, três meias cervejas Heineken.

Depois, continuo em casa, pois  respeito a lei do bafômetro e devo ter andado de  metrô  algumas centenas de quilômetros essa semana.   Sempre respeitei a lei do bafômetro;  já escrevi a respeito.  Bem, mas conhecido meu, há cerca de 15/20 dias, foi comprar cigarro na vizinhança  de madrugada, de carro.  À tarde havia tomado  uma ou duas caipirinhas de vodka.  Foi parado pelo bafômetro.  Perdeu a carta por um bom tempo, sem contar multa salgada.

Como diria a música do Chico Buarque, Pai, afasta de mim esse cálice!!!  Quando guio, nem precisa afastar; eu é que nem chego perto!!!

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Em tempo, nem comecei a beber e quase perdi esse texto. Ou seja, se for beber, não guie; tampouco escreva.

Engenharia e Arquitetura de Cardápio – Os Nomes Pomposos se Justificam. Novo Restaurante Promete

Recebo por email convite de Duílio Ferronato,  simpático e super multimídia conhecido meu para a inauguração de seu restaurante.  Formado em arquitetura  pela FAU,  ele já fez de tudo.  Foi para Londres, colheu tomates, melões e uvas em Israel e Grécia. “Ralou em  restaurantes” de Paris e ingleses, voltou para São Paulo,  mas caiu no mundo novamente como cozinheiro de navio.

Belo currículo, boto fé no restaurante.  Curioso apenas um detalhe.  Existe  engenharia de cardápio.  O nome é meio pretensioso mas se justifica.  Trata-se de estudo interno de restaurantes organizados para estabelecer a quantidade que sai de cada prato, o custo de cada prato e o lucro que se tem em cada prato.  Aí, os pratos recebem apelidos.  Prato que vende muito e dá pouco lucro, por exemplo, chama-se Burro de Carga.   Há o prato que vende pouco, dá lucro menor, mas tem que ser mantido, tinha nome de princesinha, salvo engano.  E assim vai.  Trata-se de estudo bem feito e o nome Engenharia de Cardápio  se justifica.  Curiosos são os apelidos que recebe cada prato.

Certamente esses estudos para montar o cardápio foram feitos em seu restaurante, mas ele foi além.  No convite, consta que ele próprio foi o responsável pela ARQUITETURA GASTRONÔMICA.  À primeira vista, também parece pretensioso, mas é indispensável.  Pratos, principalmente de um jantar, precisam combinar entre si.  Já fui a diversos almoços onde havia torta de galinha, lazanha de carne, arroz, carne assada, farofa, maionese.  E assim por diante. Aliás, é comuníssimo isso, principalmente em jantares/almoços que cada um leva uma coisa.   Pelo jeito, no restaurante dele o cardápio obedece certa arquitetura.   Parabéns.

Quem quiser conferir, o restaurante se chama  Limão Rosa Café.  A inauguração é hoje, a partir das 19 hs.  Endereço – R. Brigadeiro Galvão, 990. Barra Funda.  Fone 2506-7020.  Duílio também é adepto “do Nhoque da Fortuna” e hoje, dia 29, esse será um dos pratos.  Aliás, mês passado, comi nhoque da fortuna com ele e seus amigos no Gato que Ri.

Rapidamente sobre Nhoque da Fortuna. De acordo com  Lenda italiana,  em um dia 29, andarilho parou em uma casa humilde e pediu comida.  A família dividiu com ele o pouco nhoque que havia para o almoço.  O andarilho comeu e partiu.  Quando foram tirar o prato dele da mesa, havia moedas de ouro em baixo.  Daí, o costume de se comer nhoque no dia 29 com o prato sobre uma nota para trazer dinheiro.  Também sigo esse hábito/superstição.

Faltaram Imaginação e Bom Senso A Quem Elaborou Cardápio do Almoço do Papa

Morrendo de sono, mas não posso deixar passar falta de imaginação e de um mínimo de conhecimento de gastronomia; ou melhor, de comida mesmo, de quem organizou o cardápio do almoço de hoje do Papa.  Ouvi no Rádio que havia Purê de Batata, Carne de Panela.  Até aí, sem problemas.  Mas também havia Peixe.  Ora, ou bem a pessoa come carne; ou bem, come peixe.  Carne e peixe no mesmo almoço, tenha piedade da Santidade!!!!  E mais, doce de leite de sobremesa.  Ora, o papa vem da Argentina, país que produz um dos melhores doces de leite do mundo.

Sem pensar muito; corrigindo,  sem pensar nada, sugiro almoço bem mais criativo.

