Transtornos e Delícias das Feiras Livres de São Paulo

Meu Post FEIRA LIVRE É MESMO UM BOM NEGÓCIO PARA A DONA DE CASA???
http://bocanotrombone.ig.com.br/2010/02/19/feira-livre-e-mesmo-bom-negocio-para-a-dona-de-casa/ gerou troca de mensagens ligeiramente acaloradas aqui no Boca.
 
Começo narrando o transtorno a que  eu e outros motoristas que estavam em Pinheiros fomos  submetidos por conta do pouco caso dos feirantes e a ausência de Fiscalização.   Concluo, publicando comentário poético da Cláudia, resposta do Leitor Vicente e a Tréplica da Cláudia.  Se o leitor Vicente quiser responder à tréplica da Cláudia, será publicado com destaque.

Lá vai o  transtorno.

Desde o começo de fevereiro deste ano,  o horário das feiras estabelece o fim da comercialização de produtos às 12:30 hs.  Às 14 horas,  os resíduos devidamente ensacados, já  não podem mais estar nas ruas.

Mas Decreto é uma coisa.  Fiscalização é outra.  E decreto sem fiscalização é igual a nada.

Pois bem, na última 5. Feira, dia de Feira na rua Antônio Bicudo em Pinheiros, por volta das 14:20 horas,  ainda imperava ligeiro caos na própria rua, o  que impedia a passagem  de carros por toda sua extensão.  Alguns carros para escapar do congestionamento na Rua Arthur de Azevedo, entraram  na Antônio Bicudo para pegar a Benjamim Egas à direita (vinte metros à frente) e em seguida pegar alguma paralela à própria Antônio Bicudo.

O que aconteceu??? Um caminhão  de feirante ocupava toda a largura da Benjamim Egas impedindo a circulação de qualquer veículo que não fossem bicicletas ou motos bem miudinhas e patinetes. 

Resultado: Meta-Caos (ou o caos dentro do Caos)   Motoristas voltando de ré, por entre o lixo da feira, driblando tábuas com pregos, para  voltarem –DE RÉ –  para o congestionamento do qual pretendiam fugir.

Agora, relaxem e divirtam-se com os comentários

Mensagem de Cláudia:
Concordo com a Silvia (nota do Boca – Sílvia, filha de feirantes fez comentário mostrando a vida dura desses valentes trabalhadores)  e acrescento: feira para mim é uma coisa linda! É colorida, dinâmica, engraçada. Gosto de ver aquela coisa humana da feira: o contato direto com o vendedor, as mãos sujas de terra, os manuscritos nos varais, nada de balanças, propagandas chatas, ar refrigerado gelado. Sem contar a singeleza das graças, das brincadeiras, trocadilhos e gestos que fazem da feira um passeio divertido. Nenhum dia se repete ou é monótono. As coisas na feira são sérias, mas com graça e improviso. A feira tem calor e tem vida.
Eu vou na feira. E vou chegando, escolhendo, reclamando, pedindo… tô em casa.
Quanto aos alimentos eu não tenho nenhuma queixa; costumam estar sempre frescos, sem contar que são vendidos por um preço justo.
Viva a feira livre!

Mensagens do Leitor Vicente:

É tudo muito lindo!
Gostaria de saber se alguma dessas donzelas tem a feira livre na porta de suas casas! Tudo é muito lindo para elas que fazem feira na porta dos outros.
Não pago menos IPTU, a água potável que utilizo para lavar a calçada, pois a varrição e a lavagem da Prefeitura é para “inglês ver”´, sou eu quem paga. O estacionamento avulso que tenho que deixar meu veículo nos dias que precedem as feiras, sou eu quem paga. Então pergunto:
Onde está a poesia das feiras? A mão suja de terra do feirante? Minha filha, não viaje na maionese. O que proponho é que se faça um rodízio das feiras livres e que por dois anos seja na porta da casa das donzelas que acham tudo poético.
Leitor Vicente  continua o raciocínio em novo comentário

Completando o comentário do Paulo a respeito do extremamente anti-higiênico – Uma coisa que ninguém vê nas feiras livres: Banheiro para os feirantes. Onde eles fazem seu xixi e seu coco? Lavam as mãos? Estão com as mãos cheia de terra? Ou de bactérias? A prefeitura não disponibiliza banheiros químicos. Não há a menor higiene. Vou dizer como os feirantes da minha rua fazem: Xixi em sacos pláticos e jogam em cima dos telhados das garagens. Isso é poético?

Tréplica de Cláuda.  Se Vicente quiser se manifestar, também tá valendo darei igual destaque ao que ele disser.

