Nos anos anteriores, às vésperas da parada Gay, publiquei aqui uma história divertida que me aconteceu . Como rir é coisa saudável, lá vai uma vez mais :
+++++++++++++++++++
Parada Gay, poucos anos atrás. Desde a primeira, fui a algumas edições. Som legal, muita alegria e, além de tudo, não custa nada prestigiar. Lembro-me quando queriam bater o récorde mundial de público. Além do som, havia a meta a ser cumprida. Fui até mais para fazer número e ajudar no récorde, que acabou mesmo sendo batido.
Pois bem, em uma das vezes, de dentro do carro, perto da Rua Cubatão, onde, segundo meus cálculos, deveria estar a marcha naquele momento, pergunto para um grupo de gays que vinha caminhando se o pessoal ainda permanecia pelas redondezas. Eles me informam que a marcha já devia ter chegado ao ponto final, na República, onde seriam encerrados os festejos.
Pensando em voz alta, lastimo. Um deles consola:
– Não desiste não. Corre lá, quem sabe cê ainda não arranja um namoradinho!!!
Divertindo-me muito, nos dias seguintes, contei para todo mundo o episódio.
+++++++++++
Nos últimos dois anos, fui com minha namorada. Esse ano vou sozinho (namorada já era) e, principalmente, VOU VOLTAR SOZINHO!!!
Vá com um amigo, mas não de mãos dadas. Vou sempre ver a parada em Campinas, na companhia da minha mulher, ai sim, vamos de mãos dadas. Legal, bem estilo paz e amor e alegria. Uma lição de que no mundo a gente pode perfeitamente conviver com as diferenças. Já faz muitos anos, quando minhas crianças eram pequenas, saimos uma férias com mais dois casais. Um hetero, como nós, também com filhos. Outro homo, duas mulheres. Na ocasião muitos conhecidos nos criticaram. Que exemplo estariamos danda aos nossos filhos? Na época respondi que davamos uma lição de amor. O casal era um exemplo de romantismo e carinho, sempre de mãos dadas, sempre uma paparicando a outra, e foram uma das melhores férias da nossa vida. Preconceito sim é que dá mal exemplo.
Um ano em São Paulo, pra contar também um fato acontecido comigo, fui levar minha filha a rodoviária. Lá pelas tantas me perdi. Dai que encontrei três gays que iam para o desfil. Pedi a eles informações pra reencontrar o caminho. A cena, se fosse filmada, seria ilária. Os três, extremamente prestativos, foram até a rua, em volta do meu carro, e davam tantas informações a um só tempo, e pra reforçar faziam gestos (vire a esquerda, depois a direita, depois a esquerda), tudo isso na maior frescura e aos gritinhos, por vários minutos. Não entendemos nada, mas depois eu e minha filha rimos pra valer. Um abraço Mayr, boa semana pra vc e seus leitores…
Caro Paulinho!!!!
Eu ainda não fui na parada gay,mas admiro todos os admiradores que vão e animam o grandioso evento,
Que esta festa continue sempre fazendo a felicidade,daqueles que lá vão para se fazerem feliz,quer sózinho com seu par ou com seus familiares.
Parabéns pela festa comandada pela prefeitura de São Paulo!!!!
Esse gays são muito divertidos. Não é à toa que gay quer dizer alegre. Tudo é enfatizado, os gritinhos, as roupas extravagantes e coloridas, a maquiagem exagerada fazem parte da festa.
O “sair do armário” então é uma revelação bombástica para alguns familiares. Dizem que os gays representam aproximadamente 10% da população. Mas quando eles se juntam na Paulista parecem que são 50%.