Entrada: melão com presunto cru (um belo coringa, quando o prato principal não é carne)

Prato principal – fritada de camarão com arroz e uma salada de folhas, temperada e salpicada com frutas secas que batizaria de Salada do Papa.  Aliás, eu que inventei esse salpicar.  Uma hora publico a receita.  Com o meu vinagre, fica coisa do outro mundo; no caso, celestial.

Sobremesa:  a melhor goiabada do universo, de minas gerais; com o melhor queijo de Minas que existe, vendido na Vila Madalena (não me lembro onde é produzido, certamente em Minas).

Cafezinho com sequilhos,  casquinha de limão e laranja cristalizadas.  Para rimar,como diria Aracy de Almeida, e estamos conversado.

O cardápio para o Papa revelou muita falta de imaginação.  Só não escrevo piadinha sobre falta de imaginação em respeito ao nosso Ilustre Visitante.

Espero que os responsáveis pelos próximos jantares e almoços sejam mais criativos.

Em tempo, se a Igreja e o Governo quiserem minha ajuda para idealizar cardápios para estrangeiros, só falar.

Quem quiser ler o cardápio que escolhi para o Papa e as devidas receitas (aí, já pensando com bastante carinho)  , clique aqui.  Leia e me diga/escreva:  Você preferiria o meu cardápio ou esse de peixe, carne e doce de leite???

Vatapá para o Papa

Já comentei com algumas pessoas que diversos pratos que preparo poderiam ser oferecidos para as mais importantes personalidades mundiais (disse personalidades, mto distante de celebridade) e, tenho certeza de que, fariam sucesso.  Logicamente, escolheria pratos  brasileiros.

Meu cardápio para o Papa  seria o seguinte:

Sopa de agrião

Vatapá com creme de arroz,  castanha de caju e amendoim moídos, e azeite de dendê.

Sobremesa – creme de ovo maravilhoso que minha avó preparava.

Aliás, fazia parte de uma confraria.  O último jantar havia sido no restaurante do Laurent.  Culinária francesa, absolutamente perfeita.  Coloquei-me à disposição para organizar o jantar seguinte.  Pensei que para contrapor,  comparar com a refinada culinária francesa, seria muito legal jantar tipicamente brasileiro, com vinhos sul americanos (Chile e Argentina)  O cardápio foi esse acima, mas a sobremesa foi papos de anjo.

O vinho que indiquei  para o Vatapá, Chardonais, Montes Alpha, logo depois foi eleito como revelação daquele ano.  Para a sopa, Jerez e para sobremesa, vinho do porto.

Para o papa, serviria o tal creme de ovo da minha avó.  Mas, por se tratar de receita família, nesse momento não vou colocar aqui.  Quem sabe, em próxima visita importante,  eu combine com o setor competente do governo brasileiro para dar a tal receita da minha avó; logicamente com os créditos para mim e em memória da minha querida avó Clarice, mãe do meu pai.  Na verdade, preferia mesmo eu fazer o creme de ovo e oferecer para o governo brasileiro.  Ai, entra a questão de segurança, mas talvez  dê para contornar a coisa.  Trata-se de sobremesa tão delicada, que precisa ser servida na própria panela em que foi feita.  É coisa, verdadeiramente, sublime.  Outro Aliás, o jantar inteiro oferecido para a próxima autoridade mundial  poderia  ser esse que sugiro agora. Vou ver se faço chegar esse texto à Assessoria de Imprensa do Itamarati.

Mais um fato curioso. A receita do Vatapá é do livro do Mestre Antônio Houaiss  MINHAS RECEITAS BRASILEIRAS.  No texto do meu querido Antônio Houaiss, com quem já troquei correspondência sobre gastronomia,  nada era dito que precisava deixar o camarão seco de molho para tirar o excesso de sal.  Pois bem, há uns quinze anos preparei o  Vatapá sem deixar de molho o camarão seco.  O vatapá ficou que era sal puro, “incomível”.  Tinha bons antepastos, boa salada, o tal creme de arroz e sobremesa.  Eu e meus convidados não passamos fome e nos divertimos tentando resolver o problema.  Foi em vão.  Um monte de vatapá salgado da panela, para o lixo.

Bem, lá vão as receitas.

A da sopa de Agrião abaixo é do site da competente Ana Maria Braga.  A do Vatapá, corrigida com o “detalhe” de deixar o camarão seco de molho, como foi dito, é de livro do mestre Antônio Houaiss.  E a de papo de anjo,  também do site de Ana Maria Braga.