Caro fidalgo Vicente, a chuva lava a calçada, a bicicleta substitui o carro… Para que se estressar?
Quem sabe você ainda não terá a sorte de ver nascer na porta da sua casa um pé de maracujá. Faça com ele um bom suco, se acalme que eu te convido para um sarau de poesia.
Façamos um brinde: Tim, tim!!
Cláudia

Em tempo, Cláudia é minha namorada.  Mas, como deu pra perceber, minha opinião está muito mais em consonância com as palavras objetivas do Vicente.  Aliás, nem tinha me lembrado do aspecto banheiro/não banheiro.  Já não era muito fã da coisa.  Agora, então…

11 pensou em “Transtornos e Delícias das Feiras Livres de São Paulo

  1. A feira é livre. O choro também.
    No pacaembu é na praça e não atrapalha as garagens nem traz muitos transtornos aos vizinhos. Em algumas ruas o negócio é bravo e realmente atrapalha. Ai temos de observar quem chegou primeiro, se a feira ou quem reclama. Se a feira já existia há muito tempo, antes dos que reclamam ai não faz sentido,pois ao comprar ou construir a casa ou o prédio de apartamentos a pessoa já sabia que teria de lidar coma feira vez ou outra.

  2. Estou com a Claudia. O pessoal vai ficando velho e consequentemente mais rabugento e reclamão. Ao invés de prestar atenção nos pepinos e abacaxis o Vicente deveria pensar mais nas uvas e rosas e relaxar. Do limão pode-se fazer uma tremenda cara feia ou se fazer uma limonada ou até uma caipirinha.

  3. Ver-o-peso, Mercado Modelo, CEAGESP, Mercadão….
    Esses locais de compra representam muito mais do que simplesmente um supermercado.
    Variedade de produtos, preços interessantes, alta qualidade, curiosidades e até performances.
    Tem gente que vai à feira não para comprar mas para se divertir primeiramente e depois quem sabe para comer um pastel ou tomar uma água de coco.
    É uma tradição que devemos preservar.

    1. ola!!! pessoal voces nao sabem o prabalho q o feirante tem. o seu cotidiano , tenha um diqa de feirante e todas relamasoes serao retiradas todos erros serao perdoados, todas critias serao absorvidas.

  4. Caro Paulo Mayr!!!!!

    Bom duelo cultural entre a internauta Cláudia e o Vicente,eu não dei opinião antes,para observar a seguência de diálogos dos dois,acredito que para isso que existe o boca.Eu só vou em feira livre em último caso e observo sempre que os feirantes continuam a não obedecer os horários do término da feira e a limpeza é a de sempre:de má qualidade.

  5. Olha!!! A unica coisa que eu posso comentar eh (desculpe, o meu teclado eh em ingles!!!) que essa Claudia eh uma tremenda de uma trouxa. Achar a feira livre incrivel, linda e poetica eh um pouco demais, neh ? Queria ver mesmo o povo mijando e cagando na sua calcada!!! Bloqueando o caminho do SEU carrinho. Dai sim queria ver vc achar MARAVILHOSO!!! Acorda bonita!!!

  6. Na Rua Baluarte, a partir das 3:00 h, ja tem caminhão descarregando barracas e produtos, com grande barulho bem em frente a um prédio. As 15:00 h, ainda tem barraca desmontada e caixas aguardando o transporte. Seujeira até 17:00 h. FISCALIZAÇÃO ???? Qual o orgão que fiscaliza o bloqueio das ruas, impedindo cirulação de veículos nesse período ?

  7. Feira livre é inconstitucional , poi me tira o direito de ir e vir
    Gostaria de saber dessa dondoca se ela mora em rua de
    feira , pois odia que ela nescessitar de um socorro na hora
    da feira como ela vai poder sair com seu carro ou no caso
    um caminhão do corpo de bombeiros como jà aconteceu
    aqui na minha rua

    1. eu tenho certeza de que quando vc nasceu ja existia a feira livre que e tradiçao no mundo todo porque vc nao tenta se adaptar se nao vc pode ir para outro planeta ou se preucupar se o governo esta dando educaçao saude para a populaçao quem reclama das feiras e quem nao tem o que fazer sendo que tem tanta coisa mais importante para se preucupar hipocritas!!!
      +++++

      Galasso:

      Você diz que tem tanta coisa mais importante para se preocupar. Por que é, então, que vc não só se deu ao trabalho de ler como também de comentar???

      Sinceramente, não entendi.

      Abraços

      Paulo

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