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A Chuva que Não veio e Pérolas da Gramática de Craques e Cartola.

Para explicar o drible desconcertante sobre o zagueiro, o atacante teria dito:

– Fiz que ia e acabei fondo.

E esse céu nigérrimo, lá pelas cinco da tarde na zona oeste e centro de São Paulo, acabou não “fondo” ( como gerúndio imaginário de fazer) nem uma gotinha d´água*.

Isso sim é grave e não a gramática do craque.

Podia parar por aqui, mas o gancho chama para outros exemplos de gramática de craques e de cartola.

Dario, conhecido como Dadá Maravilha,  disse:

– Três coisas param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha.

Outro exemplo, de autoria desconhecida, pelo menos para mim:

– Para toda problemática, existe uma solucionática.

Outro jogador, cuja escalação ainda não havia sido definida, teria dito:

– Comigo ou “sem migo” o jogo vai ser G G.

O repórter pergunta:

– O que é G G?

O jogador:

– Joinha, Joinha!!!

(Jóia era gíria da época para  coisa boa, positiva)

Em relação aos “foras” do Vicente Matheus, Presidente do Corinthians, suponho que fossem jogadas de marketing.  Ele devia ter algum cara que sabia lidar bem com as palavras que ficava inventando coisas divertidas para ele dizer e se manter na boca do Povo.  Quem não se lembra de???:

  • Agradeço a Antártica pelas Brahmas que mandou para gente
  • Agora, com esse novo craque, o Lero-Lero, a coisa vai  melhorar (referindo-se ao Biro-Biro

Se o Vicente Matheus fosse bobo ou tosco, não teria chegado onde chegou.  É mais do que óbvio!!!

Tá aí uma profissão divertida para exercer – ghost writer do Vicente Matheus!!!(aquele que escreve textos para personalidade assinar)

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*Em tempo, não choveu (à tarde) na Zona Oeste. Sob o céu nigérrimo saí da minha casa, fui ao Pacaembu, dei cinco voltas na Pista do Estádio e voltei para casa. No meio do caminho, as nuvens desapareceram.   Mas soube  que choveu forte em outras regiões. Em compensação, agora é chuva forte, aqui também, graças a Deus!!!

Aperto de Mãos e o Revolucionário SCAM

Ademar de Barros, ao chegar em  banquetes, segundo  folclore da Política,   antes de o Anfitrião  começar a ler o discurso, pegava o papel da mão dele, colocava no bolso do paletó,  e  dizia:

– Dá isso aqui que eu leio em casa.  Agora vamos comer!!!

Pois eu gostaria de fazer algo parecido.  Não para começar a comer logo, mas  para evitar apertos de mãos.  Pensei em levantar minha mão direita em direção ao recém-chegado e dizer algo do gênero.

– Levante também sua mão  e ambas se sentirão cumprimentadas e apertadas.

Como já contei aqui, nos almoços da família de famoso diretor de cinema brasileiro, cada um que chega  levanta a mão e diz:

– SCAM!!!

Todos os outros, também com as mãos direitas levantadas, respondem:

– SCAM!!!

Scam quer dizer: SOCIEDADE CONTRA O APERTO DE MÃO.

Com o tempo e um pouco de paciência e didática para ensinar os amigos, o ideal seria que todos adotássemos o SCAM,  mais sucinto e bem mais objetivo do que minhas palavras.

Eu acho muito civilizado!!!

Homo Sapiens, Erectus e Flacidus

Microconto de Jeferson Alves Bandeira, que participou do Quarto Concurso de Microcontos  do Salão de Humor de Piracicaba, é divertido e traz mais diversão ainda.

Lá vai o microconto:

“A Antropóloga de renome não conseguia compreender os processos evolucionais do marido, de homo erectus a flacidus”

Frase do Amigo Di Rosalem: Na Pré-História,  não era prudente o Homo Sapiens dar as costas para o Homo Erectus.