Sopa creme de agrião –

INGREDIENTES

1 1/2 K DE BATATAS( DESCASCADAS E CORTADAS EM RODELAS) 2 MAÇOS DE AGRIÃO (SO FOLHA SEM TALOS MAIORES) 2 CEBOLAS MEDIAS CORTADAS 4 DENTES DE ALHO GRANDE 2 COLHERES SOPA DE MARGARINA 1 LT DE CREME DE LEITE OPCIONAL: 500g DE BACON OU 500g E LINGUIÇA CALABRESA OU 1K DE COSTELINHA DE PORCO

MODO DE PREPARO

REFOGUE A CEBOLA E O ALHO NA MARGARINA , SAL E UM POUCO DE PIMENTA A GOSTO, EM SEGUIDA ACRESCENTE AS BATATAS EM RODELAS E UM MAÇO DE AGRIÃO, E CUBRA COM AGUA , E DEIXE FERVER ATE QUE AS BATATAS FIQUEM MOLINHAS. DESLIGUE DEIXE ESFRIAR. A PARTE, FRITE O BACON EM PEQUENOS PEDACINHOS, OU A LIGUIÇA CALABRESA, OU A COSTELINHA DE PORCO CORTADA BEM MIUDA AGORA BATA NO LIQUIDIFICADOR TODA A SOPA, MUITO BEM BATIDA, AOS POUCOS, ELA FICARA UM CREME VERDINHO, E DEPOIS DE BATIDA LEVE A FERVER DE NOVO, E ACRESCENTE ENTAO A CARNE DE SUA PREFERENCIA (BACON, LINGUIÇA OU COSTELINHA)APÓS FERVER, DESLIGUE E MISTURE NA SOPA A LATA DE CREME DE LEITE. QD SERVIR LEVAR A MESA O OUTRO MAÇO DE AGRIÃO LAVADO, E SE QUISER COLOCAR FOLHAS DELE NO PRATO E SERVIR A SOPA SOBRE ELE.

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Vatapá, Ministro Antônio Houaiss,  testada e corrigida por mim – certamente a quantidade de Vatapá, será suficiente para mais de 12 pessoas.

VATAPÁ
12 pessoas

Vinhos: ver nos ingredientes

Ingredientes

3 kgs de peixe em postas. Peixe Firme – Badejo ou garoupa

4 cebolas graúdas raladas
12 dentes de alho esmagados
16 tomates maduros pelados e sem sementes  picados
6 molhos de coentro (24  raminhos)

8 cocos secos de bom tamanho ralados na hora para fazer o leite de coco grosso e o leite de coco fino

240 gramas de amendoim torrado sem casca
700 gramas de camarão seco com casca
e cabeça – deixados de molho de véspera e com água trocada várias vezes
200 gramas de castanha de caju torrada
2 raiz média de gengibre
160 gramas de farinha de milho
200 gramas  da flor do azeite de dendê
(separado em 3 porções)

UM PACOTE DE PÃO DE FORMA SEM CASCA
Garrafa grande de LEITE DE COCO EM GARRAFA EXTRA (O QUANTO BASTE)

DEIXAR SEPARADO POIS EVENTUALMENTE SERÁ NECESSÁRIO PARA ENGROSSAR NA ETAPA FINAL

Acompanhamento para ficar na mesa

–    Um recipiente com castanha de caju picada   (além da usada para a massa)
–    Um recipiente com amendoim  sem casca (além do usado para a massa)
–    Um recipiente com pimenta malagueta
–    Um recipiente com azeite de dendê.  (além do usado para o prato)

Preparo do leite de coco grosso:

Por o coco ralado dentro de um pano de prato e espremer bem. Esse é o leite de coco grosso.  Reserve

Preparo do leite de coco fino

Depois de espremido e extraído todo o leite de coco, pega-se o coco entrouxado no pano e mergulha-se em 5 copos de água bem quente.  Esse será o leite de coco fino. Reserve.

Observação: Tanto o leite de coco grosso como o fino devem ser extraídos momentos antes de começar a fazer a parte final do  prato.

Pré-preparo na manhã do dia do jantar.

Primeira Parte

Fazer um ensopado em uma panela bem fechada com METADE cebola picada, METADE DO alho picado, METADE tomate pelado, um pouco de coentro e com o peixe e água o quanto baste.

CUIDADO POIS O PEIXE DEVE FICAR FIRME

Depois de ensopado, separar o peixe em cubinhos ou rodelas de 5 cm de diâmetro ou de aresta.  Esses cubinhos ou pedaços de peixe ficam descansando em repouso.

COAR O CALDO  DO ensopado e deixar na panela.

Segunda Parte

MOER  JUNTO O RESTANTE DAS  cebolas raladas, DO alho , DOS tomates maduros pelados e picados, DO  coentro, os 150 gramas de amendoim torrado, os 700 gramas de camarão seco e já sem sal com casca e cabeça, os 200 gramas de castanha de caju torrada, as 2 raízes médias de gengibre e os 400 gramas de farinha de milho.

