Arquivo da categoria: Casos

Na Camiseta, uma Teoria; Na Prática, a Teoria é Outra

Camiseta de Morador de Rua trazia as seguintes palavras.

Peito: Não bebo, Não Fumo, Não Uso Drogas //  Morri

Costas: Morri Para o Mundo, Nasci para Cristo.

Certamente ele ganhou a camiseta, logo não tinha o menor compromisso com o texto.  Assim, não teve dúvidas em me pedir dinheiro e já justificar o fim:  Pra Cachaça!!!

25 de Março

Efemérides e Piada.  Hoje, 25 de março,  é legal saber  porque a Rua 25 de Março se chama assim.  No Google, achei um blog com esse  nome: 25 de março

Transcrevo trecho da explicação do site e , em seguida, caso divertido do livro de Mario Prata Minhas Mulheres e Meus Homens,  contendo  histórias curiosas vividas por diversos amigos e amigas do autor.

“A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então ela era chamada de Beco das Sete Voltas. Naquela época ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do Rio Tamanduateí, daí as sete voltas ou sete curvas do rio. Posteriormente, e já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular e de Rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio. No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Rua de Baixo passou a chamar-se Rua 25 de Março e isso desde a atual rua Carlos de Souza Nazaré, um de seus limites até a projetada Praça do Mercado, a atual praça Fernando Costa e desse ponto em diante até a Ladeira do Carmo, atual Av. Rangel Pestana. Pouco tempo depois, e em todo o seu traçado, foi mantido o nome de Rua 25 de Março. A data 25 de Março lembra a data de juramento da primeira constituição do Brasil independente, promulgada por Dom Pedro I no ano de 1824”

Veja no site, porque  a explicação continua, mostrando, inclusive,  que a rua já havia sido um rio. Clique

Agora o caso do Mário Prata.

Amiga dele,  que precisava  ir á rua 25 de março, montou esquema para deixar a filha com alguém de confiança.  O esquema não deu certo e a menina, de uns quatro, cinco anos, salvo engano meu,  foi junto.   Chegando lá, aquele caos costumeiro,  aquele inferno de multidões comprimidas, muito barulho, poluição de carros e fumaça gordurosa de churrasquinho.  A menina pergunta:

– Mãe,  aqui é que é a Puta que Pariu???

Graça das Piadas Está nas Sutilezas

A graça das piadas, quase sempre, está nos detalhes ínfimos.  Um sinônimo que substitui o termo original e danou-se.  Ficou sem sentido, deixou de ser piada, transformou-se em fato ininteligível.

Pois bem, ontem copiei e colei piada fabulosa que recebi por email.  Desliguei o computador, fui-me embora, saí à noite e desconfiei que a última palavra, decisiva para a compreensão da piada,  não havia entrado.  Pensei um pouco nisso durante a pizza, aliás, com a minha amiga que me  havia transmitido a mensagem.  Chegando em casa, fui conferir.  Estava tudo em ordem, graças a Deus.  Apaixonado por piadas, assassinar uma seria imperdoável.

De qualquer forma, foi bom que me fez lembrar episódio divertido.  Talvez o episódio seja até  mais engraçado do que a piada.

Estava com parentes em uma fazenda.  Contei:

Sujeito no médico diz:

– Doutor, acho que estou com amnésia.

O médico não escuta e pergunta:

– O que???

O paciente:

– O que,  o que???

Todos riram muito.

A mulher do meu parente próximo fica indignada com o marido:

– Eu contei  essa piada para  você  há três dias e você  não achou a menor graça.

Meu parente:

– É lógico.  Você disse que o sujeito entra na sala do médico diz que está com amnésia, o médico pergunta o que e você encerrou a piada.

A mulher:

– Você acha que eu sou louca de me esquecer do final da piada??

Meu parente:

– E você acha que eu sou burro de não entender uma piada dessas???

Em tempo, o parente que ouviu a piada se acha o máximo do inteligente e a mulher dele o máximo da engraçada.

Em tempo 2, como diz a música do grande sambista Nando Távora, meu amigo do Caiubi, “piaba na ponta da Linha é uma alegria só; piada mal contada é coisa de dar dó”

Ainda bem  que eu não omiti a palavra final da excelente piada.  Se quiser  conhecer a piada que postei ontem,  clique .  Se bem que a essa altura, as patetadas/patetices  dos meu dois parentes já suplantaram toda e qualquer piada.

Papa

Considerações e Piadas a respeito.

A escolha de Bento 16 , já entrado nos anos,  para Papa deixou claro que a   Igreja não queria alguém que ficasse anos a fio como aconteceu com João Paulo II. Ao renunciar,  facilitou o que a Igreja certamente pensou que a natureza fosse resolver mais para frente.

