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Ofurô para Cachorros!!! Era o que Faltava

Além de Banho, Tosa,  “Hotel”, Pet Shop da Rua  Pamplona, Zona Oeste de São Paulo,  tem Creche e, acredite, até Ofurô para cães.

Leandro Karnal, excelente historiador brasileiro, em Palestra sobre os Dias de Hoje, projetou uma série de Imagens de pessoas e fatos relevantes.  Em um deles,  bebê de poucos meses de idade.  Ele comentou que  grande parte das famílias mudam completamente suas vidas e passam a viver em função daquele novo ser.  É fato.  Comentei e, salvo engano ele e a plateia concordaram, que muito mais grave são pessoas e famílias cujas e prioridades são todas para os cães ou gatos.

Ofurô para cães, acho que nem se eu pensasse muito, conseguiria descobrir prova mais cabal de que eu estou certo!!!

Salvem As Inversões de Valores desse Mundo  Barulhento e de Cabeça Pra Baixo do Século 21!!!  A Liberdade de Cachorros latirem  dias e noites,  incomodando a vizinhança,  e de cheirarem canelas na Rua é Irrestrita, os cidadãos que se acuem em seus direitos mais elementares.

Quiser conhecer mais sobre Leandro Karnal,   Clique.  Quando souber que ele vai dar Palestra, empenhe-se para não perder.

Quiser ler aqui no Trombone mais absurdo envolvendo cachorros e seus donos, clique . É, de fato, inacreditável.

Gentileza e Ordinarice

Já li em alguns lugares: Gentileza Gera Gentileza.

Sábado à tarde, vi novamente na camiseta de um homem no Shopping Bourbon, Pompeia, Zona Oeste  de São Paulo, Capital.

É lindo!!!  É verdade!!!

Fiquei pensando – e ordinarice (qualidade de a pessoa ser ordinária – palavra que não há no meu Aurélio Eletrônico, mas que está no Google, com esse significado) o que gera???

Eu não sei, mas torço para que gere um belo câncer ou muita desgraça; melhor ainda: os dois simultaneamente, ambos com intensidade absoluta.

Frase minha sobre o mesmo tema que diz a mesma coisa de forma mais sucinta: “É importante que os filhos da puta se fodam.  E é fundamental que a gente fique sabendo!!!

Dá pra discordar?

Que fique claro.  Para mim, existe infinitamente mais gente do bem/digna do que do mal/ordinárias.

Outra frase,  também minha.

“Desejo o bem para as pessoas do/de bem e o mal para as pessoas do mal.”

Do Mesmo Time Filosófico: o Português da Piada, A Freguesa do Supermercado e Eu.

Anteontem, no Caixa do Zaffari, excelente supermercado do Shopping Bourbon, Pompeia, Zona Oeste de S. Paulo.

Comento alguma coisa com a funcionária do Caixa, dizendo que precisava das famigeradas sacolinhas, pois estava a pé, embora tivesse comprado diversas coisas.  A freguesa atrás de mim, ao contrário, estava de carro e havia comprado pouco.

Como se deve fazer quando se quer mesmo algo, ela não teve dúvidas:

– Você não vai usar sua notinha para ter o estacionamento gratuito, vai?

Disse que não.  Ela me pediu a notinha.  Lógico que dei.

Piada do argentino bonitão e do português feio e mal vestido, diversas vezes já postada aqui.

Lá vai:

Em um navio viajavam um argentino bonitão, bem vestido, sempre muito bem barbeado; um português, feio, sempre com camisetas esculhambadas e barba por fazer.  Havia ainda uma mulher muito gostosa.  O argentino ficava o dia inteiro jogando charme para cima dela e nada.  Nos últimos dias de viagem,  o argentino vê o português, de manhã,  saindo do camarote da mulher.  Inconformado, vai falar com o Português:

– Português, como é que pode?  Eu todo bonito, bem arrumado e não consigo nada com a mulher.  Você, feio,  esculhambado, consegue!!!