O resultado dessa moagem é juntado ao caldo do ensopado e posto em fogo médio, mexendo sempre num só sentido circular, para não “desandar’.

Terceira Parte

Engrossado o todo, juntam se, de início, o leite grosso, depois a carne em repouso e, por fim, METADE  do azeite de dendê, quando se deve baixar o fogo de médio para fogo baixo; o ponto é quando, mexendo sempre, começam a brotar borbulhas de vapor do fundo da panela e, pondo num prato uma colherada e inclinando o, o vatapá escorre inteiro lentamente; use  o leite fino para tornar menos pastoso o vatapá, caso tenda a ficar muito espesso.

MAIS UMA VEZ CUIDADO PARA O PEIXE NÃO DESPEDAÇAR

CASO O VATAPA TENHA FICADO MUITO RALO, PEGAR o PACOTE DE PÃO DE FORMA SEM CASCA, LEITE DE COCO  quantidade  suficiente apenas para poder  BATER NO LIQUIDIFICADOR.  Despejar esse pão na panela ao poucos  e ir mexendo para engrossar.  Não precisa necessariamente por tudo.

Quarta Parte – Na hora de servir.

Esquentar bem todo o vatapá.

Nos pratos aquecidos de cada um – prato raso mesmo -, no fundo, coloca-se mais um pouco do dendê, em seguida, o vatapá.  Ao lado coloca-se o creme de arroz devidamente enformado servido na temperatura ambiente.

Na mesa cada um se serve de:

azeite de dente,
pimenta malagueta,
castanha picada
amendoim picado

O ministro Antônio Houaiss diz  simplesmente ao final da receita:  É UM PRATO IMPERDÍVEL !!!.

RECEITA DE CREME DE ARROZ  PARA  VATAPA

2 pacotes 250 grs. de  creme de arroz
2 garrafas pequena leite de coco
2 litros de leite comum
Duas pitadas de sal,
Duas colheres de manteiga

Mistura tudo, exceto  a manteiga no liquidificador.

Junte a manteiga na panela e Cozinhe na em fogo fraco mexendo sempre.

Servir na temperatura ambiente desenformado na hora ao lado do vatapá bem quente.

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Papos de Anjo

INGREDIENTES

12 gemas manteiga ou margarina para untar Calda 1 kg de açúcar 1 litro de água

MODO DE PREPARO

· Preaqueço o forno em temperatura média (180ºC). Coloco as 12 gemas na tigela da batedeira e bato, até que dobrem de volume e se transformem em um creme esbranquiçado (cerca de 10 minutos). · Depois, unto forminhas de empada com manteiga ou margarina e, com uma colher, coloco a gemada nelas até preenchê-las. · Em seguida, arrumo as forminhas em uma assadeira, levo-a ao forno e deixo assar até quando, ao enfiar uma faca no centro do doce, a lâmina saia limpa. · Pouco antes de retirar os papos-de-anjo de forno, levo uma panela ao fogo com o açúcar e a água e cozinho até obter uma calda rala. · Retiro a assadeira do forno, desenformo, faço alguns furos com um palito e coloco os papos-de-anjo, um por um, na calda quente. Deixo que fiquem bem embebidos. · Com uma escumadeira, passo os papos-de-anjo para uma compoteira e despejo a calda por cima, ou escorro os papos-de-anjo e sirvo com a calda à parte.

RENDIMENTO

20 porções
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Garanto que o Papa, ou qualquer outra personalidade, por mais que tenham acesso, às iguarias mais espetaculares do planeta, dificilmente esqueceriam   esse jantar.  E mais, periodicamente, iriam querer repetir a dose, exatamente igual.  Se pedir com jeitinho,  mando também o creme de ovo da minha avó.

Bebidas, como foi dito, Jerez para a Sopa;  Vinho Chardonais  Montes Alpha para o Vatapá e um bom porto para os papos de anjo.

“Noite dos Namorados” – Jante em Casa e Fuja do Estresse – Vale Também Comprar Quase Tudo Pronto.

Como tenho feito nos últimos anos  às vésperas do Dia dos Namorados, publico sugestão de jantar completo para ser saboreado  em casa, em sossego e clima romântico.  O texto de abertura é o mesmo de sempre.   Os leitores do Boca sabem que sou meio perfeccionista e adoro gastronomia;  no popular, comer bem.  Assim, nos anos anteriores,  sempre publiquei essa minha sugestão de cardápio com receitas com alguma antecedência.  Este ano, entretanto, a correria ainda por conta do meu pai que continua doente (está melhorando, graças a Deus, médicos,enfermeiros e terapeutas) não deu para fazer com a antecedência.   De qualquer forma, trata-se de cardápio de produção rápida.  Uma passadinha  no supermercado pela manhã e a coisa já fica bem encaminhada.