Carisma nunca foi algo que ele tivesse.  Suponho que não deixará saudades entre a massa de católicos.

Bem, às piadas e aos casos, o Forte, ou o Fraco, do Boca.

Gina Lollobrigida, famosa e desejada atriz italiana, da década de 60, ao visitar o Papa Paulo VI com saia curta, cruza as pernas.

Aparece o anjo e diz para o Papa:

– Papa Paulo!!!

Aparece o diado e diz:

– Papa, Paulo!!!!

++++++

Quando Jacqueline Onassis, ex-mulher do Presidente Kenedy, homem mais poderoso do Mundo,  apareceu nua de frente na Imprensa do mundo inteiro,  irreverente e divertidíssimo amigo de meu pai fez comparação perfeita:

– Mais inédito, inusitado do que isso, só mesmo uma foto do papa tocando uma (se masturbando)!!!

Se for pensar bem, seria exatamente isso.

++++++++++++++++

Sujeito estava cortando o cabelo e fala para o barbeiro que iria para a Europa.

O barbeiro, na esperança de que ele desista, vai inumerando adversidades.  Diz que os franceses são mal humorados, que a comida inglesa é horrível, que italiano e barulhento e que ver o papa era uma enganação, já que não se enxerga  nada além de um pontinho branco lá loooonge…..

De volta ao Brasil,  retorna ao barbeiro e diz que foi tudo ótimo, muito diferente do que ele previra.  Falou que se encantou com a beleza das francesas, a educação inglesa e com a comida italiana.  Mas concordou que o Papa, de fato, ficava a uma distância infinita e disse para o barbeiro.

– Aliás, aconteceu algo muito interessante.  Apesar de o Papa estar mesmo muito longe, tive a impressão de que ele olhava para mim.  Achei que era besteira minha, mas o Papa  continuava olhando  para mim.  Ele sai da janelina, vai até aquele imenso páteo e, seguido pela multidão, de fato, vem caminhando para o meu lado.   A multidão, a imprensa do mundo inteiro em cima de mim e do papa.  Aí, o   Papa bate em meus ombros e diz:

– Mas vai cortar cabelo mal assim na puta que pariu!!!

++++++++++++++

Que o novo Papa realize excelente trabalho e encante católicos  por todo o Mundo, são os meus sinceros votos!!!!

O Celular – Agora Na Visão do Leitor Sidney Barbosa

Os comentários do meu amigo Clérson Sidney Barbosa poderiam marcar presença sempre aqui no Boca – são  muito bons, quer pelo humor, quer pela sensibilidade.

O comentário de hoje é sobre fato lastimável,  a respeito do que o celular transformou o mundo.

Leia o de hoje, que chega até a ser triste.    E no final, para compensar,  deixo o link de textos hilários do velho Clérson aqui no Boca.

Lá vai o de Hoje:

Mayr, voltei depois de longa e gostosa férias. Li as tuas cornetadas.

Bom, mas nenhuma novidade. O mundo continua a girar a seu modo, pouco ligando para nossas idéias.

Pois bem.

Tem muita gente precisando comer um sashimi de baiacú, principalmente no BBB13.

Quanto a celulares, essa invenção inútil que o homem moderno não dispensa, posso contar um fato (desculpe, mas sempre tenho um fato na manga).

Os correios na época do natal colocam na entrada, em um cesto, cartas de natal escritas por crianças e endereçadas ao papai noel (esse sujeito escroto contratado pela associação comercial). Pedem isso, pedem aquilo, mas principalmente pedem celulares.

Eu e um amigo meu separamos alguns pedidos, de coisas boas para a ocasião (comida e brinquedo), bebemos umas cervejas,  e fomos ao ao supermercado comprar os mimos.

Fomos entregar os presentes na casa das crianças.

Pode parecer legal, mas tem as suas dificuldades. Numa das casas batemos palmas, um rádio  cantava Michel Teló pra ser ouvido na lua. Depois de muito esforço nosso,  a mulher lá dentro nos ouviu.

Veio até o portão falando ao celular. Combinava um namoro.

Explicamos nosso presente. Ela nem deu sinal que compreendeu, visto que não parou de falar ao celular. Pegou nosso presente e entrou na casa, nos deixando na calçada. Não parou um minuto de falar no celular. Nem obrigado. A vida como ela é… um abraço.
+++++++
Se a alguém interessar, lá vai o que respondi para o amigo Sidney:]
Caro Sidney:

É impressionante o que vc conta aqui. Acho que, mais uma vez, vou ter que transformar em Post, seu perspicaz comentário.

A esse respeito tem uma história clássica, da qual não me lembro perfeitamente, mas sei a síntese.

O sujeito pergunta, mas por que é que vc não gosta de mim, afinal, eu nunca lhe fiz bem algum???