Piada de Domínio Público:

A Idade do S:  A barriga cresce, o pau amolecer; a mulher oferece, o sujeito agradece!!!

Xingamento e Prazer

Bonita, elegante   e assídua frequentadora da padaria perto de casa, no final da tarde de hoje, conversava ao celular.

Sem abaixar minimamente a voz, disse:

– Ela que vá  tomar no c. dela.

Companheira de  estadia em Bournemouth, mil anos atrás, sempre que alguma mulher a contrariava,  falava rindo:

Eu mandar essa mulher tomar no …..?
Tá louco!!! Dar uma dica boa assim para uma idiota dessas!!!

Famosa cantora, que até outro dia fazia dupla com irmão,   objeto de desejo de dez entre dez brasileiros, há pouco tempo,  disse algo muito semelhante; em outras palavras, endossava a opinião da minha companheira de viagem.

Imbecilidades sem Limites!!!

Fim de tarde de sábado, lugar que costumo frequentar, mesa com um amigo e dois tontos.  Estava com essa blusa que tenho há mil anos e que adoro.

Tonto 1:

– Isso é um crime.  Usar a bandeira brasileira vermelha.

Tonto 2, com voz pausada e grave, como sempre são ditas as grande imbecilidades – usando exatamente  essas palavras cheias de empáfias e, pior, de idiotices:

– As cores da bandeira do Brasil são: o verde, o amarelo, o azul e o Branco.

Velho bordão do Trombone: a natureza limitou a sabedoria, mas não limitou a imbecilidade

Existe  prova mais concreta de quão perfeito é  esse bordão???

Pelo menos,  eu não me lembro de ter visto/escutado.

Fingindo acatar a imbecilidade,  disse que só não tirava a blusa imediatamente  porque fazia frio e garanti que  aquela era a última vez que usava;  afinal, sujeito sério que sou, não posso cometer crimes.

E, naturalmente,  fui-me embora.  Dá pra conversar com gente dessa laia???

 

Precisa ser muito tonto mesmo!!!
Precisa ser muito tonto mesmo!!!

Candidatos, Lembrem-se do Sapo Barbudo que o Brizola Engoliu

Parece que os principais candidatos a Presidente já estão se pegando.  Não entendo coisa alguma de política, mas lembro-me bem que Brizola chamou o Lula de Sapo Barbudo  em  eleição que ambos disputaram para  Presidente.  Pois bem, segundo turno, Brizola não pagou “placê” * e acabou apoiando  Lula.

Assim, é mais prudente que os candidatos de agora  se contenham, embora a plateia (agora sem acento,inferno) queira ver o circo pegar fogo.

Sobre  Lula x Brizola, frase minha a partir de outra de domínio público:

“Política é a arte de engolir sapos”, com cara de quem está saboreando lagosta.

Talvez na cabeça/paladar  de Brizola, Lula tenha feito a barba, escanhoado bem o rosto,  tornando-se  quitute gostoso tal qual Lagosta.

Lição complicada essa com sapos, barbas, lagosta, mas,  convém que os candidatos aprendendam  direitinho, porque chamada oral, digo, segundo turno tá logo ali…

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* pagar placê – termo de corrida de cavalos – é  chegar  entre os dois primeiros e paga uma graninha ao apostador.

E o Respeito pelo Cidadão/Pedestre Onde é que Fica???

Amiga postou ilustração acima no Facebook. Como é domingo, dia de passear, apenas colo o comentário que fiz, sem editar muito.

Concordo.

Talvez eu seja antipático, mas lá vai.

Acontece que animais e seus donos precisam respeitar o cidadão. Ao lado da minha casa, em  Pet Shop, cachorros ficam latindo e ganindo o dia inteiro. É de enlouquecer.

Cachorros não podem vir cheirar as canelas dos pedestres na calçada.