Cardápio

Bebida para entrada.

Espumante – Que pode acompanhar também o prato principal, embora não seja o ideal.

Tira gosto

Amêndoas torradas (são compradas prontas para consumo imediato)

Entrada

Melão com Presunto Cru –  Bebida Para Acompanhar Jerez

Prato Único e Acompanhamento

Fritada de Camarão e salada de Alface

Vinho para acompanhar – Chardonais ou o Espumante do tira-gosto.

Sobremesa –  Petit Gâteau – Comprado pronto na Padaria Charmosa – R. Ministro Godoy com Homem de Mello, na Perdizes.  Vinho do Porto para Acompanhar

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Lá vai o texto de introdução, o mesmo de todos os anos.

Desfrutar de jantar sossegado em romântico restaurante no dia dos namorados é tão improvável quanto você jogar uma moeda para o alto e ela cair em pé.

Alguns restaurantes tentam equacionar o caos e programam dois turnos: o primeiro começando por volta das oito e meia e o segundo, dez e meia. Aí então é que vira filme de terror. Só lá pelas nove e meia, nove e quarenta, é que começa a chegar o pessoal do primeiro turno.

O que era para ser sossego  transforma-se em puro estresse. Garçons e maîtres, tentando apagar incêndios inevitáveis, dão desculpas absurdas ; os pontuais do segundo turno se irritam ao constatar que vão fazer papel de palhaços, já que a mesa que reservaram está ocupada por casal que ainda nem terminou o couvert, e por aí vai.

Nesse contexto, as possibilidades de aborrecimentos são praticamente infinitas; o que deveria ser prazer, vira verdadeiro martírio.

Mas relaxe!!! Existe maneira civilizada para comemorar noite tão romântica: preparar em casa mesmo um jantar bem caprichado e prático para seu/sua namorado(a).

Dado estatístico: mais de um terço dos domicílios atuais urbanos são ocupados por uma só pessoa.  Assim, há uma considerável chance de cada casal de namorados dispor de cenário perfeito, quer na casa dele, quer na casa dela. Vantagem adicional importante: escapar também da fila no motel depois.

A felicidade existe mas requer planejamento simples. Basta sacrificar  uma hora amanhã    para as compras, e uns quarenta  minutos à noite . Pronto – o melhor dia dos Namorados está garantido.

Lembre-se: criatividade é também altamente afrodisíaca.

Boca no Trombone, que adora largar o trombone e meter a boca na botija, preparou cardápio perfeito, com sugestão de bebida,  bem como as receitas simples e práticas.

As compras  podem ser feitas todas em um único supermercado , o que facilita a vida de todo mundo.
A seguir, o cardápio.

Não se esqueça do vasinho de flor baixo para colocar no centro da mesa.

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Tira Gosto – Petiscos – como já foi dito Acima

Amêndoas torradas (são compradas prontas para consumo imediato)

Entrada – Melão com Presunto Cru

MELÃO COM PRESUNTO CRU
Ingredientes
2 fatias médias de melão Maduro –
80  grs aproximadamente de presunto cru cortado em fatias finas..

Pré-preparo (uma hora antes do almoço)
Tire o presunto da geladeira.

Com uma faca bem afiada, corte duas  fatias do Melão no sentido longitudinal.

Tire o melão da casca (fundamental questão de higiene)

Coloque cada fatia de melão em um prato de sobremesa.

Faça pequenos cortes perpendiculares nas fatias previamente cortadas, separando-as em pedaços menores. Mantenha em pé esses pedaços cortados. Separe, sempre de pé e juntos, uma metade da outra desses pedaços. Em frente a cada metade, coloque duas fatias de presunto cru.
* Obs1: Pratos frios significam pratos servidos na temperatura ambiente e nunca tirados da geladeira e imediatamente consumidos
*Obs2: Acomode o pratinho de sobremesa sobre o prato grande. Para que o pratinho não fique dançando, coloque entre os dois um guardanapo de papel pequeno branco.
*Obs3 – Tanto os melões nacionais quanto o presunto cru, andam excelentes. Se ainda não conhece, compre o melão Gália. Ele é amarelo, pequeno, redondo e custa cerca de R$ 4,00 o Quilo.  Nos bons Horti-frutis e Supermercados, os funcionários do setor sempre escolhem os que estão no ponto certo.

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Prato Principal  – Fritada de Camarão

Naquela poesia em que Vinicius fala de comidinhas para depois do amor, ele cita ovos mexidos e camarão, salvo imenso engano meu.  Pois bem, esse prato  seria a síntese dos dois.  É perfeito para a Noite dos Namorados.  Acompanhamento – Salada de Alface e Só.