No caso que você  conta, suponho que para a tal mulher, na cabeça dela,  você  não estivesse fazendo mais do que sua obrigação.

E mais, tenho quase certeza de que para ela, era  você que  estava tendo a imensa  honra de poder presenteá-la.

Ora, você já estava tendo a honra de presenteá-la e ainda queria que ele interrompesse o papo ao celular. Você é muito exigente!!!

Só mesmo fazendo ironia barata a respeito dessa afronta que vc tão bem descreve!!!
Sidney, meu caro, a vida é assim, inacreditável, mas é assim!!!!

Grande abraço e que em 2013 cruze com pessoas generosas como você e pessoas agradecidas!!!

A Parte Boa para os leitores: Textos Hilários do amigo Sidney – Clique – Sem contar a piada que ele enviou – clique

Senhor, Tudo Bem; Mas…

Já me acostumei a ser tratado por senhor na rua .  Curioso é que  há alguns anos percebi exatamente a semana em que isso começou a acontecer com freqüência.

Há pouco, no Metrô, entretanto,  a coisa foi muito pior.

Uma mulher,  de uns 25 anos,  estava sentada nos assentos destinados a idosos.  Ao me ver, ofereceu-me o lugar.

Ainda bem que eu não havia olhado para ela com olhos gulosos, porque aí me sentiria o Próprio Tio Sukita.

Quem não conhece o Tio Sukita  vá clicando abaixo.

Tio Sukita no Elevador – Clique aqui – Se a imagem parar um pouco, aguarde

Tio Sukita na Festa – Clique aqui

Tio Sukita 3 – A Vingaça (que, Aliás, nunca havia visto na Televisão)  – Clique aqui

Leia-se CLAVICULÁRIO

Simpático e homem que conhece – de verdade –  objetos, leitor André (não colocou o sobrenome) a propósito do texto de ontem, em que  eu disse que  funcionário de estacionamento inventou palavra, esclarece o mistério.

Precisava pegar uma coisa no meu carro, e o funcionário disse que se a chave não estivesse no para-brisa estaria no “Claviculado” (sic).

Cheguei em casa, não encontrei claviculado no meu Aurélio como sinônio de armário e e meti as “teclas  do meu teclado” em cima do cara, e da burocracia da Rede de Estacionamento.

Pois bem,  há pouco, precisa observação/correção  do André estava na minha caixa de comentários.  Diz ele apenas o seguinte:

Olá. Pelo que entendi, o funcionário queria dizer CLAVICULÁRIO = Móvel ou quadro onde se penduram as chaves. Termo muito utilizado na área de informática, onde se guardam as chaves dos armários dos servidores etc. É igual quando falam “estou com dor nos estrombago”.. rsrs

Perfeito, o André matou a pau a questão.

Agora, se a Rede de Estacionamento quer complicar o simples, que ao menos complique com eficiência e clareza!!!  Eu é que não posso chegar em casa, ainda que seja Dicionário Eletrônico, ir clicando palavra por palavra que se inicie por clav…???

Histórinha muito boa a esse propósito que já contei aqui.

No restaurante, o cliente pede o cardápio em Português.  Pernóstico, o maître informa que não há cardápios em português.  O Cardápio, todo escrito em francês,  era de couro e as páginas em pergaminho.  O cliente não tem dúvida.  Tira a caneta do bolso do paletó e começa a rabiscar o cardápio, corrigindo diversas palavras grafadas de forma incorreta.  Devolve para o maître estupefato, levanta-se, vai-se embora, mas antes determina:

– Se não há cardápio em Português, pelo menos escrevam em francês decente!!!

Eu poderia ligar para a Diretoria da Rede do Estacionamento, fazer uma síntese da história do claviculado ao invés de claviculário  e concluir tal qual o cara do cardápio:

– Se querem ser pernósticos, pelo menos ensinem seus funcionários a serem pernósticos  usando sempre  o termo pernóstico certo!!!

+++++++

Para ler o texto de ontem a respeito do “claviulado”, clique aqui

Nem Imagina…

Não tenho a menor idéia do que levou minha empregada a se enganar naquela fria segunda-feira e me acordar umas duas horas mais cedo. O trânsito, uma beleza. Lugar para estacionar era o que não faltava. Não desconfiei de nada. Fui para o colégio, e as portas fechadas. Pergunto as horas.  Eram umas cinco e meia. Conformado, para matar o tempo, fico passeando pela rua. Entro na igreja da Consolação, medito, contemplo. Saio, vou tomar um café. Estava na Rua Augusta e uma boate ainda permanecia aberta. Entrei. Encontro um conhecido que, carinhosamente, batendo nas minhas costas diz:
– Aí, hein, Paulinho, altas curtições!
Eu, com ar mais dúbio do mundo:
– Você nem imagina… Você nem imagina…