Jamais fui daqueles que, para escrever sobre televisão, começa com ” estava passando em frente à tv e vi tal coisa”. Sempre disse que adorava o teleteatro da Globo: A Grande Família; Toma lá, dá Cá; A Diarista, Sob Nova Direção, entre outros. Quando assistia a alguma série da Globo, às terças, zapeava pelo Master Chef, da Bandeirantes.
Pois bem, ao chegar em casa, há pouco, no programa do Bial, Ministro do Supremo Tribunal. Não dá, né?
Fui para o Master Chef. Era a Grande Final.
Ao invés de a apresentadora dizer qual foi a candidata que venceu, não. Ela deu um celular para cada finalista. A vencedora seria aquela cujo celular tocasse.
Mas é muita imaginação para imbecilidade! A Bela e competente apresentadora Ana Paula Padrão perde o posto para uma campainha de celular.
Como dizia Ari Barroso, ao transmitir jogos de futebol: jogar pra frente já é difícil e esse sujeito quer dar de trivela.
A sabedoria popular garante: a natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.
Uma campainha de celular substituir a bem remunerada apresentadora do Programa é de uma estupidez que não tem tamanho.
Caso se trate de uma jogada de marketing, só dá para dizer uma coisa: mas que belo gol contra!
O cara troca a entrevista de um brilhante ministro do STF pelo medíocre MasterChef e ainda fala mal da inteligência alheia. NOTA ZERO!
Gerson Osk:
Se vc gosta de figurões do Judiciário, não posso fazer nada. Nota DEZ para você.
Paulo Mayr
Gerson, a única coisa brilhante no STF hoje é o falso brilhante no anel da infeliz ministra.
Caro Clerson:
Como se dizia na década de 70: Falou e disse!
Parabéns!
Paulo Mayr