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SELEÇÃO DE MANO E “MANOS”: FUTEBOL BONITO E SEM SUSTOS!!!

Há algumas semanas  me inscrevi para série de Palestras sobre  Pecados Capitais.

A Inveja foi ontem.  Assim, perdi o primeiro tempo e o início  do segundo  do primeiro  Jogo da nova Seleção, agora comandada pelo Mano, corinthiano.

Foi bem animador.  Acho que para todo mundo.  Superou a expectativa mesmo dos especialistas. É isso que se espera do alegre futebol dessa alegre garotada. 

Mano tem conduta irrepreensível.

Ao mesmo tempo que valoriza os imensos talentos individuais,   ““Mano Menezes deu liberdade para a gente jogar o nosso futebol do Santos, e deu tudo certo” , diz o feliz estreante PAULO HENRIQUE GANSO, camisa 10 do Brasil, o técnico  faz questão de esclarecer que ninguém tem presença garantida.  Vale a pena transcrever o que ele disse, bom senso puro: 

“O jogo foi muito positivo, mas um jogo é pouco. Não confirma ninguém nem exclui alguém”.  Com direito até a inventar palavras (muito justo, afinal esse privilégio não pode ser exclusivo do Guimarães Rosa), demonstrou absoluto domínio e conhecimento da coisa: “”Deve acontecer na seleção com eles o mesmo que ocorreu no clube. Quando estrearam no Santos, eram “imarcáveis”, mas, depois, os rivais encontraram o caminho, e em alguns momentos foram neutralizados”. 

Mano dá liberdade e mostra quem, de fato , dá as cartas: ele próprio.

 Sempre é possível sentimentos de excesso em tudo que se faz no futebol. Sabemos que temos muitos jovens, que não podem perder a alegria, mas em alguns momentos temos que segurar”.

É exatamente essa a medida para não privar os olhos e o espírito de belos espetáculos e, ao mesmo tempo, preservar coração de torcedor.

Agora vai, se Deus quiser e Ele vai querer.

Só Falta o Internacional Perder…

Suponha que seria uma  noite fria boa  para, no Intervalo da Grande Família, dar uma zapeada – muito muito rápida –  pelo Jogo e pelo debate.  A Globo não vai apresentar A Grande Família; frustrou (ao menos)  um corinthiano.  

Só falta agora o Inter perder e frustrar toda a Nação Corithiana!!!

Alegria do Torcedor é…

É impossível não se divertir com a patetice (ou será patetada???) em que se enfiaram Ricaro Teixeira e a CBF para achar novo técnico para a seleção.

Parodiando,  se a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo, suponho que a alegria do torcedor seja ver  CBF e Ricardo Teixeira pegando fogo.

Entretanto, ainda nas frases e bordões, é sempre bom lembrar que ri melhor quem ri por último:  vai que, seja pela razão que for, Luxemburgo seja o escolhido…

Neymar, Ronaldinho, Mano e as Insuportáveis Vuvuzelas Barradas no Baile

Gostei de ver quatro  fatos extra-campo de futebol  no jornal de Hoje.

Primeiro Fato

Wagner Ribeiro, procurador de Neymar,    mostrou que conhece português quando explicou que ia falar com o pai do jovem para convencê-los a aceitar a oferta do Chelsea de  vinte milhões de Euros pelo garoto:  “vou mostrar para o jogador, a mãe e o pai dele que o cavalo está passando arriado. Não se sabe quantas vezes o cavalo vai passar arriado para ele montar.”

Aqui inverteu-se tudo. Eu, apaixonado pelo português,  contente de ver um cara do futebol usar tão bem expressão tão própria. Continuando a inversão,  eu, que pouco entendo de futebol,  tendo  a ousadia de discordar do procurador: para um craque como Neymar, nunca vão faltar ótimas ofertas.

O que o procurador precisa  é por na cabeça de Neymar (e todos os procuradores colocarem na cabeça de seus jogadores) que eles estão indo para o exterior para jogar bola e ganhar dinheiro.  Não tem nada que ficar fugindo pro Brasil sem autorização dos diretores, como já aconteceu recentemente e também ou então ficar pelas noitadas tocando samba e pagode.  Jorge Benjor, no começo de uma música, avisa para as meninas do coro: é pra dançar, dançando; é pra cantar, cantando. É isso: vai para o exterior e pra jogar bola e encher a conta bancária de Euros.  Pagode e samba ficam para as férias e para depois que pendurarem a chuteira.  Aí, então, com a eternidade pra ficar batucando o dia inteiro, todos os dias da semana…

Segundo Fato

O prestígio de Ronaldinho Gaúcho junto ao chefe Berlusconi.  Para o poderoso primeiro-ministro e proprietário do Milan,  “Ronaldinho é a maior atração do time, só ele vale o ingresso.  É  o único jogador verdadeiramente inacessível” . E arrematou de forma fulminante: “eu o acho o melhor da História”.