O português  pergunta:
– Tu pediste???

O argentino:
– Eu não.

O Português:
– Eu pedi!!!

Há alguns anos, a cantora Madonna disse exatamente a mesma coisa de maneira elegante:

– As Pessoas não conseguem o que querem porque não falam o que querem.

Muito antes de conhecer a piada do Português, sempre falei e pedi o que queria.

Parece que encontrei mais uma do “nosso time filosófico”!!!  Seja bem-vinda!!!

Mais Fácil Achar uma Criança Sem Dono…

Óbvio.  Ninguém dá nada para ninguém.

Eu era criança, fiquei todo contente e falei para o meu pai que haviam esquecido uma “prancha  jacaré” (como um isopor  de pegar onda, mas de madeira).

Meu pai:

– Paulo, é mais fácil você encontrar uma criança sem pais.

Pois bem, há pouco, andando pela Turiassú, Perdizes, Zona Oeste da Capital,  sujeito oferece um vidro de vitaminas.  Disse que não queria, ele falou que estava dando.

Embora não fosse usar, peguei já que, nas suas próprias palavras, ele estava “me dando” e eu queria ficar livre do blá-blá-blá.

Caminho três passos; o cara bate no meu ombro.  Pede a coisa de volta.

O Pedestre ao meu lado e eu rimos.

Para  (quase) terminar da mesma forma que comecei:

– Paulo, é mais fácil você encontrar uma criança sem dono.

E ainda tem mais um detalhe, talvez coisa de gente chata.

Detesto esbarrar e tocar em gente desconhecida!!!

Pedindo Comida, Mas… Adivinha!!!

Começo da tarde na Angélica, carregava uma sacola  de supermercado com embalagem de isopor dentro ( é, um  desses saquinho amaldiçoados quando eram grátis e agora passaram a ser vendidos!!!  Os grátis poluem; os tarifados, não!!!  Só rindo, mas deixo isso para lá.)

Voltando, no isopor,  comida muito bem feita que ia dar para os moradores de rua da vizinhança, mas hoje eles não estavam no lugar de costume.

Pois bem, a um quilômetro de casa, um sujeito me pergunta:

– Isso aí é pra doação???

Perguntou assim mesmo.  Eu disse que sim e lhe dei a embalagem.

O cara tinha um cachorro com ele; não tem dinheiro para comer e sustenta um cachorro.  Talvez até tivesse celular, mas aí é maldade  minha, já que eu não vi.

Esclarecendo 1, não gosto de cachorros, mas acho  um paradoxo e, óbvio, que em momento algum me arrependo de ter dado a comida, que, certamente ele vai dividir com o cão.

Esclarecendo 2, na verdade,  nada tenho contra vira-latas.  Eles ficam na deles e não vem cheirar canelas nas calçadas.  Agora cachorrinho/cachorrão de madames e de madamos… e madames e madamos que levam cachorro com aquela coleira que não tem fim, que muitas vezes ocupam a calçada inteira…  Sem comentários!!!

Pedir Permissão e Agradecer – Atitudes Fora de Moda

No meio desta semana, pedi para o dono de uma casa se podia estacionar em frente à sua garagem.  Adivinhem qual foi a resposta dele.  Lá vai:

– Obrigado por avisar.

Pois é, o mundo se transformou nisso,  pessoas bloqueiam garagens alheias sem a menor cerimônia e, o mais grave,  sem se incomodar com o imenso transtorno que podem  vir a causar.

Quando fui pegar meu carro de volta, naturalmente,  toquei a campainha e, mais uma vez,  agradeci a gentileza dele.

Muitos anos atrás, consegui com  a assessoria de imprensa da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo par de  ingressos  para assistir a uma partida exibição do tenista Bjorn Borg, no Ginásio do Ibirapuera.

No dia seguinte, ligo para a Assessoria para agradecer.