Receita da Fritada para cerca de quatro  pessoas.  No seu lugar, faria essa quantidade, na cozinha montaria os dois pratos  com alface temperado. E o que não for consumido, fica para os dias seguintes e você vai saborear acompanhado de boas lembranças.

Ainda sobre essa receita, minha avó, mãe do meu pai, sempre fez boa fritada de camarão.  A que segue, peguei na Internet, acrescentei a batata e ficou deliciosa, tão boa ou até melhor do que a da minha avó.

Detalhe dá para fazer  pouco antes do jantar e na hora de servir deixar cinco minutos no forno baixo pré-aquecido.

Fritada de Camarão

Ingredientes
1 garrafinha de 200 ml de leite de coco
½ kg de camarões médios limpos e temperados
2 cebolas
2 dentes de alho
4 tomates sem pele e sem sementes
4 colheres de sopa de azeite
8 ovos
1 batata grande cozida (durinha) cortada em quadradinhos

1 Maizena
Salsa e cebolinha batida a gosto
Sal a gosto
Tomate, cebola e azeitonas para guarnecer

Modo de Preparo
Faça um refogado com azeite, cebola, alho e tomate e as batatas cozidas cortada em quadradinhos. Deixe apurar o molho e junte os camarões. Quando estiver macio, junte o leite de coco, a salsa e a cebolinha, deixando mais 5 minutos. Se o molho estiver ralo, junte um pouco de maionese dissolvida no leite e engrosse o molho. Bata as claras em neve, acrescente as gemas, uma a uma, e o amido de milho. Unte um refratário com azeite, coloque os camarões e guarneça com rodelas de cebola, azeitonas sem caroço e rodelas de tomate. Disponha, em cima, os ovos batidos. Leve ao forno para assar.

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Salada de Alface Para Acompanhar.

Bem, como foi sugerido vinho ou Champagne, NÃO use Vinagre no Tempero.  Use LIMÃO NO LUGAR DO VINAGRE

Entrada Salada de Alface – Repetindo bem temperada, não em excesso, mas em capricho.

Para se fazer uma salada boa salada , depois de lavar a alface, deixar de molho no desinfetante ou na cândida que também pode ser usada  na cozinha, e passar novamente na água para tirar a cândida. É absolutamente fundamental secar as folhas em um secador.  Caso não disponha de secador,  chacoalhar sobre a pia e terminar de secar com papel toalha.  A água nas Folhas de alface rouba todo o tempero.

Mode de fazer:

Poucos minutos antes de começar a comer,  ponha umas duas ou três folhas, recém tiradas da geladeira, rasgadas com a mão no “canto”  de cada um dos dois pratos.

Molho:  em uma pequena tigelinha, ponha mostarda bem pouco, uma colher de sopa de limão.  Misture o vinagre com a mostarda.   Ponha quatro  colheres de sopa de azeite e sal e  mistura bem.  Finalmente, coloque um pouco de mel.  Despeje aos poucos sobre a alface, só na hora em que for comer.

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Montagem do Prato

Alface, molho e ao lado um belo pedaço de Fritada.  Na hora, tempere um pouco mais a fritada com gotinhas de Tabasco.

Vinho Chardonais – Gelado.

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Sobremesa

Petit Gateau – Como foi dito, o Petit Gâteau da Padaria  Nova Charmosa é excelente.  Peso de 260 Gramas – Custa R$ 11,00 –

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SIMPLIFICANDO AO MÁXIMO.

Aproveite que vai à Nova Charmosa para comprar a Sobremesa e Também já compra uma Torta de Frango ou de Palmito que pode perfeitamente substituir a Fritada de Camarão.  As tortas de lá, como tudo de lá, são deliciosas.  Quanto ao Vinho para acompanhar a Torta de Frango,  talvez um Tinto Leve, Um Tempranillo, verdadeiro coringa que combina com praticamente tudo.  De qualquer forma, consulte mais alguém.   Quem lê o Boca, conhece a Nova Charmosa.  Se não é o seu caso, clique aqui e veja quanto está perdendo. Vá lá e recupere o tempo perdido;  é o que tenho feito de uns dois anos para cá. Tudo ali é perfeito, inclusive os pães (risos).

Festa Alemã no Brooklin tem Acarajé e Yakissoba, Mas Vale a Pena Conferir

Neste fim de semana, acontece a 14ª  Edição da Maifest no Brooklin, em S. Paulo, ‘evento multicultural realizado todos os anos pela AEMB – Associação dos Empreendedores e Moradores do Brooklin, para celebrar a primavera alemã no Brasil”, conforme informa o site dos festejos.

Com todas as letras, está dito que se trata de festejo MULTICULTURAL. De qualquer forma, é estranho chegar lá e encontrar barracas vendendo acarajé e Yakisoba.  Bota estranho nisso, para o meu gosto.