Terceiro Fato

O apoio da Torcida do Timão,  ontem em Goiânia durante o treino,  para o fabuloso técnico Mano Menezes: “fica, fica; você já está na seleção”.  Endosso.

Quarto Fato

O  Arsenal da Inglaterra  emitiu comunicado proibindo vuvuzelas nos jogos do time.  Tottenham também já tomara a mesma providência.

E se todos se empenhassem  por um planeta alegre, feliz,  porém infinitamente  menos barulhento,  não seria fabuloso???

O Novo Técnico da Seleção é…

Ainda este mês, a CBF deve escolher novo técnico para a seleção.  Não vejo o porquê de  tanta pressa.  Como digo sempre, sou igual  ao Roberto Carlos (trecho de uma música): “prefiro sofrer agora a  ter a vida inteira para me arrepender depois.” 

O Fantástico fez  uma enquete colocando em uma cédula, por ordem alfabética, o nome de 10 técnicos:

1. Carlos Alberto Parreira, campeão na Copa de 1994;
2. o ex-craque Falcão, que treinou a seleção há 20 anos;
3. Leão, técnico do Goiás e que também já treinou a seleção;
4. Leonardo, que treinou o Milan, da Itália;
5. Luiz Felipe Scolari, campeão na Copa de 2002;
6. Mano Menezes, do Corinthians;
7. Muricy Ramalho, do Fluminense;
8. Paulo Autuori, campeão mundial de clubes pelo São Paulo;
9. Ricardo Gomes, o atual técnico do São Paulo;                                                                                                                               

10. Wanderley Luxemburgo, que esteve dois anos na seleção.

Os três preferidos dos torcedores foram:

Em terceiro, Mano Menezes com 200 votos; 7,4% do eleitorado

Em segundo, Wanderley Luxemburgo. Com 240 eleitores, 8,8% dos votos.

O queridinho dos torcedores ouvidos pelo  Fantástico foi Luiz Felipe Scolari, com  1408 votos, 52% do total .

Os meus  prediletos  são Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes.  Como o Mano Menezes teria que deixar o Corinthians, sobra o Scolari.  A não ser que o Scolari comandasse o timão no lugar do Mano.

Pois bem, a CBF deveria consultar os cinco técnicos  mais bem classificados nessa pesquisa (Parreira e Falcão são os outros dois nomes lembrados) se eles teriam interesse em  ocupar o posto de técnico da seleção, com dedicação integral.  Caso algum (ou alguns) não tenha (m)  interesse, seriam consultados os sexto e sétimo colocados.
A partir dessa lista, algum Instituto de Pesquisa – conceituado e idôneo (há vários) – faria nova enquete em todo o país para saber o predileto da população brasileira. 

O vencedor seria o contratado.  Desde que o vencedor não fosse o Wanderley Luxemburgo.  Corrigindo, pode até ser o Wanderley Luxemburgo, mas aí a seleção não iria contar com a minha torcida.

Futebol e Patriotismo

Tão logo o Brasil saiu da Copa, meu amigo Armando de Oliveira Neto, médico-psiquiatra, enviou-me breve artigo a respeito de Futebol e Patriotismo.  Durante a competição, publiquei muito aqui sobre o tema.  Terminado o torneio, é bom momento para conhecer suas idéias; principalmente se considerarmos que a Copa de 2014 – no Brasil – já “começou”.   Publico sem editar nada; nem mesmo atualizo o texto.  As opiniões são dele, concordo com algumas idéias; discordo de outras.

Futebol e Patriotismo – Por Armando de Oliveira Neto

 Finda, para nós, a Copa, aproveito para refletir sobre a relação entre futebol e patriotismo.

 Hoje, no dia seguinte ao desastre da seleção canarinha, já se observa mostruários das lojas sendo modificados, com os lixos repletos de bandeiras, bandeirolas, flâmulas e outros objetos verde-amarelos.
 Acabou o patriotismo?
 Não, uma vez que ele será reeditado no próximo carnaval ou na próxima copa mundial de futebol.

Mas uma dúvida, ou certeza, incomoda meu coração: futebol é patriotismo?

Para uma parcela significativa de nossa população a resposta será SIM.
Entretanto,  há controvérsias, uma vez que depende da concepção que se tem desse sentimento.
Entendo que patriotismo vai muito além de torcer pela seleção, ou time local, ou rebolar no carnaval.

Em minha infância, o que nos era ensinado como patriotismo, em nossos lares e nos bancos escolares, coincidia com o que o dicionário traz que é amar o país que nascemos.

Vi brasileiros patriotas lutando e morrendo nas fronteiras do país, nos quartéis, nas escolas, no Brasil.