A secretária não entende e pergunta se o meu ingresso não foi entregue.  Explico que estava ligando para agradecer.  Ela continua não entendendo e quer saber  se houve algum problema.  Esclareço mais uma vez que tudo havia corrido bem e que estava apenas agradecendo.  Veja a razão do estranhamento dela:

– Paulo,  a Secretaria de Esportes  já forneceu inúmeros convites para as mais diversas atrações.   Jamais alguém ligou para agradecer, por isso que não entendi o seu telefonema.

Eu e meu pai sempre seguíamos à risca esses preceitos de educação.

Minha irmã do meio dizia:

– O defunto ainda está quente e o Paulo e Hiram (meu pai era padrasto dela) já estão lá.

 

Aproveitei Bem o Protesto de Hoje; Fui ao Cinema Vazio

Quiser ler análise interessante sobre os protestos de hoje, veja o que meu conhecido, desde os tempos da USP, brilhante jornalista, Paulo Moreira Leite escreveu.  Clique aqui.

Como muitas vezes faço, vou para o lado cômico da coisa.

Eu e minha namorada fomos hoje, por volta das 14 horas,  assistir ao excelente filme Ida, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista com Augusta, zona Oeste da Capital.

Corte.

Nas épocas do presidente Collor, havia,  aqui em S. Paulo,  um restaurante caríssimo, ultra babaca, frequentado por gente igualmente ultra-babaca.

Meu pai dizia:

–   Para que eu fosse a tal restaurante, não bastaria que alguém me convidasse e pagasse a conta.  Precisaria também  me fornecer um disfarce.  Porque eu teria vergonha de ser visto em um lugar desses.

Voltando a hoje.   Saímos de casa e fomos a pé  em direção ao Conjunto Nacional, onde naquele momento estavam ocorrendo protestos. Contei a história do meu pai e  as condições dele para ir ao  tal restaurante.   Na falta do disfarce, combinei com ela  que cruzaríamos a Paulista, próximo à Consolação, correndo,   escondendo o rosto, e  iríamos pela Alameda Santos até o cinema.

Assim fizemos e foi ótimo.  Certamente,  por conta dos protestos,  aqueles que não sabem andar sem carro ficaram em Casa e havia menos de meia dúzia de pessoas na Sala.

Leitoa de Duas Patas, Mas que Patas!!!

Queria desvendar a sequência  do processo que acometeu conhecida minha.

Primeiro ela se tornou uma Leitoa de gorda e aí o Espírito e a Alma de Porco foram se instalando ou teria sido o contrário?

Hoje,  esse Espírito de Porco se espalha até o último poro de seu volume de cerca de oito arrobas de peso.

Em tempo, essas linhas não têm a mais ínfima intenção de denegrir a imagem de porcos e leitoas de quatro patas.

Aliás, braços, pernas, barriga e até a  cara  dessa leitoa conhecida minha são menos sutis  do que dos porcos/leitoas de chiqueiros e pocilgas.

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Sem falsa modéstia, acho que sou um cara versátil.  Antes de postar esse texto acima, um pouco  agressivo (risos), escrevi email absolutamente doce para minha namorada.  Como se vê, não vazou para cá uma microgota  do sentimento do email.

Ao Contrário do João Bobo, Não Pára Em Pé!!!

Instrutor de Moto ao aluno, no começo da noite, na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu:

– Ela não fica em pé nunca, você é que “deixa ela” em pé.

Jô Soares disse algo muito parecido:

– Moto foi feita para cair, ela até fica em pé, mas sua tendência natural é cair.

Chega a dar  medo.

Sem contar que o  para-choque é sua perna/joelho  e você deixa a vida nas mãos de motoristas imprudentes, que, sem sinalizar, sem nada, resolvem virar em uma rua ou mudar de faixa.

Bicicleta, mais ou menos idem.  E pensar que  alguns  políticos propõe como alternativa de transporte em  metrópoles  gigantes, sem qualquer infraestrutura, minimamente decente!!!