Mas vale a pena ressaltar que   as opções de   chopp e os quatro ou cinco  tipos de salsichas, vendidas nos stands da Berna, , espalhados pela feira, estavam muito bons mesmo.

As salsichas são  servidas  em espetos, há ainda, pelo menos um ponto,onde se vendem  batatas fritas, tipo chips, mas muito melhores.  Bares e o comércio da região continuam funcionando.  Vi uma família que fez a coisa certa.  Comprou pães, que pareciam muito apetitosos,  na padaria,  e produziu sanduíches bem simpáticos.   Em tempo, há uma ou duas ilhas com dois tipos de mostardas, também da Berna,  para todos se servirem à vontade.

Particularmente, não gosto de comer nessas condições – em pé e no tumulto.   Mas valeu, já que conhecia apenas as excelentes salsichas da Berna para cachorro quente (a saber, swiss dog e frankfurker), agora conheci mais duas, que hão de me inspirar para produzir bons jantares.

Mais uma vez, para me manter dentro da lei, fui de metrô e trem, porque beber nessas condições é tão certo como dois e dois são cinco, digo, quatro…

Com Mostardas Especiais, quem há de Resistir??? - Foto de Divulgação

Jantar Perfeito – Edição de Março

E a nova edição daquele Jantar Perfeito Sem Filas e com preço Justo, mencionado duas vezes aqui no Boca,  já tem data marcada.  Será sábado 23 de março. Se quiser ler, a respeito das duas vezes a que fui, lá vão os links.

No clique aqui 2, conforme vocês vão ver,  para poder desfrutar do vinho e não gastar mais em taxi do que no jantar, fui de metrô e até de trem.  Valeram a pena o sacrifício e a economia.  Gastei tostões para chegar, bebi a vontade e voltei de carona com duas convidadas que me deixaram na porta de casa.

Clique aqui 1
Clique aqui 2

Dia 23, estou lá de qualquer  jeito. Para quem tiver interesse em ir, há mapa do caminho das Pedras  no primeiro texto.

Abaixo,  as fotos do Camarão Thai para dar água na boca e também da mesa posta, já que o visual bonito é imprescindível

Uma delícia
Bonito????

Fui de Trem a Jantar Sofisticado Por Causa do Bafômetro

Sábado, voltei àquele  jantar perfeito ao qual havia ido antes do Natal.  Dessa vez, estava tal qual tempo de verbo – MAIS QUE PERFEITO, já que, além do cardápio muito equilibrado, havia vinhos para combinar com cada prato  servido, inclusive a sobremesa.

Como disse  na minuciosa descrição que fiz, além de delicioso – ainda mais agora com vinhos -, o preço é super camarada.

Preço camarada + Lei do Bafômetro poderia(m) me atirar em  armadilha.

O taxi de ida e volta – e olha que a distância nem é tão longa assim – certamente teria custado muiiiito mais caro do que todo o jantar.

Para não cair na armadilha/paradoxo, não tive dúvida: peguei  metrô até a estação Barra Funda.  Adivinhe como  venci a segunda parte da jornada!!!

– Adivinhe, pense um pouco mais….

– Pensou???

Peguei trem e desembarquei a cerca de 300 metros  do prédio da anfitriã.  Se o trem estivesse muito lotado,  pegaria mesmo um taxi.  Mas estava vazio, foi rápido e super confortável.

Econômico e muito prudente para cumprir a lei.  Mas, convenhamos, o exagero dessa lei nos submete a situações surreais.

Repito a pergunta.

Quem oferece mais risco, eu depois de beber quatro taças de vinho, ou a Avó do meu amigo que aos  80 anos atropelou um ciclista à noite e nem se deu conta do fato???  Se quiser ler detalhes do episódio da avó do meu amigo,  clique.

Se quiser ler sobre o  esses jantares,  que deverão ser mensais,  clique aqui

Estava conformado em morrer com a grana do taxi da volta,  mas duas convidadas (uma delas era a motorista e não bebeu) me deixaram em casa.

Menos mal, menos paradoxal e menos surreal!!!

Jantar Perfeito Sabadão, Sem Filas e Com Preço Justo

Jantar  magnificamente bem fora de casa em um sabadão, sem enfrentar filas,  pagando preço justo, com possibilidade de conhecer gente nova.

Sonho???

Não. Isso existe!!!

Sílvia, que sempre teve na gastronomia seu hobby, resolveu profissionalizar esse  talento e tem promovido em sua casa jantares para amigos e amigos de amigos, nunca mais do que doze pessoas.

Fim do ano passado,  fui  conferir.  Agora, com o começo efetivo do ano,  no dia 23 de fevereiro haverá uma nova edição.  Já me inscrevi novamente.