E esse amor era demonstrado pelo respeito aos símbolos nacionais, às normas – Constituição, Leis, Códigos, normas e usos e costumes de nosso povo.
Exemplo claro, para quem viveu durante o regime militar, era o manuseio da Bandeira Nacional, que não poderia ser fora de certas normas protocolares.
Em contrapartida,  assinalo exemplos de anti-patriotismo como ao ver a sujeira pelas ruas, a desobediência às sinalizações de trânsito, as depredações nos meios de transporte ou de comunicação e por aí afora.
A mais explícita demonstração desta funesta postura é dada pelo presidente (aqui grafado em letra minúscula, significativamente) da República: embora haja uma Legislação Eleitoral, que qualquer Presidente deveria ser não só o maior respeitador mas o seu maior guardião, nosso presidente é seu desrespeitador, visto suas condenações recentes.
Como a “lei… ora a lei” é a regra anti-patriota, certamente nada acontecerá no país da impunidade, do anti-patriotismo.
E você, caro leitor, assim como eu, poderemos nos perguntar que patriotas somos? O que aconteceu?
Talvez tenhamos algumas respostas…

SP 03/07/2010 2010

Armando de Oliveira Neto- Médico-Psiquiatra  da Reserva da Força Aérea Brasileira
(com orgulho de se considerar um patriota)

Dessa Vez, A Cartolagem Não Roubou o Lugar do Jogador

Legal, a Espanha ganhou.  Jogo mais ou menos bem médio…

É só um detalhe.  Mas, como digo, é nos detalhes que reside todo o charme. 

Em 2002,   o capitão da seleção brasileira Cafu, o único jogador a disputar três finais de Copas  seguidas, recebeu a Taça de Campeão do Mundo.  Como não houvesse um pódio, não teve dúvidas:  subiu no minúscuculo e frágil  pedestal onde estava pousado o troféu e, sorridente, ergueu a Taça

Correu sério risco.  Imagine se aquilo se abre ao meio e uma lasca de madeira, ou do matérial que fosse,  rasgasse a perna do atleta e terminasse ali, tragicamente,  sua carreira.!!!

Alguém na época, não me lembro quem, mas não era nenhum intelectual teórico chato,  deu uma explicação bastante plausível.  Ao subir no pedestal, ele quis mostrar para o mundo que naquele momento era o atleta e o esporte que estavam acima de tudo, principalmente da cartolagem que infestava a área da premiação.

Conscientemente, talvez Cafú não tivesse essa intenção.  Mas eu acho que foi  isso mesmo o que ele quis mostrar.

Hoje, na África do Sul, havia um Pódio para o Campeão como tem mesmo que ser.

Espero que em 2014, no Brasil, igualmente haja um pódio e que o Presidente do turno, tanto do Brasil, como da Fifa, da CBF e de todas as confederações se dêem conta de que o pódio e o grande destaque    são  para os atletas, jamais para cartolagem – do futebol e, principalmente, da política!!!

Queria Maradona Desfilando Nu e o Pé Frio do Mick Jagger!!!

Contra a minha torcida e para a felicidade de toda a nação Brasileira, não deu Argentina.

Desvantagem adicional:  estar privado assistir a Maradona desfilando nu pelas ruas de Buenos Aires, conforme ele havia  prometido , caso a Argentina fosse campeã. Imaginem o espetáculo que seria!!!

E que ninguém me venha falar que a melhor parte foi exatamente  essa: que o craque  ficou desobrigado de cumprir a promessa.  Eu tenho certeza absoluta de que ninguém, mas ninguém mesmo,  iria mudar  de emissora  na hora em que o locutor do telejornal  anunciasse a notícia e o desfile da fera.

Endosso crítica de Marcos Augusto Gonçalves, editor de opinião da Folha: Caio, ex-jogador, comentarista da TV Globo “mandou bem no Central da Copa da 6.Feira.”  Na verdade, Caio e Thiago  Leifert, também da Globo, foram muito bem no programa durante todo o torneio. Restrição de Gonçalves ao jovem e simpaticíssimo  Thiago que assino embaixo: “embarcar nessa de forçar a barra para sacanear argentino  é provincianismo mané.” Não uso o termo mané, mas já que falei que assinava embaixo, assino embaixo,  apesar do mané.

Quanto ao lugar comum de que Mick Jagger seria pé frio, quisera Deus que todo mundo tivesse na vida o mesmo pé frio ou azar do cavaleiro Jagger, há quase 50 anos na estrada…

Por uma final latina!!! E se der  Holanda x Alemanha, que ninguém me chame de pé frio!!! Corrigindo, podem me chamar de pé frio, desde que  junto com o adjetivo venham  os milhões, os iates, as fãs, o pretígio, o fascínio  que  insistem em não se separar  desse eterno Rolling Stone!!!
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Ainda sobre Jagger, se alguém quiser ler meu conto em que ponho mais brasa ainda na sardinha do cara, lá vai o link
http://bocanotrombone.ig.com.br/megas-stars-divertindo-se-muito-ate-na-ficcao/