Seria exigir demais dos ecológicos que proibiram a distribuição de sacolinhas plásticas que apontassem alguma alternativa palusível para o consumidor???
Vale dizer, a lei poderia até proibir a distribuição da sacolinha plástica, mas a mesma lei, necessariamente, deveria obrigar o comerciante a distribuir, sem qualquer custo para o consumidor, sacolas de papel resistente, tantas quantas necessárias para cada cliente, capaz de suportar cinco a dez quilos de compras.
Certamente os ecológicos que proibiram a distribuição de sacolinhas plásticas não sabem que uma bela porcentagem dos domícilios das cidades médias e grandes brasileiras é ocupada por um úncio morador.
Ou seja, o sujeito sai para andar pelo bairro, por recomendação de seu médico, e, ao se aproximar de casa, lembra-se de que a diarista pediu óleo, cândida, sabão em pó, detergente, cera líquida e sapólio. Não fosse a incompetência ou burrice dos eco-burros, ele compraria o que fosse preciso e iria para casa feliz caminhando. Ainda que a nossa personagem dono(a) de casa fosse um malbarista que ganha a vida nos semáforos, é impossível andar cem metros equilibrando cândia, sabão em pó, óleo, detertente, cera líquida e sapólio.
Tenho duas cestas de feira no porta-malas do carro: uma para comida e outra para produto de limpeza. Ando léguas pelo meu bairro e pelos bairros da vizinhança. Não compro mais coisa alguma, quando estou a pé, por não ter como transportar. Resultado: os eco chatos/eco incompetentes me obrigam a usar o carro para comprar os tais sabão em pó, óleo, cãndida detergente, cera líquida e sapólio.s que a empregada pediu. Ou seja, esse gas carbônico, ou sei lá que poluente meu carro despeja na atemosfera, poderia ser evitado.
É o caso típico daquela teoria que repito sempre estar em vigência: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice. Ou, então, os eco-burros e eco-incompetentes não são nem tão burros e/ou incompetentes e estariam apenas poupando os grandes atacadistas de fornecer alternativas para o consumidor???
Mesmo nessa segunda hipótese, há alternativa mais inteligente e até mais rentável para todos os mal intencionados. Tão logo se começou a meter o pau nas sacolinhas plásticas, escrevi texto apontando solução que permitiriam aos grandes comerciantes faturarem ainda mais um belo extra, às custas de patrocínio para as sacolas de papelão. Se quiser ler, clique aqui.
Inferno de incompetentes – travestidos de eco isso, eco aquilo!!!
Nesse ponto discordo de voce pois acho que sem as sacolinhas de plestico , pode-se usar sacolas de feira ou mesmo as caixas de papelão e compramos menos inutilidades, racinalizando o consumo doméstico.
Usar o carro é apenas uma questão de bom senso pois volumes menores carrega-se nas mãos e compras maiores podemos mendar entregar em casa , serviço que a maioria dos supermercados já têm.
Eu não generalizaria o termo de “eco-chatos ou eco-incompetentes” para meus amigos como o Paulo Nogueira-Neto ou o José Pedro que lutam por uma terra mais limpa que será a salvação de nossos descendentes.
Abraços do
Kim R Valle
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Karo Kim:
A mesma lei que exterminou a sacolinha plástica deveria ter obrigado os donos de supermercados dar sacolas de papel resistente. Já escrevi sobre isso. O que eu tenho a dizer é exatamente o que está escrito lá.
Se quiser ler, clique aqui
De qualquer forma, suas discordâncias do que eu penso são sempre bem-vindas!!!
Abraços
Paulo Mayr