Eu não conhecia pessoalmente a anfitriã, mas tinha a indicação da  amiga  que me convidou.  Sempre aberto a conhecer  novas pessoas, tive a grata satisfação  de reencontrar dois colegas do colegial, que não via desde então. Mesmo que não tivesse encontrado conhecido algum, teria sido muito agradável,  já que todos os participantes eram pessoas de ótima conversa.

Melhor do que a conversa – aliás, sem música ambiente, ou música imperceptível, não me lembro – estava a comida.

Cardápio ultra equilibrado,  porções generosas. Hoje em dia, está muito na moda harmonização de comida e vinho.  Acho o máximo.  Entretanto, antes de se  pensar em combinar  comida e vinho, é fundamental que  cada etapa do jantar combine com todas as outras.  Nesse quesito, desde os aperitivos do início da noite, até a sobremesa,  foi um jantar perfeito.

Sobre  quão formidável estava a comida, não existe alternativa:  vocês têm que confiar em mim.  Reitero:  tudo estava delicioso. Já a combinação entre os pratos, leia o Cardápio abaixo e veja se dá para discordar.
Aperitivos:
Geléia de tomate e gengibre com torradinhas
Azeitonas em ervas
Entradas:
Camarão Thai – empanado no côco, guarnecido com molho de manga e hortelã
Vol-au-vent de shimeji
Pratos principais:
Lasanha nobre – com alcachofra, alho poró e presunto parma
Salmão ao tomate seco – assado com ervas aromáticas e tomate seco, acompanhado de salada de abobrinha e folhas
Sobremesa:
Pera  – cozida em vinho, com damasco, nozes e passas,

Para beber, havia uísque, água, refrigerantes, vinho tinto e vinho branco.  Bebidas são cobradas à parte.

Parece uma noite dos sonhos, mas tem uma dificuldade a ser transposta. (Afinal, o difícil torna ainda mais gostoso!) Como os jantares são na própria casa da anfitriã, Sílvia, por medida de segurança,  só  aceita pessoas indicadas por conhecidos comuns.   Eventualmente você, que tenha se interessado, que além de leitor do Boca, seja meu amigo, pode  se comunicar comigo que eu indico/endosso seu nome.  Em tempo:  mesmo que pessoa alguma tenha cogitado, já esclareço que não recebo qualquer comissão da anfitriã.

Para melhorar ainda mais o próximo jantar,   Silvia cuidou de  incrementar  propondo vinhos harmonizados com cada etapa, inclusive a sobremesa.

Aliás, nesse próximo já haverá a possibilidade de participar de jantar com Harmonização de vinhos ou apenas com água e refrigerantes.
Se essas deliciosas reuniões gastronômicas  vão se tornar frequentes, vou querer comprar uma cadeira cativa. E  não aceito Não como resposta!
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Bem, para a tarefa de sugerir os vinhos, Sílvia não poderia ter feito melhor escolha. Ela consultou o formidável Marcelo do Supermercado Santa Luzia, e ele propôs um vinho para  acompanhar cada etapa do jantar.
Repetindo,  nesse próximo jantar do dia 23 quem quiser pode optar pelo jantar apenas com água, refrigerantes e sucos.   Já os que apreciam vinhos, poderão pagar uma taxa adicional e  saborear cada prato com o vinho absolutamente adequado, sugerido por Marcelo,  especialista da Casa Santa Luzia.  Lembrando sempre  que a Casa Santa Luzia   desde a década de 20 do século passado  encanta os gourmets/gastrônomos paulistanos, ainda que naquela época não fossem tão comuns os termos.

Novamente o cardápio, que será o mesmo do jantar do qual participei, agora com sugestões dos vinhos para acompanhar cada etapa

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Aperitivos:
Geléia de tomate e gengibre com torradinhas
Azeitonas em ervas
Vinho: Don Román Brut Espumante – Espanha

Entradas:
Camarão Thai – empanado no côco, guarnecido com molho de manga e hortelã
Vol-au-vent de shimeji
Vinho: Don Román Brut Espumante – Espanha

Pratos principais:
Lasanha nobre – com alcachofra, alho poró e presunto Parma
Vinho: Vina Mar Reserva Pinot Noir – Chile

Salmão ao tomate seco – assado com ervas aromáticas e tomate seco, acompanhado de salada salada de abobrinha e folhas”;
Vinho: Vina Mar Reserva Pinot Noir – Chile

Sobremesa:
Pera  cozida em vinho, com damasco, nozes e passas,.
Vinho: Bodega Norton Dulce Natural Cosecha Tardia – Argentina

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Repito, eu vou.  A gente se encontra lá???