Quer passear com cachorro??? Tudo bem, mas não permita que ele perturbe, sequer se aproxime, de quem quer que seja. Ele tem que andar absolutamente junto a você.  Nem cogite de entrar  em comércio, padarias, bares e etc com ele.

Na verdade, o problema é dos donos dos cachorros.

Outra coisa, não adianta recolher a merda do cachorro com luvinha de sacola de supermercado.  Parece que nos Estados Unidos,  o sujeito, além de recolher,  tem que jogar um spray com desinfetante  em cima dos resquícios de merda. Cachorro tem que cagar e mijar em casa.

Detesto falar/escrever cagar, mijar, e outras coisas excretivas. Mas a situação é essa.  Não dá para falar sobre absurdos desses, sem extrapolar. 

Na verdade, a culpa é dos donos de cachorros e, caso da Pet Shop, do comerciante. Repito, não me taxem de antipático.

Em tempo, nada tenho contra vira-latas: eles ficam pela rua na deles e eu fico na minha. Jamais um vira-lata veio meter o focinho nas minhas canelas.  Da mesma forma, não me incomodam onças, jacarés, Avestruzes…

Para terminar, frase minha:

Dize-me* que levas teu cachorro para cagar na rua e te direis quem és.

* É esse mesmo o imperativo do verbo dizer (nessa pessoa/pronome: tu.  Quem fala – diga com quem andas…   tá falando errado)

X-Salada, “Coisa de Príncipe…”

Lord Sandwich, como se sabe, digo, como todos que têm cultura de almanaque sabem, foi o inventor do sanduíche.  Viciado em jogo de cartas, para não perder tempo se alimentando, ele pedia um pedaço de carne entre duas fatias de pão.

Frase minha a respeito:  Se o Lord Sandwich  tivesse inventado o X-SALADA, seus parceiros de jogo o  trucidado antes que ele cogitasse pedir o segundo.

Em livro fabuloso de sanduíches,  jornalista Celso Nucci dizia que não daria quantidade dos ingredientes.  Entretanto, lembrava que era importante que o sanduíche pudesse ser comido, sem que a pessoa se lambuzasse.. Pois bem, fui inventar de dar uma tostadinha no forno  em pães ainda frescos e consegui o milagre de fazer o X-Salada parecer comida  de príncipe, de tão elegante.

Em tempo 1, conheço gente hiper viciada em baralho.  Talvez nada os impeça de jogar.  Já escrevi a respeito, não encontrei o link.  Durante falta de luz, todos em salão de jogos começaram a acender lanterninha do celular para continuar nobre lazer.

Em tempo2, esse é o típico texto próprio apenas  para Facebook de tão  blá  blá blá.  De qualquer forma, aqui é mais agradável de ler, com parágrafos e outros recursos.

Vocabulário Pobre Até Para Xingar

Sujeito divertido,  marido da minha prima foi taxativo na terceira insistência do meu tio João para saber se ele estava gostando da cidade fundada pelo meu parente:

– É um dos 50.000 melhores lugares do Mundo!!!

Foi o que ele respondeu.

Às vezes, por questão de política de “boa vizinhança” familiar, tenho que ir à determinado lugar.

Esse lugar não está entre os 50.000 melhores  do mundo,  talvez esteja entre os 50 trilhões de melhores lugares.  Talvez…

Para se ter vaga ideia, uma das personagens, que está sempre nesses encontros,  é tão pobre, mas tão pobre, de espírito e também de vocabulário, que, até mesmo para xingar, o elemento dispõe de um único adjetivo.

Teria imenso prazer em fazer descrição de tudo isso com mais detalhes.  Entretanto, preocupa-me que alguma das personagens possa se identificar, e não estou em condições de assumir mais um abacaxi para descascar.

Se quiser ler mais sobre a personagem (a personagem, não quer dizer que seja mulher), clique – há dois episódios: o primeiro de dar dó;  o segundo, “de” dar risada.